terça-feira, 18 de abril de 2017

MANUAL DE CONDUTA DOS PRÍNCIPES MAIAS



INTRODUÇÃO:

Em todas as doutrinas e pensamentos religiosos o princípio hierárquico e organizacional está sempre presente e em nossa doutrina não poderia ser diferente.
Através da Clarividente Neiva Chaves Zelaya, todo um sistema doutrinário ritualístico foi concebido através de sua mediunidade. Paulatina e gradativamente a doutrina com seus aparatos físicos e abstratos foram sendo agregados para formar um todo, um sistema único, cujo objetivo é a cura desobsessiva ou cura espiritual.

Esta jornada da Clarividente começou na década de cinquenta quando do despertar de sua mediunidade na Cidade Livre do Núcleo Bandeirante. De lá até sua chegada ao Vale do Amanhecer, um local aos arredores da cidade satélite de Planaltina DF, foram muitos acontecimentos até que na década de setenta, mais precisamente por volta de 1976 com a criação do Mestrado, a espiritualidade começa a implantar na Terra e na Corrente Indiana do Espaço as Falanges Missionárias, grupos de Mestres e Ninfas cujo objetivo é servir ao Mestrado e consecutivamente os Adjuntos que em 1978 começaria a formação do povo e logo depois do continente.

A necessidade do surgimento das Falanges Missionárias deu-se em virtude dos novos rituais e consagrações que estariam surgindo. A primeira falange a nascer foi a falange de Nytiamas e em 1982 Tia Neiva Cria a Falange de Príncipes Maias.

Este manual visa contar a história do surgimento da falange de Príncipes Maias assim como, detalhes de sua indumentária, os rituais com sua participação e que possam auxiliar a todos os seus missionários no cumprimento de sua missão.

Gilmar
Primeiro Príncipe Maia dos templos do Amanhecer
Adjunto Adelano Koatay 108 Arcanos Rama 2000

HISTÓRICO DE SEU SURGIMENTO
            
Estava ocorrendo um casamento no templo e os Mestres luas José Carlos e o Mestre Itamar Maia estavam participando desse ritual. Tia Neiva pede ao Mestre José Carlos para que fosse vê-la. Três meses depois, ele a procura. Nessa ocasião ela diz que ele iria começar uma falange, conta uma história relacionada com ciganos e então nasce ali a Falange de Príncipes Maias.
            
No início a falange era formada por Ajanâs, não havia a presença do Doutrinador. Os rituais que participavam era somente o casamento. Também nesta época num trabalho de unificação Tia Neiva solicita ao Adjunto Yuricy Mestre Edelves que ajude o Mestre José Carlos a conduzir a falange de Príncipes Maias.

Em 1984 o então jovem Gilberto Zelaya leva o canto dos Príncipes Maias ao mestre Wilson e este entrega aos missionários da falange.

Em 1985 o Mestre Wilson Paulino assume a direção oficiosa da falange e numa ação ousada conduz o Mestre José Eudes até a presença de Tia Neiva. A partir deste momento o Príncipe Maia doutrinador passa então a ser incorporado a falange. Após o advento da presença do Doutrinador na falange, o Mestre Wilson Paulino solicita a um Príncipe que emita na chama da vida ao lado de uma Grega missionária. Nessa época o Mestre João José, coordenador da recepção da escalada, vai até a Tia Neiva e narra o fato. A resposta de Tia Neiva foi: Bom meu filho se o Príncipe já fez a emissão. Graças a Deus!

Com o desencarne de Tia Neiva em 1985, o Mestre José Carlos então Primeiro Príncipe Maia vai para o Rio de Janeiro. Assume oficialmente a falange como regente o Mestre Ajanã Wilson Paulino. A falange cresce rapidamente, começa a chegar aos Templos do Amanhecer.

Em 1985 Os Príncipes Maia começam sua participação no trabalho de manutenção nos quadrantes.

Em 1986 precisamente no dia 15 de novembro data do primeiro ano de desencarne de Tia Neiva, por orientação dos Mestres Wilson Paulino, Joãozinho, Apolino, José Eudes e outros Príncipes vão para a estrela candente pela primeira vez. São cinquenta e quatro Príncipes junto com ninfas de várias falanges missionárias. Nessa mesma época surge da mesma forma o trabalho de Abatá com a participação dos Príncipes Maias aos domingos.

Com ausência do Primeiro Príncipe Maia, o Adjunto Yuricy passou  nomear regentes para a falange.

