Tudo em nossa vida deve obedecer ao equilíbrio e coerência. O equilíbrio sempre será baseado na observância dos fatores físicos, emocionais e espirituais, mas a coerência demanda observação e decisões que nem sempre são fáceis. Ser coerente é encontrar a justa medida entre falar/agir, e calar/esperar.
“Sou aquele que fala, e cala quando deve”, já nos ensina o Terceiro Sétimo! Por vezes é muito difícil calar! Pode formar uma sensação de omissão, ou pior... de covardia! Mas aprender a calar é a essência da sabedoria.
O grande questionamento não deve ser sobre “covardia”, mas sim sobre a efetividade das palavras ou mesmo ações. Tem que “valer a pena!”. É preciso avaliar com sinceridade, sem máscaras e sem qualquer pretensão, se nossa ação, ou mesmo nossas palavras trarão algum efeito prático. As três perguntas chaves para qualquer decisão em nossa caminhada são simples e traduzem, nesta mesma simplicidade, a necessidade, ou não, de nossas ações e reações.
1º - O que vou fazer, falar, ou até mesmo pensar, vai resolver a situação? Trará uma solução?
2º - O que vou fazer, falar, ou até mesmo pensar, vai fazer bem para mim? Bem “de verdade”! Ficarei em paz, ou com sentimento de “revide” que irá se transformar em culpa depois?
3º - O que vou fazer, falar, ou até mesmo pensar, fará bem para alguma pessoa? Deixarei alguém feliz, vibrando positivamente em paz?
Se a resposta a qualquer destas perguntas for não, por que fazer? Se não resolve, não faz bem para mim e não faz bem para outras pessoas, será até uma questão de inteligência deixar de fazer, de falar e até de pensar!
Isso vale tanto para nossas pequenas raivas, como para situações maiores e mais complexas. A simplicidade sempre será a maior faceta da sabedoria. Deixar de reagir às provocações, deixar de dar respostas ferinas, parar de questionar e semear dúvidas... Tudo isso trará muito mais benefício do que reações negativas. Calar é uma ciência que conduz à evolução!
Sufocar o “espírito guerreiro” e despertar o “espírito da disciplina” traz benefícios para todos e neste ponto avaliamos a sabedoria dos mestres que ensinaram a “não reação”.
Obviamente não somos cordeiros... Temos vontade de reagir, de gritar, de colocar ordem nas coisas, mas qualquer reação deverá ser passada pelo crivo das três perguntas. Se houver solução, se valer a pena... Aí compre a briga sim! Mas se a satisfação do revide for a única vitória que irá obter... Salve Deus!
Muitas vezes já desejei consertar situações que se apresentam na minha frente, mas ao observar que os beneficiados não desejam o benefício, eu me calo! “Ajudamos a quem quer ser ajudado”. Não recusamos um pedido de auxílio, mas não saímos por aí nos intrometendo onde não fomos chamados. E isso vale para toda nossa vida, inclusive para situações dentro do templo. Aferimos nosso grau de responsabilidade e nos atemos a ele. Estaremos prontos para ajudar, mas nunca nos metendo onde acreditam tudo estar bem. É preferível cumprir a missão dentro da Individualidade.
fonte: exílio do jaguar
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terça-feira, 13 de junho de 2017
É PRECISO VALER A PENA
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