terça-feira, 21 de março de 2017

LEI E LIVRO DE LEIS


Lei é uma palavra que deriva do latim lex, originário do indo-europeu lagh significando “estabelecer”, e que denominava ordens e regras imperativas que regiam os grupos sociais. Temos uma visão de Lei Divina, que é aplicada em cada plano existencial. Na Terra, esta Lei age nos três reinos da Natureza, de acordo com cada segmento vibracional da Energia Divina, nas várias gradações do plano físico, e se propaga pelos planos etérico e astral, alcançando outros planos dos quais não temos qualquer conhecimento. 



Na Doutrina do Amanhecer, uma LEI é uma norma ou conjunto de normas elaboradas pela Espiritualidade Maior e trazida até nós através da nossa Mãe Clarividente Tia Neiva, regendo trabalhos e rituais bem como o comportamento dos mestres e ninfas. Koatay 108 sempre afirmou que não pretendia corrigir, mas, sim, ensinar. E o maior ensinamento veio através das Leis, garantindo a precisão das manipulações de energias e movimentação dos Jaguares e pacientes nos trabalhos e rituais do Amanhecer. Reunidas em um livro intitulado “Leis e Chaves Ritualísticas”, qualquer dessas leis só poderá ser alterada, depois da partida de Koatay 108, pelos Trinos Presidentes Triada, por orientação da Espiritualidade. A obrigação de qualquer mestre ou ninfa da nossa Corrente é CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS LEIS! Apesar disso, muito se fala em trabalhos e rituais conduzidos indevidamente, mas não nos cabe chamar a atenção ou fazer qualquer reparo na atuação de um mestre, principalmente se ele estiver no comando. Ele terá que responder diretamente ao Adjunto a que pertence, e que o escalou, e, mais acima, aos Mentores responsáveis pelo trabalho. Através das Leis e da conscientização, o mestre encontrará seu caminho, e, caso erre, somente sua consciência ou os seus Mentores poderão julgar seu erro. Não existe meio termo. A Lei é cumprida ou não. Deve ficar bem claro que as Leis do Amanhecer estabelecem a conduta doutrinária do Jaguar no que diz respeito aos rituais e trabalhos. Cada um tem sua consciência e seu livre arbítrio, podendo agir como quiser em sua vida fora do Templo, onde é regido pelas leis da sociedade em que vive, embora tendo em mente que o Jaguar tem sua missão onde estiver, e que sua capacidade de manipulação está diretamente ligada à sua conduta e dependente de seu padrão vibratório. No livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos disse: “A vida é contínua e a Lei que rege o seu todo é uma Lei única que costumamos chamar Deus. Porém, para cada manifestação, para cada plano existencial, a Lei se manifesta de acordo com ele. Passamos, então, a falar em termos de “leis”. Existem, portanto, as leis que regem as várias gradações do plano físico, as que regem o plano etérico, as que regem o plano astral e as que regem planos desconhecidos, fora do nosso alcance.”

  • “As Leis já escritas não têm senões, e devem ser rigorosamente respeitadas. Não há autoridade no Templo para fazer qualquer trabalho fora destas Leis. Basta que eu, conhecendo o perigo das correntes magnéticas, não o faço. RESPEITO!” (Tia Neiva, s/d)


  • “Realmente, eu vim para ensinar e não para corrigir o que já está feito. Mudar a filosofia de um Homem é o mesmo que pretender mudar a Natureza!...” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)



Em abril de 1999 foi lançada a nova edição do Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, a que chamamos simplesmente Livro de Leis, que, segundo o Trino Arakem, é a forma definitiva, não sendo permitida qualquer alteração, devendo ser cumprido fielmente pelos médiuns e, principalmente, pelos Comandantes dos trabalhos e Sandays. O Trino Arakem assegurou que tudo o que ali está deverá ser feito, e o que não está não deve ser feito. Apenas será complementado pelas Leis que ali não constaram, como, por exemplo, o Casamento e o Batizado. Nestas nossas Observações procuramos tão somente detalhar e complementar as instruções, sem qualquer ideia de alterar ou modificar o que consta no Livro de Leis, que está acima de quaisquer críticas ou interpretações, e deve ser observado por todos os mestres e ninfas, independentemente de sua posição hierárquica na Doutrina.


fonte: Observações Tumarã

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