Na Corrente Oriental do Amanhecer, DHARMA
significa O CAMINHO.
Depois de fazer o seu Desenvolvimento, o
médium que vai fazer sua Iniciação recebe seu primeiro mantra - Dharman Oxinto
que tem o significado “tenho ordem divina
para te colocar a caminho de Deus!”. É o princípio de uma nova jornada
visando o aprimoramento do médium, o impulso inicial para realizar a missão
que, por nosso Pai, lhe foi confiada.
Segundo João (XIV, 6) Jesus disse: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA E
NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM!”
Ora, se Jesus nos diz que Ele é o Caminho,
isso significa que o caminho é AMOR. E amor é entendimento e harmonia.
Portanto, o caminho consiste em entender e amar, transformando esse
entendimento e esse amor em AÇÃO.
Nosso Caminho deve ser percorrido com
consciência, buscando, a cada momento de nossa vida, cumprir o melhor possível
as leis e a conduta doutrinária. A forma como nos comportamos, como vivemos e
como nos vestimos, como tratamos as pessoas, como respeitamos nossos limites e
os limites dos outros, como protegemos e apreciamos a Natureza, como nos
dedicamos à Lei do Auxílio, não só nos trabalhos do Templo, mas onde quer que
estejamos, tudo faz parte de nosso Dharma.
Consciente de seu caminho, o Jaguar deve
buscar analisar cuidadosamente seus pensamentos, seus atos e suas palavras,
buscando aprimorar-se. Lembremo-nos de que “o
conhecimento de que tudo é bom nos libertou do mal!”
O Homem deve ter uma religião, ligar-se a
valores em escala supra-material, procurando o equilíbrio da mente com o
Universo. A única religião verdadeira existente é a experiência da vida de cada
um, com suas obrigações e pessoas que o cercam, tanto no plano físico como no
plano espiritual.
Se houver um comportamento harmonizado, amor
ao próximo, sintonia com as leis de sua religião, realização de seus anseios
mais íntimos, ele se sentirá feliz com aquela religião, que será como um farol
guiando-o em seu caminho.
Mas, se viver de mau humor, inconformado,
revoltado, mergulhado em baixo padrão vibratório, incomodando os que estão ao
seu redor com queixas e agressões, que religião existirá nele?
Por isso é importante sermos autênticos,
sermos nós mesmos, sem tentar simulações ou enganar aqueles que nos cercam. O
Jaguar deve ter preocupação em ser o que realmente é, despojado de vaidade e preconceitos,
controlando seus desejos e se livrando de demasiado apego às coisas materiais,
com perfeita noção do que pode ou do que deve fazer - ou não fazer! Sim, porque há momentos em que nada fazer é
melhor do que praticar ações irrefletidas ou negativas.
Buscar manter seu padrão vibratório
equilibrado e de forma alguma vibrar negativamente. Manter-se tranquilo em meio
à tempestade, e deixar que ela passe. De que vale a revolta, a agitação, a ira,
para aplacar a fúria da tempestade? Essas cargas negativas só servem para
aumento da angústia e do sofrimento seu e daqueles que estiverem ao seu lado.
Buscar viver, permanentemente, dentro da
perfeita conduta doutrinária, cumprindo e fazendo cumprir as Leis do Amanhecer,
é o caminho do Jaguar. Eliminando a ignorância pela busca do conhecimento e
aprimoramento da sabedoria, evitando tudo que se oponha ao seu aprendizado e à lógica da Doutrina, o Jaguar
percebe que o caminho, portanto, está para dentro de si mesmo, e vai depender
da forma como põe em prática sua sabedoria.
Pelo conhecimento, pela compreensão, pelo
amor e pelo entendimento cada um deve buscar tornar-se sereno, compreensivo e
amoroso, transformando-se em um foco de luz, de paz, de harmonia, distribuindo
forças positivas àqueles que o cercam no lar, nos locais de trabalho, nas ruas,
nas conduções, enfim, realizando os anseios de sua individualidade numa
personalidade útil para a sociedade em que vive.
É importante que cuide da saúde de seu corpo
e de sua mente, mantendo no melhor nível que puder suas condições físicas e
psicológicas, absorvendo prana, o que irá lhe proporcionar uma vida melhor e,
consequentemente, lhe dará refinada harmonia para que, através dos ensinamentos
de Jesus, evolua espiritualmente, percorrendo com a maior alegria e esperança o
seu caminho.
Assim, concluímos que cada um é o único
responsável por seu Dharma. Não adianta procurar culpados, atribuir a alguém o
motivo pelas coisas más que se atravessam em seu caminho. O que acontece de bom
ou de ruim depende somente de seu interior, de sua consciência, de seus
sentimentos, que lhe ditarão o que fazer ou não fazer, como agir ou não agir,
sentir ou não sentir.
O Jaguar deve saber que prestará suas contas
à Espiritualidade Maior por todos os seus atos, por todas suas omissões,
principalmente o que foi feito ou deixou de ser feito por preguiça, rancor ou
displicência.