Os Mestres Devas solicitam ao Adjunto Yuricy que indique um Primeiro Príncipe para a falange. Ela escolhe dois Mestres para a posterior seriam designado Primeiro Príncipe Maia. O Mestre José Eudes (Doutrinador), o Mestre José Soares (Ajanã) e logo depois o Mestre Gilmar Moreira (Ajanã).

Foi consagrado então o Mestre Gilmar Moreira Santos pelos quatro Trinos Presidentes logo depois como Primeiro Príncipe Maia desse Amanhecer.

Nos meados de 1987 um grupo de Príncipes Maias vão a uma benção de Pai Seta Branca no templo do Muyatã do Amanhecer em Planaltina-GO. A pedido do Mestre Gilmar, então Primeiro príncipe Maia, Mestre Paulino, coordenador da benção de Pai Seta Branca nos Templos do Amanhecer convida o Mentor espiritual da falange.

Incorporam sete Príncipes entre eles; Ariane, Zanais etc.. Numa outra incorporação o Príncipe Ariane incorpora simultaneamente em sete Ajanãs de uma só vez.

A partir dessa data o PRINCIPE ARIANE, passa ser para os Príncipes Maias seu Mentor espiritual mais próximo.

A medida que a falange foi crescendo o Adjunto Yuricy mestre Edelves foi implementando sua força doutrinária e sua disciplina a esses missionários, e dessa forma, os Príncipes Maias adquiriam respeito do corpo mediúnico.

Também nessa época poucos missionários Príncipes Maias faziam o canto do Cavaleiro especial, pois somente era entregue ao missionário Príncipe o canto do da falange, este fazia mesmo estando de jaguar nos rituais que não havia a necessidade de colocar a indumentária da falange.

Também participavam do trabalho de Abatá e da estrela com outras ninfas e de prisioneiros.  Mas também, logo depois Mestre Edelves passou a exigir que o ritual de Abatá e a estrela candente mensal deveriam ser realizados somente com Príncipes Maias e Ninfas Yuricys.

Na década de noventa o Mestre Gilmar assume a mediunidade de Doutrinador, logo depois o Trino Arakén Mestre Nestor Sabatovick o solicita para ser Instrutor de centúria. Assume a falange de Príncipes Maias o mestre João Gonçalves (Ajanã).

Em 2011 o Trino Presidente Triada Ajarã determina que o Mestre Gilmar Adjunto Adelano assuma a condição de Primeiro Príncipe Maia dos templos do Amanhecer.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA INDUMENTÁRIA

Tia Neiva quando criou as Falanges Missionarias foi com o intuito de servir ao mestrado na execução de rituais cabalísticos.

Cada Falange tem sua indumentária própria, seus rituais, cantos, e trabalhos específicos os quais esses missionários são de capital importância pois representam um povo espiritual e esse, traz sua herança transcendental que além de se reajustar no processo cármico, contribui para o perfeito funcionamento na cura desobsessiva.

Como toda falange missionária, os Príncipes Maias têm seus rituais específicos e neles tem por obrigatoriedade utilizar sua indumentária. Mas existem outros rituais em que os mesmos não sendo obrigatório a utilização de sua indumentária podem participar obedecendo algumas considerações.

Não deverá o Príncipe Maia usar a indumentária quando no ritual o mesmo estiver no comando, representando os cavaleiros lanças, e também Ministro, assim como na incorporação de Pai Seta Branca no Oráculo de Simiromba.
Ex: Na estrela sublimação os Ajanãs representam vários ministros, nessa ocasião ele é o cavaleiro verde, por conseguinte fará o canto especifico na representavidade do ministro.
Se o Príncipe Maia for trino solitário Juremá ou Iramár, quando estiver em um Abatá de missionárias não deverá usar a indumentária de Príncipe Maia, pois o mesmo ali naquele ritual representa o Trino solitário.

Quando se está de indumentária os participantes de Falange Missionária representam a Falange Missionária e estão sob as condições que regem a falange, portanto, servem sua falange missionária. Quando estão com a indumentária de Jaguar, estão trabalhando na individualidade. A indumentária dos Príncipes Maias não deve ser usada em hipótese alguma sem a capa.

A palavra Maia da Falange de Príncipes deve ser escrita com “I” e não com “Y”, o Y é de origem espanhola e uma denominação das tribos Mayas existentes em toda a América central. Na tradição Hindu significa Ilusão.

