O desencarne ou a
morte foi, nos tempos ancestrais, encarado como acontecimento natural e isso
prevaleceu até a Idade Média, quando sofreu a influência religiosa e assumiu a
ideia de punição e sofrimento. Vinda do Oriente, a aceitação da morte como
simples transição do espírito passou ser encarada com mais compreensão,
enquanto a Igreja Católica, já na Idade Média, lhe concedia um momento crítico,
de julgamento da alma e passou a ser representada, nas diversas manifestações
da arte, como figura pesada, plena de horror. Com o advento do espiritualismo,
surgiu, a partir do Século XIX, nova compreensão do desencarne.
Quando parte um ente
querido, após cumprir sua missão nesta encarnação, a maioria das pessoas sente
um grande vazio, dilaceradas pela angústia e com o desespero minando suas
energias, a revolta se insinuando em seus corações, que pulsam destroçados pela
dor da separação.
Temos muita
dificuldade de encarar o desencarne com tranquilidade, mas, na Doutrina do
Amanhecer, buscamos entender seu significado ao invés de nos preocuparmos com
ela. Nós entendemos a Morte como uma bênção de Deus, pois sabemos que aquele
espírito que deixa o corpo está nascendo para uma nova Vida, e sua passagem
pela Terra foi apenas uma etapa de um longo aprendizado. Teve bons e maus
momentos, riu, chorou, sofreu e teve seus momentos felizes, dentro do ciclo que
corresponde a mais uma vida: nascer, viver e morrer!
O desencarne ou a
morte tem sido, desde tempos antiquíssimos até hoje, uma questão enigmática
para a humanidade. Homens sem fé, sem qualquer religião, com suas mentes
científicas, ficam perplexos diante da morte. Seria o fim de tudo?
Geralmente
interpretada apenas como a degradação física, a morte, na nossa Doutrina, é
aceita de forma tranquila, pois nosso conhecimento supera o sofrimento, embora
isso não nos isente da saudade daquele irmão ou irmã que partiu. Sabemos que
aqueles seres que amamos não desapareceram, não foram aniquilados: apenas
sobreviveram modificados em suas estruturas, em outras expressões vibratórias,
continuando a receber nossas vibrações de amor, de saudade, de carinho. Por
toda a natureza podemos ver a renovação, o recomeço, a continuidade e a
demonstração de que a morte é, tão somente, o renascer. Quando enterramos um
corpo morto estamos devolvendo à Natureza o invólucro que ela concedeu ao
espírito por um tempo que varia de um caso para outro; quando um corpo é cremado,
as cinzas ficam como restos da matéria que se desfez no ar. Mas, em nenhum
desses casos, o espírito foi atingido. Só a matéria. O espírito parte para os
planos de Deus, e com ele carrega sua bagagem de tudo o que fez, de bom ou de
ruim.
Em nossa Corrente, a
morte só nos preocupa sob um aspecto: a morte do espírito, impedido de se
manifestar pelo baixo padrão vibratório, pela falta de disciplina pessoal, pela
incapacidade de manipulação das energias, submisso às ações de predominância
material: defeitos, ódios, intolerância, vaidade e revolta. É a consequência da
morte da consciência, que transforma o amor em ódio, o perdão em vingança, os
bons sentimentos em paixões desenfreadas, fazendo no homem a degradação da
alma.
O que comumente se
chama morte é, para nós, apenas o desencarne. Sabemos que é preciso morrer para
nascer. Na nossa Iniciação, determinamos a morte de nossa personalidade, e só
conseguiremos evoluir em nosso estado iniciático se conseguirmos nos despojar
de tudo o que seja negativo em nossa personalidade.
Para passar por esta
porta estreita do desencarne temos toda uma preparação. A fagulha divina, a
centelha extra-etérica que liga o espírito ao feto, no terceiro mês de
gestação, começa a ser desprendida, 24 horas antes da morte clínica ou física.
Isso acontece tanto para aqueles que têm a chamada morte natural - por doenças
ou inviabilidade vital - como com os que são vítimas de acidentes, em que o
espírito é liberado antes do choque fatal, de modo que não tem ideia do trauma
físico. Os Médicos do Espaço, que fizeram a ligação, trabalham na liberação.