Koatay 108 nos disse, em várias
oportunidades, que só sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos
preocupar com nosso vizinho. Cada um sabe de sua missão, de seus compromissos,
devendo ter plena consciência de seu caminho. Por isso, não cabem julgamentos,
críticas ou interferências na vida dos outros. Nossa obrigação é somente
conosco mesmo, com nosso Dharma. Cada um deve se preocupar apenas consigo
mesmo, com suas obrigações, com sua conduta doutrinária, com seus sentimentos, com
sua bagagem intelectual, independentemente da possível interferência de sua
sombra, consciente de que cada um faz sua própria jornada, que progride, no
limiar de uma Nova Era, por uma senda cada vez mais estreita e difícil, levando
aquele que não estiver firme em sua Doutrina a momentos complicados e muitas
vezes fatais.
"Partindo desta
compreensão das origens criadoras nas atividades racionais e tão intimamente
unidas, são vidas conscientes, que sabem discernir que o negativo de hoje será
o mal de amanhã. Cada consciência vive e se envolve com seus próprios pensamentos.
Através dos séculos do tempo, nada escapa à lei do progresso - as religiões
acima de tudo!...” (Humarran, abril/62).
“Pense nisso, meu filho, e se lembre
de que você se encontra no mundo como numa viagem: sempre as despedidas, sempre
as saudades, sempre o adeus! Sua queixa é aparentemente justa; antes, porém, de
você perder o equilíbrio, examine primeiro as intenções mais íntimas do
portador dela. É nosso dever salientar a necessidade do nosso equilíbrio. Temos
a assistência espiritual e todos os dias devemos estar mais conscientes dos
nossos compromissos e responsabilidades, não só para com Deus como para
conosco. O peixe mora gratuitamente na água, mas sabe que deve nadar por si
mesmo. Assim somos nós. Se compreendemos a vontade de Deus, sabemos que só
através de nossos esforços atingiremos nossa meta. Devemos procurar, no
cumprimento de nossas obrigações interiores e exteriores, nossa união com o
Altíssimo.” (Tia Neiva, s/d).
“Quando uma pessoa está em
perfeita realização, ela não anseia e nem se lamenta por coisa alguma! (...) O
caminho desta nova jornada é formado por momentos. Podemos sentir o absurdo e o
contraditório em nossa condição humana social, porém, tão logo haja uma
disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos, juntos, o Céu e a
Terra. Teremos que sofrer para vencer as superstições das religiões mal
acabadas, religiões que perderam sua confiabilidade pela falta de doutrina;
religiões que pararam no tempo e no espaço.” (Tia Neiva, 7.3.77).
“Sendo corpo físico, devemos
estar sempre compreendendo nossos instintos da carne, do nosso reino físico. No
plexo etérico, ou perispírito, nossa alma – ou microplexo -, quando estamos bem
sintonizados, se desprende do corpo e parte em busca de nossos desejos. Se
estamos em perfeita sintonia com Deus, ela vai até o Cosmo e nos traz força e
energia, fortalecendo nosso Sol Interior. (...) A lei física que nos chama à
razão é a mesma que nos conduz a Deus!” (Tia Neiva - Carta Aberta n. 2,
11.9.77).
“Meu filho Jaguar: Em nossa
cegueira, amaldiçoamos, às vezes, as nossas vidas por não compreendermos o que
somos e o que nos espera. No desequilíbrio de nossos obscuros raciocínios, nos
habituamos a proceder de maneira irracional conosco mesmo, chegando a
ultrapassar as barreiras de nossos destinos e de nossas auréolas. Vidas se
tornam dolorosas e, por todos os pontos da Terra, ficam a clamar. E quando
chega o término da grande viagem, desembarcamos sem uma única coberta que nos
possa abrigar na lousa fria do último porto, e nem lhe vale o que deixou em
ouro e prata; leva consigo a sua última herança, que é o conflito de desarmonia
interior. É fácil presumir o que nos resta e até onde podemos ir e, com nossa
capacidade, poder chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória entre o
visível e o invisível; entre o objetivo e o subjetivo; entre o sonho e a
realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes e
nos concedam a trégua de um conhecimento profundo e honesto conosco mesmo.
Então, antes, muito antes de nosso desembarque já estaremos livres para receber
nossos amigos e também os que se dizem nossos inimigos.” (Tia Neiva, 15.6.79).
“Filho: Diminua os teus
pensamentos e aumente os teus afazeres para que tua alma atômica, vazia, não
atue ao longe de teu objetivo, deixando o teu centro nervoso atravessar as
grandes estradas e a grande ponte sozinho e, sozinho, comece a morrer...” (Tia
Neiva, 15.1.81).
“Traduzir este conhecimento é
ter a chave e estar a caminho de Deus. E só nos colocamos a CAMINHO DE DEUS no
Segundo Verbo, que é a palavra realizada por ATOS na linha do amor e na linha
do desespero.” (Tia Neiva, 27.10.81).
fonte: observações tumarã
Salve Deus!
ResponderExcluirEssas letras azuis não estão muito boas para leitura neste plano de fundo cinza, pois força um pouco a visão. As letras brancas estão perfeitas para leitura.
Salve Deus!