O CANTO DOS PRÍNCIPES MAIAS

O canto da Falange Missionária é o registro de sua procedência é o relato cármico, transcendental de um grupo de espíritos que esteve juntos em várias encarnações, o canto registra  sua história, a descrição por onde passou, e suas jornadas , seu compromisso hoje com a humanidade e sua necessidade da reparação de suas metas cármicas.

O Canto dos Príncipes Maias, fala do ponto de partida Esparta, sua luta e batalha na Planície do Peloponeso, a promessa até Belém de Judá no auxílio ao lado de Jesus, da península de Iucatã quando tinham o poder de se transportarem, unindo as tribos Maias num só pensamento numa só evolução.

Talvez haja ai a referência que Tia Neiva fala em sua Carta da Terra dos homens pássaros, a desintegração dos Maias nas noites de lua cheia. E num salto no tempo no compromisso na Corrente Indiana do Espaço, “pelo Pai Seta Branca estou aqui”, quando esse missionário traz sobre a força dos povos da cultura do sol! E diante do grande poder que tinham na manipulação das forças espirituais e o perigo na manipulação dos mesmos onde o orgulho e a força dessas heranças têm um papel muito forte, Tia Neiva coloca uma frase que tenta conscientizar esses missionários de sua missão e sua responsabilidade doutrinária que diz assim “Obedeço e obedecerei às leis que me regem deste amanhecer!”.
Afilhados de Koatay 108 Minha Clarividente em Cristo Jesus!

Quando na chegada da representatividade dos Maias na doutrina, esses espíritos não desejam estar ligados a nenhuma condição hierárquica, no que foi prontamente negado pelos mentores executivos da doutrina. Por essa razão Tia Neiva os colocou como afilhados, ou seja, tornou-se Madrinha, como uma responsável direta na implantação e condução dos Missionários Príncipes Maias.

SEGUE ABAIXO O CANTO DOS PRÍNCIPES MAIAS

Oh Jesus!
Esta é a hora precisa de minha vida.
Teu filho te quer falar.
Eu sou aquele cavaleiro das cordilheiras
Que desceu para enfrentar o mundo
Que se destinava a estrela testemunha
Que unia as tribos num só pensamento
Numa só evolução
Eu sou um espírito espartano
Eu vi a luz da verdade
Porem…
Fui aquele que fracassou
Em vez da luz
Triste percorri os caminhos
Fracassei por não saber amar
E nesta bendita hora Jesus!
Só tu poderás me dar a paz!
Quero gritar ao mundo inteiro
No calor dessa doutrina!
Salve Deus Jesus querido!
Tenho a força bendita deste amanhecer
Pelo Pai Seta Branca estou aqui
Obedeço e obedecerei
As leis que me regem deste Amanhecer
Sou Maia e parto com -0- em Cristo Jesus!

HISTÓRICO TRANSCENDENTAL:

Tia Neiva não deixou qualquer informação oficial da falange por escrito, os relatos surgidos foram coletados por Mestres que estiveram ao seu lado.

As cartas “A terra dos Homens pássaros” e “Os Maya de Yucatan” falam da civilização Maia e não de Príncipes Maias.

Todo Jaguar esteve encarnado na Península de Yucatã, portanto pré supõe que tenham sido Mayas. Mas isto não quer dizer que são Príncipes Maias. Há um consenso que os príncipes Maias ocuparam postos de relevada importância na civilização Maya.

Contam um fato que a Clarividente contou que pelo fato dos Príncipes Maias terem uma transcendência bastante pesada, foi necessário que ela fosse a Madrinha da Falange. Outro fato era que os Príncipes Maias não queriam estar ligados aqui na terra a nenhum adjunto, no que foi negado pelo Pai Seta Branca, a solução encontrada foi colocar no canto “Obedeço e obedecerei às leis que me regem deste Amanhecer”.

Sabemos que o transcendente do Jaguar é basicamente o mesmo, independente de falange missionária ou qualquer posicionamento na doutrina, mas também de fontes de pessoas que ouviram da Clarividente, e nos resta simplesmente narrar esses fatos, lembrando sempre que é levado em conta a idoneidade do Jaguar e sua honestidade: Também fala-se que os Príncipes tiveram uma triste passagem na França, época da revolução francesa, junto ao cacique Montezuma nas américas. Assim como o episódio da desintegração das Amacês no século VI da era Cristã, cuja participação de Numara foi de importância capital.

