sábado, 16 de janeiro de 2016

TRINO TUMUCHY - MARIO SASSI




Salve Deus!

           

O conhecimento do que nos acontece e, consequentemente sua compreensão, nos ajuda em nossa caminhada. É evidente que uma análise racional baseada em informações do porque das coisas é elemento essencial para esse entendimento.

           

Uma doutrina é essencialmente um conjunto de normas as quais filiamos e nisso está implícito seguir as determinações que a regem. Em nosso caso, primordialmente na formação do sistema hierárquico, a espiritualidade escolheu quatro homens para representar povos e ministros para formar o topo da hierarquia da Doutrina do Amanhecer.


Não tratou-se de uma escolha baseadas em valores humanos, pois foram designados por uma Clarividente, que tinha acesso simultâneo em vários planos, então levou-se em conta valores calcados em heranças, conquistas e também derrotas que essas individualidades tiveram ao longo dessas vinte e uma encarnações.

           

Vamos nos ater a personalidade  e individualidade  de um desses Trinos, especificamente o Trino Tumuchy, Mário Sassi.

           

Sociólogo formado pela Universidade de Brasília, chegou a Doutrina com um processo bastante complicado, situações, existências que iriam culminar até em suicídio.


Fora ele profetizado a Clarividente por Pai Seta Branca, que lhe dizia que iria chegar um Mestre que iria ajuda-la na implantação e decodificação da nossa doutrina.


De personalidade altamente analítica , tinha por qualidade o espírito científico, o qual na verdade, nada mais, nada menos era que heranças de sua encarnações como Equituman, diga-se de passagem, que Mestre Edelves , Adjunto Yuricy, afirmava que a Clarividente dizia que os dois Equitumans que haviam encarnado seria ela e o Mestre Tumuchy.

           

Logo de início o Mestre Mário Sassi. Fora iniciado por Pai Seta Branca, essa iniciação fora vista por Tia Neiva dias antes em uma casa transitória. O Mestre Mário Sassi começou a investigar os fenômenos mediúnicos cientificamente de nossa doutrina, assim como investigou exaustivamente a mediunidade de sua esposa e companheira Neiva Chaves Zelaya, a Tia Neiva.

           

Se dividia entre os espírito analítico do Doutrinador e a força do mestre evangélico, o qual foi sua marca registrada. Escreveu vários livros os quais, até hoje para quem sabe apreciar um excelente material para desvendar os mistérios da doutrina, utiliza para ampliar seus conhecimentos. Era o anfitrião de todas as classes sociais que corriam ao Vale para conhecer, recebia o homem simples quanto políticos, cientistas e religiosos , que curiosos procuram conhecer nossa doutrina.


É o primeiro Trino da Doutrina, seu canto fala de processos de manipulação de força atômica. Paralela a essa força, suas palestras dominicais davam segurança e esclarecimento real aos aspirantes a médiuns de nossa doutrina. Foi Presidente da Ordem Espiritualista Cristã, enquanto Tia Neiva estava encarnada.

           

Muito embora com todo o conhecimento , e até um pouco ríspido, tinha a grande qualidade de pedir perdão quando errava, e isto ele fazia natural e abertamente.


Quantas vezes o vimos sentado no farol mestre da mesa evangélica quando do intervalo do primeiro para o segundo intercâmbio. Gostava na abertura dos retiros interpretar o evangelho a todos que ali estavam, trazendo serenidade aos médiuns.

           

Realizou entre tantas coisas o curso de evangelização que chamamos de partida evangélica e o curso de estrela, material esse, que ainda hoje, poucos entenderam e aproveitaram.

           

Certa feita o encontrei indo para o Templo e ele me disse claramente assim:

           

- Meu filho precisamos sair da precisão Iniciática e mergulhar na evangélica.

           

Após o desencarne de Tia Neiva, a força do carma o levou a caminhos sofridos, por não ter renda própria, peregrinou esse caminho sofrido com ajuda de alguns médiuns.


Não mais era o Presidente da Ordem, e de certa forma foi um pouco esquecido no meio dos seus.

           

Passa a valorizar um movimento intitulado “Grandes Iniciados”, que acaba por tirá-lo do ambiente físico do Vale.

           

Certa feita fiz um convite para entrevistá-lo e ele respondeu:

           

- Meu filho dê-me quinze dias, e nem sei se daqui a quinze dias você vai querer mais a minha entrevista.

           

Nesse período ele sofreu um AVC severo que o colocaria em uma cadeira de rodas, mas não calou sua voz. O grande evangelista continuou como o pastor que se apoia em seu cajado a cuidar de suas ovelhas.

           

Mas o grande Equituman, já cansado, não tinha tantas forças, para acompanhar seus contemporâneos espartanos.

           

Acreditando nas comunicações recebidas resolve mudar para um local no alto do grande colorado em Brasília, e deixa o Vale do Amanhecer. Fora do Vale físico, pois dizia que onde estava, ali era uma extensões da doutrina, coisa que os Trinos nunca concordaram, fui ao seu encontro para gravar a sua última entrevista.

           

- Encontrei o grande Doutrinador sentado em sua antiga e velha poltrona e disse-me:

           

- Meu filho! Isto aqui é minha prisão, só me liberto quando estou na fisioterapia do Hospital Sarah .

           

Nesta entrevista que emprestei e nunca me devolveram ficaram marcadas as seguintes frases:

           

- Os médiuns do vale querem que eu volte, mas não posso abandonar esses que aqui me seguiram. Não sou mais aquele heroizinho que pensam que sou!

           

- O que fosso fazer aqui sentado nessa cadeira de rodas?

           

Contou-me sua história e sua trajetória na doutrina.

           

Sua voz embargada, um pouco difícil de ser compreendida pela ação do AVC, como grande cavalheiro que era me disse:

           

- Meu filho! Você foi o melhor entrevistador que já tive!

           

Esse fato aconteceu em outubro de 1995!

           

No mês que nasceu Jesus, no mesmo ano ele desencarnou!

           

Não há mais o que dizer...

           



Fonte: salvedeus.com.br

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