quinta-feira, 8 de junho de 2017

MEDITAÇÃO




A meditação é uma forma de utilizar a quinta onda da energia mental, característica do Homem da Nova Era, para intensificar o espírito, isolando-se do mundo, do burburinho que nos rodeia, e nos projetando em um ambiente de harmonia, equilíbrio e paz. 

Se tivermos um vulcão dentro de nós, nossos sentimentos e nossos pensamentos em turbilhão, não poderemos proferir palavras calmas e de paz. De nada adiantam atitudes mansas se elas apenas são uma máscara que esconde nossa agitação interior. Temos, sim, que atingir um estado de calma interior e o melhor caminho é a meditação. 


Pela meditação, desenvolvemos nosso cérebro direito, onde se localiza nossa sensibilidade espiritual, melhorando nossa disciplina, a ordenação de nossos pensamentos, e nos dispondo para fazer o Bem, permitindo novas descobertas sobre nosso próprio ser e dos que nos rodeiam. 

É pela meditação que se consegue o equilíbrio da energia mental sem deixar de se estar consciente do corpo e da mente, independentemente do ambiente em que se está, conseguindo-se mergulhar cada vez mais fundo no Eu interior, buscando a sintonia com a Voz do Silêncio. 

Mesmo tendo que enfrentar problemas pessoais, familiares e espirituais, o homem encontra sua base de resistência e de ação na meditação. Meditar, decidir e agir - assim procede o Jaguar equilibrado, consciente de sua missão. 

A meditação tem, como base, a concentração e deve ser feita com a ausência de qualquer esforço. Ela é uma saída para o nosso espirito se libertar, por algum tempo, da vertigem da vida atribulada por opiniões e desejos, simpatias e antipatias, atrações e repulsões, e buscar integrar nosso subconsciente à percepção da vida, quebrando as divisórias entre o consciente e o supraconsciente. 

Um importante fator para a boa meditação é o da respiração. Deve-se inspirar lentamente, consciente da entrada do ar no organismo, contando, mentalmente, até dez. Depois, expirar, também lentamente, e quando sentir que expeliu o ar, soprar suavemente, fazendo com que os resíduos do sistema respiratório sejam também expelidos, juntamente com determinados sentimentos que não quer sentir mais. Usar este método respiratório até sentir que absorveu suficiente prana. 

A postura deve ser a mais confortável possível. Esta preparação é a primeira fase da meditação. A seguir, há o corpo da meditação, isto é, a meditação propriamente dita, não só imaginativa e intelectual, mas também afetiva, ou seja, orientada à assimilação e vivência dos aspectos doutrinários e da realidade que nos cerca. 

A fase final é a conclusão, isto é, as decisões e resoluções frutos da meditação, que sempre são influenciadas pela Espiritualidade, e que serão acolhidas pela nossa consciência, tornando-nos mais receptivos à graça e ao amor de nossos Mentores, tornando-nos mais conscientes, mais confiantes e mais felizes. 

Quando você está na quietude da Natureza ou na paz do Templo, deve se voltar para dentro de si mesmo, por alguns instantes, para participar do grande Silêncio de Deus. Mas, mesmo mergulhado na turbulência do dia-a-dia, nos alvoroços e desafios da vida, pela meditação você pode ter a sua mente tranquila, manter sua quietude interior que transforma seu coração no Templo do Espírito. 

Nos momentos difíceis de sua vida, na agonia da indecisão, procure chegar, física ou mentalmente, aos pés de nosso Pai Seta Branca, e com amor, humildade e confiança, inicie sua meditação com uma pequena abertura: “Pai! Perdoa minha ansiedade e minha vontade! De coração, querido Pai, que seja feita a Tua vontade!” A meditação lhe trará, se não a resposta para suas ansiedades, as condições mentais para que possa enfrentá-las.

A falta de meditação é mais prejudicial ao Apará do que à própria consciência do médium, porque o Homem que quiser demorar-se na investigação do seu ego, encontrará, para sua descoberta, o raciocínio, a convicção e a conclusão, pois só chegamos a um acordo quando entramos em harmonia com o nosso Centro Coronário.” (Tia Neiva, 28.6.77)

fonte: observações tumarã

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