Ritual é um conjunto de regras e cerimônias que
expressam qualquer doutrina, podendo ser de várias naturezas. O ritual tem o
poder de despertar a memória espiritual, fazendo-nos recordar e ligar com os
ensinamentos transcendentais, que cada um busque seus conhecimentos e os traga
para a memória viva, podendo, assim, manipular as forças que chegam.
Nos
Templos do Amanhecer realizamos diversos rituais estabelecidos conforme o Livro
de Leis, em que são manipuladas as forças pela incidência de sons (emissões, cantos
e mantras), da movimentação, das cores e, especialmente, pela postura mental
dos participantes.
Essa postura mental permite que o médium se
torne um verdadeiro retransmissor de forças, recebendo as projeções dos Planos
Superiores, isto é, na vertical, e as emitindo na horizontal, em benefício de
seus familiares, de seus amores, de seus amigos, e até mesmo ajudando
desconhecidos que estejam em seus leitos de dor, nos hospitais ou nos
presídios, e, principalmente, daqueles que se dizem seus inimigos.
- “Estas atitudes de rituais e comportamento, de compromissos, tornam a mente do Homem perceptiva. O Homem só penetra nos domínios extra-sensoriais quando aceita um ritual, seja qual for. Paulo, um jovem médico, perdeu sua filha de oito anos. Vivia pelos cantos, desesperado, porque, apesar de ser um Jaguar, não acreditava na vida fora da matéria. Sofria terrivelmente a perda de sua filha. Passava horas com sua esposa ou em lugares escuros. Certo dia, uma família espírita na qual Paulo nunca acreditara, ensinou-lhe o que fazer: uma pequena mesa forrada de branco, um copo com água, um pequeno jarro de rosas (de que a menina tanto gostava). E ali ficaram, à espera do que poderia acontecer. Súbito, ouviu-se um soluço e, logo depois, a vozinha esperada, que disse: “Paizinho, vim buscar meu cordãozinho que o senhor me deu quando nasci! Sim, pai, lhe vejo todos os dias, quando está pensando em mim!...” “Sim, filha! - disse o homem, que até então não acreditava - Vou buscar. Está no cofre...” “Não, pai, já está no meu pescoço. O senhor não o encontrará mais! Voltarei, paizinho, para este lar tão logo me permita Deus!” Paulo foi depressa ao cofre e não encontrou o cordãozinho. Ele sabia que ninguém poderia abrir o cofre, pois só ele tinha a chave... Quatro anos depois daquele ritual, uma linda menina de dois anos de idade lhe perguntava: “Papai, onde está o meu cordãozinho?” E, segurando a sua mão, o levou até o cofre. Ela batia as mãozinhas, dizendo: “Abre! Abre!” Paulo abriu o cofre e lá estava o cordãozinho, do mesmo jeito que o deixara, inclusive com um pequeno coração, também de ouro, que acompanhava o cordão. Ele conservava a marca do dentinho, mordido que fora pela menina. Enquanto ela gritava: “Dá, dá, é meu!”, Paulo, trêmulo, beijava a pequerrucha, dizendo: “Oh, meu Deus! Devolvestes a minha filha! Não tenho dúvidas...” Paulo passou o resto de sua vida fazendo rituais, para achar e explicar a constituição da consciência. (...) Um ritual pode ser apenas uma mesa com uma toalha branca e pessoas concentradas em Jesus, como pode ser um grande susto ou uma grande dor.” (Tia Neiva, 9.2.80)
fonte: Observações Tumarã
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