Livre, o espírito se
projeta pelo chakra laríngeo ou da garganta, e se coloca em posição invertida
ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do corpo, ficando em posição bem
elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o magnético animal do corpo,
carregando-se com todas as energias de tudo que realizou naquela encarnação,
recebendo fluidos e emanações que vão formando um novo corpo, que leva consigo
a alma e a conserva enquanto está a caminho.
Enquanto o espírito
estiver ligado à alma, permanece no campo vibratório dela e se sujeita às leis
que regem esse plano. A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver,
passando a se chamar charme. Esta fase de absorção do magnético animal dura
cerca de 24 horas, motivo pelo qual os velórios demoram esse tempo, durante o
qual o espírito recém-desencarnado recebe energias dos que ali estão,
percebendo, também, os sentimentos daqueles que estão velando o corpo.
Depois de retirar
todo o magnético animal do corpo, o espírito vai se sentindo leve é conduzido,
por força magnética, para o primeiro ponto de contato com o Plano Espiritual:
Pedra Branca, onde ficará por tempo correspondente a 7 dias terrestres. Existem
opiniões que o Jaguar não vai para Pedra Branca. Mas Tia Neiva sempre nos
esclareceu de que todos os desencarnados vão para lá, até mesmo ela teria que
ir.
Pedra Branca é um
local onde estão muitos espíritos, na mesma situação de desencarnados, mas não
se veem, isolados totalmente uns dos outros por uma barreira de nêutron,
ocasionalmente ouvindo vozes, sermões e mantras, muitos sem terem consciência
de seu estado de desencarnado. Ali, o espírito tem oportunidade de lamentar-se,
alegrar-se, se maldizer e de fazer reflexões, avaliar sua encarnação como se,
em uma tela projetada em sua mente, passasse toda a sua jornada detalhadamente.
Vê as oportunidades que lhe foram dadas; as boas ou más coisas que fez; o que
havia se comprometido a fazer, antes de reencarnar, e o que cumpriu; o que
deixou de fazer! Fica isolado, solitário, e nada vê nem ouve.
Após o correspondente
a 5 dias na Terra, ele começa a ouvir sermões esclarecedores sobre a sua real
situação e, no 6º dia, é avisado de que vai deixar Pedra Branca e voltar à
Terra. Exceto para espíritos de maior grau de evolução, ao sair de Pedra Branca,
após o sétimo dia terrestre, o espírito chega à Rodoviária, onde se encontram
milhares de outros espíritos, mas não tem qualquer indicação para seu destino,
a não ser que será na Terra. É esse sétimo dia chamado o da REVELAÇÃO, em que o
espírito tem plena consciência de toda sua grande vida. Chegando à Terra, vai
iniciar sua jornada de acordo com seu padrão vibratório, e recebe o apoio de um
Caboclo ou Índio para encontrar a fonte do magnético animal que permitirá sua
passagem para outro plano, indo para uma Casa Transitória ou necessitando
daquela energia para prosseguir até o Canal Vermelho, e isso é obtido por sua
condução à Mesa Evangélica ou até mesmo pela simples aproximação de um médium
que esteja em condições de ajudá-lo.
Se seu Mentor não
consegue encaminhá-lo, impedido pelo próprio padrão vibratório daquele
espírito, ele se afasta e o deixa entregue ao destino que foi escolhido pela
afinidade vibratória, fruto dos laços que teve em vida, dos parentes ou seres
amados, até mesmo de lugares onde viveu.
Existem espíritos que
permanecem longo período como se estivessem mortos, arraigados em suas mentes
negativas, dominados por ódio e rancores, de tal forma que perdem seu corpo
espiritual, originando os elítrios ou ovoides.
Outros espíritos se
tornam errantes, por período que pode durar dias ou séculos, sendo atraídos por
outros espíritos, ingressando em legiões demoníacas do Vale das Sombras e só se
libertando quando, aliviados por trabalhos desobsessivos, possam se voltar para
Deus e receberem ajuda dos Planos Superiores.
Existe, sempre, o
peso da responsabilidade, do conhecimento, e é engano pensar que um Jaguar
jamais vai para o Umbral, pois se fugir de sua conduta doutrinária, de suas
metas cármicas, tem o espírito do Jaguar uma queda muito maior do que aquele
que não tem Doutrina e, por isso, não tem o conhecimento que nossa Doutrina
proporciona. Assim, o sofrimento do Jaguar que sai de seu caminho é muito
maior.
