Texto do mestre Kazagrande.
Estes dias deparei-me com um texto, em um dos outros sites que realizo nossas publicações, que tinha a seguinte frase “A Vida precisava me mandar um maremoto, só porque não vi a torneira pingando?”...
Estes dias deparei-me com um texto, em um dos outros sites que realizo nossas publicações, que tinha a seguinte frase “A Vida precisava me mandar um maremoto, só porque não vi a torneira pingando?”...
Obviamente a primeira reflexão vem das lembranças de nossa própria vida,
com os turbilhoes já enfrentados e que, na hora em que acontecem, não
enxergamos os verdadeiros motivos.
Temos a tendência de ir “empurrando com a barriga” os problemas,
ingenuamente confiando que a Espiritualidade “vai dar um jeito em tudo”. Basta
que continuemos rezando e fazendo nossa parte no Templo...
Ledo engano! No Mundo Espiritual as razões se encontram. Impera o bom
senso, e mesmo nossos Mentores desejando nos ajudar, a passar mais tranquila e
rapidamente os problemas, aquilo que temos que aprender, iremos aprender... Mais
cedo ou mais tarde!
As dificuldades nos chegam sempre com uma lição a ser interiorizada.
Algo foi preparado por nós mesmos, em conjunto com nossos Mentores, para ser
aprendido e superado, trazendo a benéfica evolução.
Questionamos porque os golpes parecem ser tão duros, mas é endurecido
também nosso espírito, e acobertado pela roupagem material, tende a querer que
tudo se resolva pela fé, sem atitudes concretas. Não podemos manipular o
invisível querendo acomodar nossos desejos pessoais ao cumprimento da missão,
que por livre e espontânea vontade escolhemos, visando a evolução e um futuro
mais tranquilo ao deixar a roupagem carnal.
Tentar comprar a sabedoria da experiência pessoalmente vivida é inútil e
até mesmo ridículo. Temos que ter coragem para enfrentar a consequência de
nossas atitudes e pagar o preço de nossa incompreensão. As dores nos chegam sempre com algum motivo... Repito: Com alguma lição!
Porém... Se falhamos, se não compreendemos, as dores vão passar de
qualquer modo. Não estamos fadados a viver na incompreensão. As coisas se
acomodam e acabamos voltando a rotina normal, por vezes esquecemos de continuar
tentando compreender o quê deveria ser entendido naquela dificuldade.
Mais tarde, os mesmos problemas voltam, por vezes em uma situação
diversa, mas que tem o mesmo objetivo e trazem as mesmas recordações dolorosas.
Posso afirmar, de experiência própria, que enquanto não aceitamos e buscamos a
compreensão do que necessitamos vencer, a energia não se dissipa, e a situação
volta a se repetir.
Como Médiuns, e mais especificamente como Jaguares, ao nos deparar com
problemas em nossa jornada terrestre, devemos antes de maldizer a vida, de
pensar em revolta, ou ao contrário, se “internar no Templo” em busca de uma
solução, sermos absolutamente sinceros e pedir, não a solução dos problemas, e
sim a compreensão do que se precisa aprender! A solução chega com a aceitação e
a compreensão.
Demorei para enxergar o quanto certos aspectos da personalidade poderiam
ser prejudiciais ao todo, sempre acreditando que “cumprir a missão” era só o
quê importava. Importa sim! Mas há mais do que isso! A oportunidade nos é dada
para evoluir, para superar e isso deixamos registrado nos planos espirituais
antes de reencarnar!
Seu desejo de personalidade não irá sobrepor-se ao do espírito, e seus
bônus não serão empregados na vida material. Nossos Mentores não pensam em nós
como o Kazagrande, o José ou a Maria... Lembram de nossas verdadeiras intenções
como espíritos, decididos a vencer, assumindo grandes compromissos para merecer
esta jornada.
Por isso, às vezes parece que “a Vida manda um maremoto, só porque
não vemos a torneira pingando”... Na verdade a vida evita o maremoto que
podemos passar ao deixar a roupagem física... Aqui sim, é que é apenas uma
“torneira pingando”.
fonte: blog exílio do jaguar
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