O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e
regras). Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou
integridade, quando a ação corresponde a essas normas. Em que medida a
consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos
baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é uma tema muito discutido em toda a história da filosofia.
A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres
humanos, a uma força cósmica benevolente ou a uma divindade. Os aspectos rituais, míticos, doutrinais, legais, institucionais e
materiais da religião não são necessariamente coerentes com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou
contemplativas sobre a origem da consciência. Sob um ponto de vista secular ou científico a capacidade de consciência moral é vista como de origem provavelmente
genética, com seu conteúdo sendo aprendido como parte da cultura. Metáforas
comuns para a consciência incluem, entre outras, a "voz interior" e a
"luz interior".
Consciência Moral é, no Espiritismo, o ato pelo qual a
criatura humana, ao tomar conhecimento de sua realidade espiritual interior e
de suas consequências, adota a iniciativa de modificá-la sempre para melhor
para que suas atitudes passem a ser um efeito virtuoso de tal melhora. Para
isso, adotam-se métodos que vão da autocrítica à vigilância de sentimentos,
pensamentos e atitudes; da fé raciocinada à prática das virtudes e renúncias
contrárias ao sentimento que se quer alterar.
A consciência moral e o aperfeiçoamento moral
da humanidade é o fim essencial e exclusivo do Espiritismo.
O
Espiritismo
contém a seguinte definição para moral: “A moral é a regra de boa conduta e,
portanto da distinção entre o bem e o mal. É fundamentada sobre a observação da
lei de Deus. O homem conduz-se bem quando faz tudo visando o bem e para o bem
de todos, porque então observa a lei de Deus.”
Também conhecida entre os que professam a
doutrina espírita como reforma íntima, a consciência moral baseia-se na Lei do progresso a que tudo está sujeito, mas que na condição
humana sofre o concurso da razão e do livre arbítrio, faculdades estas que dão
ao homem o poder de acelerar ou de retardar o seu progresso pelas escolhas
certas ou equivocadas feitas dentro de seu atual nível de consciência.
A moralização do adepto se dá num primeiro
momento pela certeza na sobrevivência da alma e pela consequente valorização da
vida espiritual futura e de suas recompensas, passando em seguida pela
realização do preceito socrático: “Conhece-te a ti mesmo”, e finalizando pela
prática do bem que é a tônica de todo o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, vivência esta que
está condensada na máxima: “Fora da caridade não há salvação”.
Nós podemos falar muito, criar nossos raciocínios sobre tudo e sobre todos. Li muitas coisas, alcorão, livrinho vermelho de Mao Tse Tung, Nietzche, escritores agnósticos, etc, etc todos competentes, fulminantes em suas metralhadoras. Depois comecei a ler Santo Agostinho e finalmente viajei parando, refletindo, questionando em cada km dos 2.865 km do Catecismo da Igreja Católica. Foi uma longa, longa, longa viagem. Terminei a viagem vivo e com aquela turma lá de cima...morta!...:)
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