INDUMENTÁRIA:

A indumentária da Falange de Príncipes Maias não importando a classificação de seus componentes é composta de Capa forrada.


CAMISA

A simbologia quanto a forma e cor da Camisa dos Príncipes Maias lembram as tribos ciganas russas, principalmente os Katchmoshes.

Ela  é feita de tecido Cetim Amarelo ouro queimado,  os bordados nos punhos serão de fundo preto com desenhos em Dourado , com formas em losango tanto para Doutrinadores quanto Aparás.

CINTO:

O cinto a altura dos rins simboliza o iniciado, o ungido.
Ele é de Cetim vermelho, com duas pontas; uma a altura dos Joelhos e outra 15 cm acima.

CAPAS:

DOUTRINADORES

A partir do momento em que for definido a mediunidade a capa do Doutrinador será forrada.

Depois que o mesmo atingir a classificação de Rama 2000, forrada de verde.

Observação importante: Ele só poderá usar a capa forrada antes da centúria estando de Príncipe Maia. Se o Príncipe Maia for emplacado, iniciado, ou elevado  se for usar sua indumentária a de Jaguar deverá usar a capa correspondente a sua classificação, ou seja sem forro.

AJANÃS:

Da mesma forma como se procede com o Doutrinador, o Ajanã deverá usar capa forrada.  Após a centúria poderá usar o bordado do 5º Yurê. Também quando não estiver com a Indumentária da Falange, deverá usar capa corresponde a sua classificação mediúnica.

REGENTES PRÍNCIPES MAIAS:

O Regente Príncipe Maia nos Templos do Amanhecer é o representante do Primeiro Príncipe Maia nos templos do Amanhecer  e sua função é coordenar os componentes da falange no templo auxiliando os Mestres Príncipes na aplicação de rituais e condutas da falange

Sua indicação é única e exclusiva de competência do Adjunto Presidente.
Os Regentes Príncipes Maias dos templos do Amanhecer que seguem a orientação do Trino Presidente Triada Ajarã Mestre Gilberto Zelaya NÃO SEGUIRÃO AS ORIENTAÇÕES DO TEMPLO MÃE.

REGENTE PRÍNCIPE MAIA NOS TEMPLOS DO AMANHECER

Em função do grande número de templos do Amanhecer, com a autorização do Trino Ajarã foi criado esse Mestre, sua atividade é levar as informações que partem tanto dos dirigentes da doutrina quanto do Primeiro Príncipe Maia nos templos do Amanhecer.

Este Mestre, cuja função é auxiliar na coordenação de uma região, visa levar as informações e auxiliar o Regente Príncipe local em suas atividades doutrinárias.
Este Mestre deverá ser indicado pelo Primeiro Príncipe Maia dos Templos do Amanhecer e acordado pelo Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya.

RITUAIS SOB A RESPONSABILIDADE DOS PRÍNCIPES MAIAS

CASAMENTO

Para o ritual do casamento é necessário que haja pelos menos quatros Príncipes Maias, se possível dois Ajanãs e dois Doutrinadores.
Um Príncipe Doutrinador se posicionará no Aledá para realizar o ritual da bandeja da espada.

Um Missionário Príncipe Maia Ajanã se posicionará no Aledá para realizar a bandeja do sal e perfume e vinho.

Os demais missionários independente de sua mediunidade farão parte da corte do noivo.
É recomendável que os missionários observem a lei da criança e do adolescente quanto a participação desse ritual em função do horário.

O Casamento ou matrimonio na Doutrina do Amanhecer é uma benção para os Noivos que acontece sob a ação de várias forças espirituais e com a presença de uma entidade chamada Acapu. A primeira parte desse ritual é realizada na parte evangélica onde o simbolismo está bastante presente.

A jornada significa a caminhada pelo homem em busca de sua alma gêmea e nesse processo ele passa por vários estágios. A entrada no templo é a busca pelo sagrado, onde ao passar pelo Pai Seta Branca e pelo Cristo é necessidade de divinização, a Pira é o símbolo da fogueira das antigas tribos ciganas. A espada o dote que é oferecido a noiva, o vinho a consagração desse momento, as Pitonizas comunicam a intenção da união e a formação de uma nova família e por fim o Mestre Acapu abençoa aquela união.

