sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A DOR


UM ESTUDO SOBRE A DOR

Primeiramente vamos definir a palavra dor. De acordo com o Dicionário Aurélio, dor pode ser uma sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais, pode ser um sofrimento moral, mágoa, pesar ou aflição, e por fim dor pode ser sinônimo de dó, compaixão e condolência. Com base no Wikipédia, a dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.

Existem aspectos para a dor. A dor física é aquela que surge de um ferimento ou de uma doença, funcionando como um alarme de que há algo errado no funcionamento do corpo; se não existisse a dor, provavelmente não sobreviveríamos, porém, esta dor física afeta a pessoa como um todo. A dor moral é aquela que advém do sofrimento, da emoção. A dor espiritual surge da perda de significado, sentido e esperança, ela é reconhecida quando dizemos que “dói a alma”.  O aconselhamento espiritual é uma das necessidades mais solicitadas pelos que estão morrendo e por seus familiares. Claro que estes três aspectos interrelacionam-se e nem sempre é fácil distinguir um do outro.
Todas as pessoas consideradas normais têm horror à dor física.  Mas a dor se impõe ao homem como um instrumento necessário para que ele possa compreender e observar a lei da autopreservação.  Quando a dor é maior do que conseguimos suportar, simplesmente caímos em estado inconsciente.

Um aspecto importante da dor é o aspecto mental, pois a maioria das dores físicas é exagerada pela nossa reação mental a elas. Muitas vezes, em um acidente, os pais, preocupados em amparar e proteger seus filhos, não sentem a dor de um ferimento, porém assim que suas emoções se acalmam, percebem o ferimento e sentem dor. Muitas vezes eles dizem nem terem tido tempo para pensar nisso.

Um espírito já desencarnado pode acreditar estar sentindo dor, pois sua mente ainda mantém a percepção desta dor. Ele não sente uma dor física, pois esta dor é inerente ao corpo, que já não existe mais, mas por estar muito apegado à matéria e acreditar que possui um corpo, sua mente “percebe” a dor.

Desde o século passado, a ciência já conhece quais os neurônios envolvidos na percepção da dor, mas o mais importante é o processo mental que irá interpretar esta dor. Ou seja, a forma como é expressa esta dor está fortemente ligada à cultura, à personalidade, às experiências anteriores, à memória e ao ambiente do indivíduo. Desta forma, podemos concluir que a dor é um processo mental interpretativo, não passa de uma opinião pessoal. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo, mas sempre é desagradável, e, portanto, representa uma experiência emocional. Estamos diante de um fenômeno dual, de um lado a percepção da sensação e de outro a resposta emocional do indivíduo a ela.  Assim, nem sempre quem está sentindo dor está sofrendo. O sofrimento é uma questão subjetiva e está mais ligado à moral da pessoa. Nem toda dor leva ao sofrimento e nem todo sofrimento requer a presença de dor física. A dor sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata.
Muitas vezes esta dor, que no plano biológico é como uma advertência de utilidade incontestável, repercute na vida psicológica do indivíduo, extrapolando esta utilidade biológica e dependendo da sua intensidade poderá assumir dimensões tais que gerariam um desejo de se eliminar a própria vida. Na verdade, não é uma verdadeira vontade de eliminar a vida, mas um desejo de pôr fim a uma dor interpretada como intolerável.

A Psicologia já vem afirmando algo nesta direção; diz esta ciência que dar significado à condição sofrida frequentemente reduz ou mesmo elimina o sofrimento a ela associado. A transcendência seria provavelmente a forma mais poderosa na qual alguém pode ter sua integridade restaurada.

Desde que renascemos, até a desencarnação, estamos sempre diante da dor e do sofrimento. A Doutrina Espírita não faz apologia da dor, apenas nos esclarece o porquê da dor.



A dor é um dos mais importantes fatores negativos de nossa existência, estado emocional derivado da ação direta de forças negativas ou do bloqueio de vibrações positivas.

Temos dor, isto é, sofremos, quando recebemos os impactos de ações negativas, que nos ferem no físico, no psíquico ou no espiritual.

A dor física é reflexa e automática, e procuramos eliminar a sua causa ou impedi-la de agir. A dor psíquica ou moral, causada por conflitos ou atentados contra a integridade psicológica do “eu”, desencadeia mecanismos defensivos ou produz estados de infelicidade e frustrações.

Uma relação importante, da qual devemos nos conscientizar, é dor/sentimento.

Para as dores físicas, temos os anestésicos que a Ciência criou, usados de conformidade com cada situação e variando de indivíduo para indivíduo.

Como a dor é registrada no sistema nervoso consciente, há casos em que é eliminada por autossugestão mental ou por fatores energéticos - como hipnose e acupuntura, sendo desnecessária a utilização de produtos químico-farmacêuticos.

Já a dor psíquica ou psicológica tem um mecanismo mais sutil, e vai depender muito do nível consciencional e do padrão vibratório de quem a sofre. Esse sofrimento varia, de um ser para outro, e quanto mais elevadas suas vibrações, menor será o sofrimento em relação a uma grande dor.

Um importante fator é o egoísmo, pois, quanto mais preocupado consigo mesmo, com sua personalidade, o Homem aumenta seu sofrimento e se torna mais sensível às dores.


A dor faz o Homem sofrer, o sofrimento faz o Homem pensar, o pensamento faz o Homem ampliar sua consciência, pela conscientização o Homem aumenta sua sabedoria, pela sabedoria o Homem encontra Deus!

fonte: espiritismo.net e observações tumarã

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