Conduzida pela Guia Missionária Abariana Verde
- a Grande Kaly - a falange de Gregas foi organizada para jovens de 12 aos 18
anos, mas, hoje, recebe componentes de qualquer idade. À época de Pitya, em
Delfos, as Gregas eram meninas e adolescentes que a pitonisa incumbiu de
recolher as armas dos guerreiros mortos ou feridos, para serem consagradas no
Templo de Apolo. Ficavam de honra e guarda nos grandes rituais, sempre portando
suas lanças.
A missionária Grega conduz sua lança em posição
vertical, na mão esquerda, com a finalidade de desintegrar correntes negativas.
Não deve soltar a lança e nem a colocar junto a si, apoiando-a no ombro.
A Grega Sol, ao fazer uma elevação, levanta sua
mão esquerda um pouco, de modo que a lança se erga a cerca de um palmo do chão,
e ergue sua mão direita. Assim, também, todas fazem quando emitem a Prece de
Simiromba. A Grega só se separa de sua lança nos trabalhos de Randy, Cura,
Indução e Junção, quando usa lanças próprias de cada setor; para a Bênção de
Pai Seta Branca, quando a Grega Lua vai receber o Pai, dispensa a lança.
Também, ao entrar na Cassandra, a Grega deixa sua lança bem apoiada, em posição
vertical, do lado de fora.
A Princesa Kaly tem um albergue nos planos
espirituais, de onde sai com muitas companheiras - o Povo das Kalys, espíritos
de elevada estatura, armadas com suas lanças etéricas, penetrando nas densas
matas e terríveis pântanos, onde acodem espíritos perdidos e os livram dos
bandidos do espaço, com a ajuda dos Cavaleiros de Oxóssi. Muito altas, intimidam
os espíritos de sem luz, aprisionando-os numa barreira formada pelas lanças
etéricas.
Quando se manifestam no plano físico, as Kalys
trazem as forças dos mares, da brisa marinha e dos ventos. A Primeira Grega é a
Ninfa Lua Abadia, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Ravance,
Mestre Antônio Pereira (Tichico), sendo seus prefixos Kaly e Kaly-Ra.
Visando dirimir dúvidas e adequar o ingresso e
a participação das ninfas nas falanges, bem como as suas atribuições, os Trinos
Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e
Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser
observados os seguintes procedimentos (Orientações às Falanges Missionárias Nº
1):
1. Fica limitada a 12 anos a idade mínima e a
18 anos a idade máxima para os jovens ingressarem nas falanges de
Nityamas/Nityamas Madruchas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes Mayas. Os
referidos mestres e ninfas poderão pertencer às respectivas falanges por tempo
indeterminado, ou seja, não haverá idade limite para deixarem as suas falanges.
A partir dos 16 anos de idade, o jovem que não desejar participar de uma das
falanges citadas poderá escolher outra falange missionária de sua afinidade;(...)
3. A emissão reduzida (provisória) deverá ser
utilizada pelas Nityamas. Gregas, Mayas, Magos e Príncipes, não centuriões,
exclusivamente para acender a Chama da Vida no Turigano, quando da Entrega das
Energias. Frisamos que não poderá ser utilizada nos trabalhos de Abatá, Alabá,
Quadrantes, Anodização, Sandays etc.;
4. Nos Trabalhos de Julgamento e Aramê a corte
de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes deverá ser liberada logo após
conduzirem a representante da Condessa Natarry ao seu posto. Não deverão
permanecer no Turigano até a incorporação de Pai João de Enoque ou o término do
Aramê. Após apagarem a Chama da Vida, o Mago e a Nityama escalados deverão ser
liberados; (...)
8. A ninfa somente deverá participar de uma
falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com exceção
do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes.
Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária
da falange; (...)
10. Na Consagração de Falange Missionária, no
Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da Consagração dos Adjuntos,
somente poderão participar as missionárias(os) com as suas respectivas
indumentárias. Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer
outra indumentária; (...)
15. A partir desta data, a emissão de todas as missionárias(os)
deverá ser entregue pelo Castelo dos Devas, com a apresentação, por escrito, da
Primeira ou Primeiro da falange, conforme modelo padronizado pelos Devas,
exceto as emissões das ninfas e mestres das falanges de Nityama, Grega, Maya,
Mago e Príncipe, não Centuriões, as quais devem ser entregues pela Primeira ou
Primeiro após uma avaliação para acender a Chama da Vida.
CANTO DAS
GREGAS:
Ó, DEUS
APOLO, UNIFICADO EM CRISTO JESUS! AQUI ME TENS, FIRME AO CAVALEIRO VERMELHO,
QUE AINDA REPOUSA SOB AS NUVENS LUMINOSAS DE ATENAS, PORÉM JÁ UNIFICADO EM DEUS
PAI TODO PODEROSO. TRAGO A FORÇA DA GUIA MISSIONÁRIA ABARIANA VERDE, A GRANDE
KALI, QUE VIU OS PODERES DE POLICENA SOBRA AS ONDAS GRANDES DOS MARES. TUDO,
TUDO NOS PERTENCE NA GUARDA DESTE TRABALHO! SIMIROMBA DE DEUS, O NOSSO PAI, VEM
TRAZER A BOA SORTE AOS NOSSOS IRMÃOS. PARTO COM - O - EM CRISTO JESUS. SALVE
DEUS!
“As Gregas são as helênicas. Sua
permanente lança na mão simboliza a muralha ou paredão que fizeram ao defender,
por mais de uma vez, Helena de Tróia. E muitas morreram pelo seu amor.” (Tia Neiva, s/d)
fonte: observações tumarã
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