Ritual:

1-Após a presença do Mestre Sacramento e das Profetizas, os Missionários Príncipes Maias se posicionarão no Aledá, o Ajanã a direita da Profetiza, e o Doutrinador a sua esquerda. Junto as demais missionárias que também se posicionarão no Aledá.

2-Os Príncipes Maias que farão a corte do Noivo se posicionarão a frente do mesmo.

3-Após a jornada os príncipes Maias que estiverem na corte se posicionarão no mesmo local de recepção de escalada, ou seja, atrás da mesa evangélica, ficando até o termino do ritual da invocação das Profetizas do Casamento.

4-A Profetizará solicitará a presença do Príncipe Ajanã com a bandeja do vinho, antes de entregar a bandeja, fará um cumprimento a profetiza com a bandeja num movimento suave de elevação e baixando também suavemente a cabeça.
Após a Profetiza concluir seu ritual com a bandeja, devolverá ao Príncipe Ajanã e este no centro de Aledá elevará bandeja em direção a elipse no centro da mesa evangélica.

5-Da mesma forma o Príncipe Doutrinador fará o mesmo procedimento com a bandeja da espada.

6-Enquanto o Príncipe Doutrinador se dirigir até o centro do  Aledá e fizer seu cumprimento a Profetiza e sua reverência, o Ajanã deverá estar fazendo sua reverencia diante do Aledá em sincronia com o Príncipe Doutrinador.

7-Após a reverencia os missionários Príncipes Maias se posicionarão a esquerda  do Aledá e aguardarão a corte que conduz a noiva.

8-Após a chegada da corte com a Noiva, Os Missionários Príncipes Maias se posicionarão a sua frente e se dirigirão  onde está o noivo.

9-Após ser servido sal e perfume e vinho aos Noivos, o Príncipe Maia Doutrinador oferecerá a espada ao Noivo.

10-Os dois Missionários Príncipes Maias voltarão a frente dos Noivos até o Aledá, ocupando seu lugar onde antes estavam no inicio do ritual.

11- O Príncipe Maia Doutrinador aguardará a devolução da espada pela Profetiza.

12-Os Príncipes Maias que estão na corte do Noivo, se integrarão a corte única que irá conduzir os noivos no  oráculo da cruz do caminho ou um local pré-determinado para esse o ritual da benção do Mestre Acapu , que ficarão de honra e guarda até o termino desse ritual

13- Após a profetiza descer do Aledá, os Príncipes Maia Ajanã Doutrinador seguirão com as bandejas a frente das mesmas e do Mestre Sacramento até o Oráculo da cruz do caminho.

14-Todos os Príncipes Maias presentes ao ritual, ficarão de honra e guarda durante a incorporação de Mestre Acapu.

Obs: Caso seja servido o vinho após a incorporação de Mestre Acapu, os mesmos poderão se servir.

ENTREGA DE ENERGIAS DA ESTRELA CANDENTE

Para a participação do Príncipe Maia na corte da estrela candente é necessário que o mesmo tenha indumentária da falange.
Para a representação da falange na Chama da Vida é necessário que o missionário tenha emissão e canto.

1-Os missionários se reúnem no castelo de silencio.

2-Se colocam a frente da Yuricy e se dirigem para o Turigano onde se servirão de sal e perfume.

3-Após a emissão do Mago ele sobe até a chama da vida ao lado da Missionária Grega e faz sua emissão e canto.

4-Após a abertura da corrente o Príncipe se posicionará a frente da Yuricy, se houver mais de um Príncipe Maia na corte poderão ficar nos dois lados da via sagrada.

5-Logo após farão o cruzamento na Pira e se posicionando atrás da mesa evangélica até que  todos mestres conclua o cruzamento na parte evangélica.

6-No termino do ritual farão o mesmo caminho do inicio do ritual chegando ao Turigano se posicionam aguardando que o Mago apague a Chama da Vida.

Obs: Deverá ser observado a recomendação da legislação referente a presença de jovens e adolescente quanto a permanência no templo em virtude do horário.
Se houver somente um Príncipe Maia na corte, este fará o percurso do ritual só, sempre à frente da Yuricy.
Se ele estiver só não fará o cruzamento na Pira com a Yuricy.
Não é função do Príncipe Maia nesse ritual ensinar os mestres a fazerem o ritual, essa competência será de responsabilidade de outros mestres.

ESTRELA DE ASPIRANTES

O ritual de Estrela de Aspirantes é destinado aos Mestres que estão a caminho da iniciação Dharman-Oxinto. Como é um ritual cabalístico necessita de uma corte a qual é formada pelas falanges missionárias. Os Príncipes Maias compõem esse ritual, não há exigência de classificação para a participação neste ritual.