O espírito desencarnado
possui estrutura molecular densa que vai se tornando mais leve quando
doutrinado, sendo fluidificado pelos trabalhos, até que consegue suficiente
leveza para ser magneticamente projetado a um hospital ou a um albergue dos
planos espirituais, retomando sua marcha evolutiva.
Os parentes e amigos
que aqui ficaram devem evitar mentalizar aquele que desencarnou, ansiosos por
senti-lo, falar-lhe ou ouvi-lo, pois isso gera também angústia naquele espírito
que não pode comunicar-se, ainda, por condições que levam sempre um longo tempo
para serem superadas.
Sabemos que o amor
não tem barreiras e, por isso, vibrando amor e agradecimento por termos podido
conviver e compartilhar momentos preciosos com aquele espírito, aguardando com
esperança um futuro e feliz reencontro nos Planos Espirituais, temos a certeza
de que estaremos em contato e ele se sentirá feliz ao receber as emanações de
nossas vibrações isentas de mágoas, ressentimentos ou aflições.
O certo é que não
podemos deixar de estar preparados para a Morte, pois nunca saberemos o momento
em que chegará nosso desencarne, pois isso depende de muitas coisas. Não existe
uma data marcada. Pode ser mais breve ou mais demorado, dependendo da trajetória
de cada um, de seus atos, de suas ações e reações, de sua dedicação, de seu
amor, de seu desprendimento, da capacidade de assumir novas responsabilidades
que lhe proporcionarão um tempo adicional, que denominamos
recartilhamento.
Por isso devemos
aprender a conviver com a morte, apesar das nossas ações para que possamos
estar preparados para a partida daqueles a quem amamos e para a nossa própria
partida, confiando em nossos Mentores para que sejam momentos de paz e
harmonia.
Já existem estudos
científicos, em diversas partes da Terra, que visam esclarecer a humanidade
sobre o momento da morte ou do desencarne. Um psiquiatra - Raymond A. Moody Jr.
- coletou impressões de numerosos pacientes que haviam passado pela experiência
de morte iminente (EMI), e publicou um livro - Vida após a Morte -, em 1975,
que desencadeou ondas favoráveis e objeções furiosas na comunidade médica
internacional. Os estudos sobre o assunto se intensificaram, e foram realizadas
pesquisas em diversas universidades e hospitais com pacientes que haviam
passado pela EMI.
Chegaram à conclusão
de que havia algo, num campo onde a Ciência atual ainda não tinha como
certificar, tendo, em linhas gerais, sido isolados seis pontos fundamentais de
experiências de EMI que consideraram básicas:
- Paz e sensação de profundo bem-estar;
- Desprendimento do corpo físico;
- Passagem por uma espécie de corredor escuro;
- Visão de uma luz de brilho muito intenso;
- Entrada em um ambiente de luz e paz; e
- Visão de entes queridos que já haviam morrido.
Tudo isso se
completava com a ordem de voltar ao corpo, pois ainda não era chegado o momento
do desencarne. E, assim, o paciente retornava ao corpo físico e,
independentemente de sua raça, religião, posição social ou convicções
individuais, passava a ter uma nova visão sobre a morte, com significativas
alterações em suas perspectivas de vida.
Um aspecto que
intriga os pesquisadores é que alguns pacientes têm visão totalmente diferente,
com ambientes hostis e sofrimentos. Isto porque os cientistas não entendem,
ainda, a afinidade espiritual e o merecimento de cada um.
Outro ponto que tem
gerado muita divergência é o que se refere à doação de órgãos. O Jaguar sabe
que nada desta matéria se leva para a outra vida e que, mesmo se faltar uma
perna ou um braço nesta encarnação, seu corpo etérico estará perfeito. Daí, que
se houver doação de seus órgãos após sua morte física, é uma caridade que
estará fazendo ao próximo se puder ser transplantado seu coração, ou suas
córneas, ou seus rins, etc., proporcionando melhor condição a quem necessita de
um órgão saudável.
O corpo físico, após
poucas horas, entra em processo de decomposição e tudo se deteriora e se perde.
O que puder ser de proveito para outros irmãos pode ser utilizado, sem qualquer
prejuízo para aquele espírito que se libertou da matéria.
