Grande
parte dos problemas pelos quais sofremos são criados a nível mental. Na
verdade a maioria sequer existe ou chega a existir.
Temos
uma tendência infelizmente natural a imaginar e fantasiar coisas
negativas que não existem, conjecturando negativamente a respeito de
nosso futuro e das possibilidades de “algo dar errado”.
Porém,
não existe nenhuma necessidade de ficarmos sofrendo por antecipação, ou
mesmo ficar remoendo pequenas situações que nos incomodam no dia a dia.
Principalmente quando estas situações envolvem outras pessoas, pois
“vibrar” no outro, consciente, ou inconscientemente, tem um custo!
Afinal, a energia emitida jamais se perde, ou chega ao seu destino ou
retorna a sua origem... Vamos refletir sobre isso!
Não
sabemos os reais motivos que levam uma pessoa a ser desagradável
conosco. Quantas vezes você mesmo já foi “julgado” por atitudes ou
palavras que falou em um momento difícil? Não sabemos dos dramas
pessoais e dos enredos kármicos dos que nos cercam, por tanto, é sempre
melhor considerar a máxima de que ninguém é mau! A pessoa, ou o espírito
pode “estar mau”, devido ao que tem vivido, mas Deus não criou ninguém
absolutamente “malvado”. Você também já foi “malvado” ou ao menos
considerado mau em algum momento de sua vida...
Foi
maltratado? Passou!!! Deixe no passado o quê já pertence ao passado.
Perdoe e esqueça, não importa quão grande possa ter sido a ofensa, pois
vale a pena semear o perdão que você mesmo precisará ao encontrar com
seus cobradores.
Remoer as situações jamais trará alguma solução, e pior: não fará bem a nós e nem a nenhuma pessoa que convive com a gente.
Sofrer
por antecipação é outra crueldade que impingimos a nós mesmos... Não
vale a pena! Nossa mente tem uma capacidade terrível de ficar criando
situações nefastas que normalmente não acontecem, isso sem contar a
presença de irmãozinhos que ficam insuflando mais pensamentos negativos.
Dar vazão ao sofrimento antecipado é no mínimo burrice (me perdoem),
pois tudo pode sempre mudar e até mesmo seu destino kármico pode ser
mudado pelo seu comportamento, pela sua prática na Lei do Auxílio!
Concluindo,
ainda é preciso lembrar a nossa triste tendência de “absorver” o
problema do outro. Temos que manter nosso equilíbrio face aos problemas
que os outros nos apresentam e jamais permitir que o desequilíbrio
alheio nos contamine. E principalmente ajude quem quer ser ajudado! Não
vamos sair por aí trazendo os problemas os outros para nossas vidas.
Em
nossos relacionamentos discussões aparecem, mas não devem ser objeto de
pensamentos tristes todo o dia. Controle-se, espere o momento para
poder conversar, respeite o tempo de absorção do outro, que pode ser
maior que o seu. Nem sempre da para resolver tudo na hora. As vezes é
preciso permitir que o outro reflita com a “cabeça fria” para só então
mostrarmos o nosso lado da história.
Fonte: Exílio do jaguar
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