Ele é composto dos Príncipes Maias que irão acompanhar a corte e também do missionário que fará sua emissão e canto na chama da vida.
Ritual:

1-Os Príncipes Maias partirão do mesmo local onde é formado a corte para servir o ritual da estrela.

2-O posicionamento dos Príncipes Maias neste ritual é atrás dos missionários Magos.

3- No Momento em que houver a elevação do sofredor no ritual da estrela os Príncipes Doutrinadores que estiverem no ritual não deverá fazer a elevação.

4-Dirigindo-se ao Turigano o Mestre escalado para subir a chama o fará com a missionária Grega(se houver), ou com a missionária Maia.

5-Depois que fizer sua emissão e canto o Príncipe Maia se posicionará na via sagrada à frente da Ninfa Yuricy. Se houver dois Príncipes ficará um de cada lado da via sagrada. Se forem de mediunidades diferentes o Príncipe Doutrinador ficará do lado direito da via sagrada, no mesmo sentido da entrega de energias dos doutrinadores que estão no ritual.

Observação importante: Em qualquer ritual seja Estrela Candente, Aspirante e quadrante mesmo estando um Yuricy presente, o Príncipe Maia representará a Falange de Príncipes Maias, não havendo necessidade de estar ao lado de uma Yuricy.

No ritual da corte na via Sagrada se houver príncipes de mediunidades diferentes por um questão de posicionamento poderão ficar um de cada lado. Se houver apenas um Príncipe, não há um posicionamento definido que ele deve ficar, pois sua condição como representante da Falange não implica na condição mediúnica.

O Mestre ou Ninfa deverá ficar de pé somente quando seu Adjunto ou o representante de sua falange faça sua emissão e canto.

RITUAL DO QUADRANTE

O trabalho de manutenção dos quadrantes é um ritual que se realiza todos os dias entre a 2º a 3º consagração da Estrela candente. É um trabalho que manipula forças para o universo. Cada dia da semana é dedicado a uma Princesa, esse ritual lembra a avenida dos mortos em na antiga capital mexicana chamada Teotihuacán e se chama Avenida dos mortos, aqui esse ritual é direcionado para a cura de encarnados e desencarnados.

O príncipe Maia deverá estar escalado para emissão e canto naquele dia de trabalho. O quadrante é um trabalho que ativa a força mediúnica para o universo,
Neste trabalho o Príncipe Maia que irá participar deverá ser elevado no mínimo

Ritual:

1-Após fazer sua emissão e canto na cabine do comando ele aguardará que todas as missionárias escaladas para aquele dia façam sua emissão e canto.

2-O Príncipe Maia descerá a rampa da cabine do comando a frente da Ninfa Yuricy e vai se dirigir até a Cabala de Delfos.

3-O Príncipe Maia ficará ao lado da Ninfa Yuricy, se houver dois missionários ficará um de um lado e outro do outro.

4-O Príncipe Maia aguardará que todos os missionários recebam a missão dada pelo Comandante do Quadrante.

5-Após o Comandante dar a missão aos Mestres, o Príncipe Maia se colocará a frente da Ninfa Yuricy e tomar o Sal e perfume na entrada do portão da Unificação.

6-Na lança de Iemanjá O Príncipe Maia tomará o vinho só, se houver mais de um Príncipe Maia na corte do quadrante poderão tomar o vinho juntos.

7- Após realizar o ritual na lança o Príncipe Maia irá se dirigir ao quadrante da Princesa do dia. Ficará ao lado da Ninfa do comandante do quadrante. Se for Um Príncipe Sol este poderá tomar o passe com a ninfa do Comandante do quadrante. Se for um Príncipe Lua poderá incorporar o povo de Cachoeiras.

8-Terminado o ritual ele sempre à frente da Ninfa Yuricy se dirigirá a pirâmide para o encerramento do trabalho de quadrante.

9-A entrega de energia do Príncipe Maia escalado para o quadrante se fará na corte do quadrante. Seu posicionamento é sempre a frente da Ninfa Yuricy sol.

10-No Aledá ele também fará a reverencia com a espada.

11- Quando terminar a entrega de energias ele se integrará a corte da Recepção da escalada junto com o Príncipe Maia escalado para aquele ritual.