Todavia, os registros
médicos vêm demonstrando que, em alguns casos, existe uma interferência
vibracional que altera o comportamento e a sensibilidade dos receptores, que
nós sabemos pode ser causada pela vibração magnética do doador impregnada no
órgão transplantado, que passa a interferir no plexo físico do receptor
VELÓRIO e SEPULTAMENTO
Muito se tem falado
sobre como o Jaguar deve ser enterrado. O Mestre Tumuchy, em seu livro “O que é
o Vale do Amanhecer”, cita o velório iniciático, sem, contudo, fazer qualquer
esclarecimento sobre o assunto. Na verdade, o velório de um mestre ou de uma
ninfa do Amanhecer deve ser simples, mas temos que ter a consciência de que é
mais um trabalho que vamos fazer para ajudar àquele espírito que está de
partida. Cada um que ali comparece deve emanar o melhor de suas forças para
ajudar a elevação daquele espírito que ali ainda está presente. Uma
concentração de forças, emissão de energia mental e perfeita harmonia, com a
emissão de mantras, ajudam muito àquele que ali se prepara para partir rumo à
Pedra Branca.
O vestuário do mestre
finado pode ser calça marrom e camisa preta ou calça preta e jaleco branco, com
a fita. Para a ninfa, vestido branco com a fita. Nunca deverá ser usada uma
indumentária de ninfa ou de missionária. O colete pode ser dobrado e colocado ao
lado do corpo; jamais vestido.
Ao chegar o momento
de iniciar-se o sepultamento, antes de ser fechado o caixão, o mestre presente,
de maior hierarquia ou o Adjunto ao qual o médium pertencia, faz um rápido
comentário sobre o finado, e pede que se forme uma corrente, com as pessoas
presentes se dando as mãos. Faz, em seguida, o “Pai Nosso”, ao fim do qual pede
que se emita o mantra “Consagração aos Mestres” (“Caminheiros de Jesus”).
Terminado este mantra, o caixão é fechado e se inicia a jornada para o
sepultamento. Se houver flores em buquês, estes devem ser desfeitos para
permitir, dentro do possível, que cada um dos acompanhantes leve uma flor,
individualmente, para ser colocada na cova.
A jornada é muito
importante porque, enquanto atravessa o cemitério para chegar ao local do
sepultamento, os acompanhantes vão distribuindo forças pela emissão dos
mantras. Essas forças atraem espíritos que estão ainda vagando entre as tumbas,
e muitos conseguem serem libertados, iluminados pela luz emanada pelas
vibrações de amor paz produzidas pelos mantras e flores, elevados pela força
que recebem daqueles médiuns que estão conduzindo o féretro.
Na hora do
sepultamento, uma rápida parada permite a última homenagem e carga fluídica em
benefício do falecido: de modo geral, faz-se a Prece de Simiromba e, se for o
caso, o canto da falange missionária a que pertencia o finado. As flores são
lançadas na cova, que é lacrada e põe fim ao ritual.
No que se refere aos
mantras, não devem ser emitidos os ritualísticos, dando-se a preferência a:
Hino do Doutrinador, Noite de Paz e Encantos do Amanhecer.
No Templo-Mãe a
sirene é acionada, de hora em hora, a partir das 10 horas, até a hora do
sepultamento, no dia do enterro. Antigamente era só no caso de médium daquele
Templo. Agora, é em auxílio do médium de qualquer outro Templo, porque, ao
ouvir a sirene, os médiuns fazem preciosa emanação de força em benefício
daquele espírito que desencarnou, vibração que é muito importante para sua
libertação.
“A cada dia nossas responsabilidades estão
aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da vida fora da matéria. É
muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é fácil se adaptar! Nos
mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de positivo e
negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o
espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser afirmado por alguns iniciados
que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o contrário. A adaptação do
Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente muita saudade de suas
coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções másculas de homem
terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de expressão). Os espíritos
libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva,
26.6.65)
“Em nossas cegueiras às vezes amaldiçoamos nossas
vidas por não compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios
dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional
com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos destinos,
de nossas louras auréolas, cujas vidas se tornam dolorosas, e por todos os
pontos da Terra o clamor, quando chega o término da grande viagem,
desembarcamos sem uma única coberta que nos possa cobrir no longo frio do
último porto.E, em vez, lhe resta o que deixou, ouro e prata, e consigo levar a
tua última herança, que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o
que nos resta, como, também, até onde a nossa capacidade pode chegar.Todos nós
conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e
o subjetivo, entre o sonho e a realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas
vidas não sejam tão alucinantes e nos dê tréguas a um conhecimento profundo e
honesto. Por conseguinte, antes, muito antes do desembarque, já estaremos livres
para receber nossos amigos e, também, os que se dizem nossos inimigos.” (Tia Neiva,
15.6.79)
“Meu filho: A mensagem da Vida é a mesma mensagem
da Morte. Choramos ao partir para a Vida, ao ver desintegrar o que é nosso...
