Mensagem de Bezerra de Menezes, extraída no Livro
“Herdeiros do Novo Mundo” ditado pelo Espírito Lucius através da psicografia do
médium André Luiz Ruiz, recebida em 30 de julho de 2009.
– Filhos, agora vocês entenderão o porquê das
lágrimas da Mãezinha querida. Se as providências da Misericórdia já estão sendo
atendidas com o afastamento dos Espíritos mais endurecidos do ambiente terreno,
não imaginem que a Lua seja o porto definitivo, o destino final de tais
entidades.
Trata-se de medida preparatória de
adestramento pela dor cuja finalidade é aparar o que precisa ser transferido
para o alvo final. Observem ao longe, aquele ponto bem à nossa frente.
Apontou Bezerra na direção de peculiar corpo
celeste que, de imensas dimensões, devorava distâncias na velocidade
vertiginosa dos astros massivos, em obediência à órbitas desconhecidas dos
mapas solares.
– Não é prudente que nos acerquemos
muito mais porquanto já daqui de onde estamos, recebemos o impacto
desagradável de suas emanações primitivas, carregadas de um magnetismo
inferior.
Os dois companheiros de Bezerra estavam em
mutismo insofreável.
– Trata-se de mundo conhecido das lendas
antigas como o portador da destruição, causador de traumas geológicos e
mudanças bruscas na estrutura magnética e elétrica da terra, isso sem falar no
caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua influência provocou.
Apesar disso, a sua aproximação é vista como um grande benefício para o
aceleramento das mudanças. Ainda que nesta distância da órbita terrena, suas
magistrais dimensões e a grandeza de seu campo magnético-psíquico já se fazem
sentir ao longo de sua trajetória, chegando aos homens bem antes de sua massa
se faça visível aos olhares aterrados. Sua presença energética desperta nos que
lhe são afins as emoções grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que
alimenta, das baixezas morais que estimula porque, primitivo, como disse, tal
orbe emite esses sinais que se conectam com os que se lhe assemelhem em
vibrações e desejos, alimentando-os com seu psiquismo, fortalecendo-os nos
desejos e nas práticas inferiores. Precedendo-lhe a influência magnética e
gravitacional que se avoluma, observa, há décadas, a piora dos padrões
emocionais do planeta, o avolumar das crises sociais, dos crimes hediondos, das
leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações climáticas, da
surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com modificação da
posição dos pólos da Terra. Fenômenos inusitados confundem a mente dos homens
de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade.
Várias instituições científicas estão
informadas da aproximação desse corpo massivo, mas, por prudência ou por receio
de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a reconhecer a emergência que se
abate sobre toda a humanidade, preferindo adotar condutas contemporizadas ou,
até mesmo, procurando preparar as pessoas empregando recursos subliminares como
filmes, reportagens, documentários de desastres, tratando do assunto de maneira
ficcional. Gradualmente, porém, a influência gravitacional desse corpo
planetário vai apertar seus laços sobre os demais planetas do sistema solar,
demarcando a sua trajetória com as naturais consequências de sua presença
intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso Sol.
Este é o corpo celeste que, como um ímã
poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e exercerá,
ainda mais, sobretudo o que se sintonize com a sua vibração. Homens e Espíritos
no mesmo padrão serão por ele reclamados como um patrimônio que lhe pertence,
liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução.
Talvez venha a ser confundido por muitos com
um cometa, com um astro que se chocará com nosso planeta, com um mensageiro do
mal pelo medo e aflição que provocará.
Outros se valerão dele para atormentar seus
irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os últimos bens materiais que
possuam. Mal intencionados se valerão de tal presença no céu para apregoar o
fim do mundo, levando o caos aos mais ingênuos e despreparados.
Marcada por eventos cataclísmicos datados de
milênios, a humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada
qual saberá dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para
modificação de suas vibrações.
Por fim, a aproximação maior provocará as
alterações geológicas, climáticas e energéticas que promoverão a depuração das
almas. Para ele serão levadas aquelas que já se encontram estagiando na
superfície do satélite lunar.
Batizado desde a antiguidade com diferentes
nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado de planeta X,
também apelidado de Astro Higienizador ou Chupão pelos espiritualistas de
diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação dotado de uma
humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados, treinados no
aprendizado terreno que a ajudará, acelerando a sua evolução.
E enquanto fazem isso, desbastam as próprias
arestas ao conviver com as asperezas de um planeta primitivo e rústico que lhes
fornecerá as oportunidades para lições novas de disciplina e transformação.
É por isso que Maria chorava como viram. Se o
sofrimento da Lua é apenas expansão da maldade dos que nela foram congregados,
nenhum deles imagina o que os espera em um mundo novo como esse, sofrimento que
compunge o sentimento dessas Almas Superiores, que tudo fizeram para adiar o
trágico encontro dos maus com seus próprios destinos. É da lei que a sementeira
é livre, mas a colheita é obrigatória.
Os dois ouvintes estavam atônitos.
Ao longe divisavam um grande corpo celeste
avermelhado pelos gases que o envolviam, com um tamanho imenso para os padrões
terrenos e que, como Bezerra afirmava, era dotado de uma atmosfera fluídica
primitiva, que já se podia sentir mesmo estando a milhões de quilômetros de
distância. Como haveria de ser árdua a vida naquele corpo celeste! – pensavam
em silêncio.
Interessado em maiores informações, Adelino
perguntou:
– Poderíamos visitar a superfície desse orbe?
Sem perda de tempo, Bezerra respondeu:
– Os cuidados que precisaríamos adotar na
realização de tal empreendimento exigiriam um esforço e um tempo de que não
dispomos neste momento, sobretudo porque não é interessante perturbar nossos
irmãos de humanidade com descrições deprimentes e chocantes acerca das
condições evolutivas embrionárias que marcam a superfície de tal orbe
primitivo.
É suficiente para os nossos objetivos que nos
conduzem informarmos aos nossos irmãos de humanidade de que esta é a hora
definidora de suas vidas. Que a aproveitem da melhor forma para que não acabem
mudando de casa. Que não percam tempo na transformação decisiva de suas
tendências mais profundas porque, pelo tamanho do planeta que estão observando,
não faltará espaço para boa parte dos trinta bilhões de espíritos que,
encarnados ou desencarnados, estagiam na Terra ou em seus níveis vibratórios.
No entanto, poderíamos nos aproximar,
assimilando as energias densas que visam à plasmagem perispiritual
indispensável, caso nos interessasse um aprofundamento na apreciação de suas
peculiaridades para a descrição futura.
fonte: www.verdademundial.com.br
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