A história das missionárias Dharman-Oxinto
começa no Antigo Egito dos Ramsés, passa pelo verde Peloponeso, pelas planícies
macedônicas, pelo Império Romano, pelos desertos da Palestina, pelas nobrezas
húngaras, por convento da Aquitânia, pela ensolarada Andaluzia, pelas sinhás e
sinhazinhas do Brasil Colônia, quando conviveram com os queridos Pretos Velhos
que traziam nossas raízes indianas e africanas, sempre foram marcadas pela
coragem e pela energia de suas ações. Nem sempre positivas, mas enérgicas.
No antigo Egito, à época de Ramsés II, o Grande Deus era Amon-Ra, o Deus Sol,
mas o povo rendia seu culto a Horus, o Deus-Falcão, símbolo da força da Terra,
filho de Isis, a Lua, e Osiris, o Sol. Em Karnak, Horibe, a suma-sacerdotisa de
Horus era o espírito reencarnado da Princesa Aline. Naquela época, o povo não
podia penetrar nos templos, e somente sacerdotes e sacerdotisas e os faraós e
rainhas tinham acesso aos recintos sagrados. O povo aguardava, do lado de fora,
a manifestação dos deuses. E havia um grupo de sacerdotisas de Horus, lideradas
por Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a esposa do faraó Ramsés II, realizava
grandes fenômenos entre aquela gente, portando energias maravilhosas, fazendo
curas físicas e desobsessivas. Participando de grandes rituais, os poderes de
Horibe eram tão grandiosos que ela passou a ser representada pela figura humana
com cabeça de falcão – a cabeça de Horus, como se pode ver nas gravuras da
época, onde se representa, também, a grande a afinidade entre Horibe e
Nefertari. São muitas as representações de Nefertari dando a mão a Horibe,
carregando a Cruz Ançanta, chave da Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa união
se fazia sempre presente. Na maior festa ritualística da época, quando Ramsés
II retirava o símbolo de Amon-Ra de seu Oráculo, em Karnak, e o levava, velado,
em procissão de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até Luxor,
onde ficava um mês. Ao final desse período, o cortejo se fazia na volta de
Amon-Ra para seu Oráculo em Karnak, onde o barco era recepcionado, no palácio,
por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus. Pela grande energia de que
era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado por Horibe, desempenhou
importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos
iniciáticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de
Osiris.
Nefertari, esposa de Ramsés II quando a Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibe já estava no Plano Espiritual, comandando suas Missionárias do Espaço, e emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho.
Em Delfos, Pytia organizou as primeiras
falanges missionárias – Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs –, e providenciou para
que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman-Oxinto, que significa
A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de
Missionárias Dharman-Oxinto. Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas
as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman-Oxinto têm lugar de
honra e guarda a Mãe Yemanjá.
E, através dos tempos, esse grupo de espíritos das missionárias Dharman-Oxinto permaneceu unido em várias encarnações, vindo sempre com muitas energias, dedicando-se aos trabalhos da Lei do Auxílio. Rainhas e princesas na Europa Central, ciganas maravilhosas da Andaluzia, escreveram histórias de coragem e de amor por onde passaram.
Houve uma encarnação em que viveram como freiras, na Idade Média, numa região próxima a Paris, chamada Aquitânia. Atendiam, em seu convento, às vítimas daqueles senhores feudais que viviam no luxo e na ambição, explorando os humildes. Aqueles reis poderosos, revoltados com o socorro que elas prestavam a suas vítimas, decidiram exterminá-las. Alertadas pelos Mentores, as freiras fugiram, e se refugiaram nas ruínas de um castelo, perdido no meio de grande floresta. Ali continuaram sua obra de assistência física e espiritual, sobrevivendo com mantimentos e roupas que aqueles pobres e humildes aldeões surrupiavam dos nobres em seus castelos, onde serviam. Eram chamadas as FADAS DA FLORESTA!
Na Andaluzia, no sul da Espanha, formaram, em outra encarnação, um grupo de ciganas com muitos poderes, encantando nobres e reis com sua magia e sua beleza. Nessa época, a Princesa Aline liderava as Dharman-Oxinto nos planos espirituais, mas tinham no espírito reencarnado de Nefertari sua líder. Por suas origens, têm missão de grande responsabilidade nos diversos trabalhos e rituais na transição para a Nova Era, no Vale do Amanhecer.
Canto
SALVE DEUS!
Ó, JESUS, VENHO MAIS UMA VEZ, NESTA BENDITA HORA,
OFERTAR O MEU CANTO E ELEVAR MINHAS VIBRAÇÕES
NA MISSÃO EM QUE PERANTE SIMIROMBA, MEU PAI, ME
COLOQUEI!
SOU UMA MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO,
E AQUI ESTOU PARA EMITIR, COM TODO O MEU AMOR,
A VIDA INICIÁTICA DESTE AMANHECER...
Ó, JESUS! EM TUA INFINITA MISERICÓRDIA, PERMITA QUE
AS FORÇAS SE ENCONTREM
E SE ENTRELACEM COM A LUZ DA RAZÃO QUE EXISTE EM
CADA VIDA,
FAZENDO CRESCER, EM NOSSAS CONSCIÊNCIAS, A
RESPONSABILIDADE
DA GRANDIOSA PARTIDA DESTA PARA UMA NOVA ERA...
QUISERA, Ó, JESUS, QUE ESTAS FORÇAS BENDITAS
PUDESSEM RESPLANDECER EM MIM, PARA QUE EU, EMITINDO TODO O MEU AMOR,
POSSA,
ONDE ESTIVER EM MINHA JORNADA NESTA ERA, SER O
REFLEXO DO BEM E DA LUZ!...
SALVE DEUS!
fonte: Castelo dos Devas e Blog mestre Jorge Luís
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