Choramos, também, com tristeza, ao sentir o desintegrar da Vida na Morte, não
sabendo o que espera a Vida nas vidas, longe da Morte...” (Tia Neiva,
2.9.80)
“Filho, não chores por uma simples despedida,
porque, na estrada rude da Vida, terás sempre um adeus e uma partida. Conhecemos
a Vida quando conhecemos a Morte! Saber esperar é crer em nós mesmos...” (Tia Neiva,
31.1.84)
“O espírito humano, ou o espírito em sua condição
de encarnado, é simplesmente um espírito revestido por um corpo físico, com sua
força subdividida pelo plexo físico e pelo microplexo, e que, ao desencarnar,
simplesmente se liberta do corpo, seguindo o curso natural de sua evolução.
Quando o espírito desencarna, fica o plexo físico. Desprendem-se o microplexo e
o macro-plexo, que vão se apurando, apurando, até que o espírito se torna
divino e conquista o terceiro plexo: Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima
Trindade ou Chave do Verbo Divino! Falamos aqui no espírito fora da matéria, em
sua vida além-física, Salve Deus!” (Tia Neiva, 3.6.84)
“Jesus! Sei que chegará um dia em que perderei de
vista a Terra e a vida se despedirá aqui, em silêncio, com a cortina pela
última vez sobre os meus olhos! Não indagues o que levo comigo ao partir.
Seguirei viajem de mãos vazias, mas com o coração esperançoso!Jesus! Quando
penso neste fim para os meus instantes, rompe-se o dique dos mantos e vejo a
Luz da Morte e o Teu mundo, com seus tesouros incomparáveis.Amanhã o Sol
nascerá como sempre, as horas passarão, como as ondas do mar se arremessando
contra os rochedos... Os prazeres... As mágoas... As coisas por que suspirei em
vão!... E as coisas que obtive - todas, todas perecíveis... Deixa-me, agora,
possuir só a Verdade! O que vejo é insuperável!Sejam estas, quando eu partir,
as minhas últimas palavras...” (Tia Neiva, s/d)
“No desencarne acontece o mesmo que no nascimento:
exige cuidados médicos dos dois planos. (...) aplicando todos os recursos, na
tentativa de salvar o paciente, os médicos da Terra curam muita coisa antes que
o paciente morra. Muita dor e sofrimento são, assim, poupados. O paciente que
morre bem assistido chega ao outro lado com muito menos trauma e muito menos
defeitos no seu perispírito. Na verdade, embora os médicos da Terra não saibam
disso, eles trabalham sempre em equipe com os médicos espirituais, cada um
atuando no seu plano. Ambas as equipes, uma sabendo e a outra sem saber,
obedecem aos ditames da Lei Cármica, e o paciente desencarna no momento
previsto.Todo desencarne é feito antes da morte física. Quando chega a hora, os
Mentores e Guias tomam as providências necessárias e o “parto” para o outro
lado tem início.Geralmente, dura de três a quatro horas. Mas, não existem dois
desencarnem iguais. Cada caso exige atenção especial. (...)Muitas vezes a
pessoa está dirigindo calmamente seu carro e seu desencarne já está sendo
feito. Logo adiante, o carro capota e ela morre, às vezes inexplicavelmente.
Isso mostra, inclusive, porque certas pessoas saem vivas de desastres terríveis
e outras morrem de uma simples batida.” (Tia Neiva – “Sob os Olhos da
Clarividente”)
fonte: tumarã
Sempre precisaremos da luz do conhecimento, para que possamos sair dos vales negros da incompreensão.
ResponderExcluirGratidão !!!