BENÇÃO DE PAI SETA BRANCA

Pai Seta Branca é o Mentor espiritual da Doutrina do Amanhecer, na década de cinquenta se apresenta como o Cacique da Lança Branca ou Cacique Tupinambás e incorporava em pé na ainda Irmã Neiva e mancando. Dizia ter sido picado por uma serpente quando estava encarnado nos arredores de Cuzco no Peru. Sua língua natural era o Quéchua, sua tribo Inca formada por vários guerreiros e seu nome é uma menção em que em nenhuma de suas contendas houve uma só gota de sangue derramada. Fala-se hoje, embora não foi confirmada pela Clarividente, que era chamado de Cinti Rocca, ou Seta Branca.

Tia Neiva instituiu a Benção de Pai Seta Branca, onde todo primeiro domingo do mês nosso Mentor junto com a sua corte nos dá a honra de sua presença. Pai Seta Branca incorpora em uma Ninfa devidamente preparada para esse ritual, e junto com ele se desloca outra corte composta várias entidades. Nesse ritual que hoje só acontece no Templo Mãe, dois Ministros do Reino Central incorporam junto com o Pai Seta Branca e dois Príncipes Maias ficam de honra e guarda, e também se revezam no mesmo tempo da incorporação de Pai Seta Branca. Para esse ritual um Ajanã e um Doutrinador sobem no Aledá e permanecem ao lado dos Ministros.

Neste ritual o Príncipe Maia ficará de honra e guarda durante a incorporação de Pai Seta Branca.

Ritual:

1-Os Príncipes Maias se reunirão no Turigano de lá partem na jornada a frente   dos Mestres Ajanãs. Fazem a jornada e os dois Príncipes que farão a honra e guarda do início do ritual já ficam no Aledá.

2-Um coordenador previamente designado organizara o revezamento dos Príncipes que Farão a honra e guarda do ritual.

3-A medida que for trocada a Ninfa que incorpora o Pai Seta Branca fará se também a substituição dos dois Mestre Príncipes

4-O Príncipe Lua subirá primeiro no Aledá durante o revezamento, pois ele estará no lado  esquerdo de Pai Seta Branca se encontra  manifestado.

5-Do outro lado após descerem a Ninfa e Sol e o Ajanã que  estará incorporando  o Ministro que é o lado direito de Pai Seta Branca subirá o Príncipe Doutrinador.

6-Para melhor organização, os Príncipes que não ficarem para o encerramento do ritual tomarão a Benção do Pai quando forem embora.

TRABALHO DE PAJÉ

Para esse ritual obedecerá aos mesmos procedimentos para as outras Falanges Missionárias em todos os aspectos : Idade, obediências leis da criança e adolescente etc.

Observações finais:

A Falange Missionária de Príncipes Maias é similar às outras falanges do mestrado, as diferenças são em relação ao procedimento aos rituais específicos com participação da falange.

Não há Abatá ou Estrela Candente de Príncipes Maias, no caso de Abatá há Abatás de Falanges Missionárias, em que a participação é de somente das missionárias escaladas para aquele dia. Portanto, há Abatá e Estrela Candente com a participação da Falange Missionária de Príncipes Maias.

Não há nenhuma informação oficial por parte da Clarividente sobre transcendente dos componentes da Falange Missionária no que diz respeito a opção sexual.

Os Príncipes Maias tem seus Adjuntos de Origem, mas, são missionários do Adjunto Yuricy (Tia Neiva 1985).

Os Príncipes não são obrigados a trabalharem somente com as Ninfas Yuricys, seu compromisso é com sua Ninfa seja de que Falange for, muito embora, sabe-se que trabalhar com as ninfas Yuricys é um grande privilégio por sua formação e seriedade doutrinaria.
Em hipótese nenhuma o Missionário Príncipe Maia deverá usar indumentária sem sua capa.

Segundo orientação do Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya, não haverá Príncipe Maia Arcano.

As restrições para ser um Príncipe Maia são:

Ser Arcanos!
Ser Presidente de templo.
Vice Presidente de templo.
Adjunto de apoio de Falange Missionária.

Este manual contém 19  páginas, as quais somente poderão receber alteração pelo Primeiro príncipe Maia dos templos do Amanhecer, e do Trino Ajarã Mestre Gilberto Zelaya.

1º Príncipe Maia dos Templos do Amanhecer
Cidade Osfaya, Junho 2012.


fonte: www.salvedeus.com.br

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