quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A CIÊNCIA DO HOMEM E O HOMEM CIENTISTA






Buscamos para este artigo, dedicado especialmente ao Mestre Sol e à Ninfa Sol, Doutrinadores deste Amanhecer, um pequeno texto em que o mestre Tumuchy, com seu conhecimento científico-doutrinário, explana sobre a ciência do homem, apresentando aspectos pouco estudados da natureza humana, como sua constituição trinaria comparada aos átomos. Para isso, podemos, antes de tudo, pensar um pouco sobre esse minúsculo ente formador de toda a matéria do universo, tanto do ser humano quanto das estrelas.

Num átomo, como sabemos, há um núcleo formado, em síntese, por duas partículas: uma tem cargas positivas (os prótons) e a outra não tem carga (os nêutrons). Existem ainda os elétrons — quase duas mil vezes mais leve que o núcleo (prótons + nêutrons) — os quais giram em torno do núcleo e têm carga negativa.


Com isso em mente, podemos nos perguntar: — Mas, se o positivo atrai o negativo por que o elétron (negativo) não é puxado pelo núcleo (positivo) até ficarem presos, grudados um ao outro? Seria uma ótima pergunta. Na verdade, era uma questão que os cientistas realmente não sabiam responder.

Somente com a evolução da Física Quântica — ramo da ciência que estuda o que há de muitíssimo pequeno, da ordem de milhões de vezes mais fino que um fio de cabelo, por exemplo — é que se pode responder tal indagação. Em poucas palavras, podemos dizer que para que o elétron não desabe sobre o núcleo é preciso que exista um mínimo de energia necessária para permanecer naquela órbita onde se movimenta, e para passar para uma órbita maior necessitará de outra quantidade extremamente precisa de energia. De forma diferente, é preciso mais vibração. Quanto mais vibra o elétron, maior sua órbita, mais distante do núcleo ele pode estar, em consequência, mais livre, e mais energia ele terá.

Pensemos na trajetória do homem no plano espiritual, das camadas vibracionais que busca alcançar através do trabalho, da passagem cármica pela Terra, da energia que vai acumulando com seus bônus-hora obtidos na lei do auxílio, a energia que acumula com seus estudos e conhecimento, e assim, adquirindo o merecimento necessário para a transição entre planos vibracionais. O átomo, neste sentido, parece-nos mais uma pequena evidência de que o micro se espelha no macro — vice-versa — e que conhecendo um, conheceremos melhor o outro. Com efeito: “assim na Terra como nos círculos espirituais”.

A idéia de que o homem é parte da natureza e entendendo-a melhor entenderemos a nós mesmos é uma conclusão que podemos tirar de textos do mestre Mário Sassi, onde, em muitos deles o mestre Tumuchy compara o homem e a mulher, o médium, a elementos da natureza. Transcrevemos abaixo parte de um destes textos (1) onde são usados, por exemplo, termos químicos como cátions e ânions referentes, também, às cargas positivas e negativas dos átomos.

“A Doutrina do Amanhecer é, apenas, a Doutrina de Jesus adequada aos tempos atuais. Como resultante dessa atualização, ela forma nova perspectiva, uma visão mais objetiva da realidade humana. Para o caro leitor e eventual visitante do Vale do Amanhecer, é importante ter isso em mira, se quiser realmente conhecer o Vale.

O conceito trinário do Homem – corpo, alma e espírito – abre automaticamente, para a Ciência, uma nova possibilidade de interpretação correta dos fenômenos psicológicos. Na verdade, esse conceito é transmitido aos médiuns de forma mais técnica, mais científica do que a Doutrina apresentada ao visitante ou ao corpo mediúnico em massa.

A vida humana é controlada pelos chamados centros coronários, que se localizam na região do tronco e no plexo solar. Também chamado de sistema coronário, esse núcleo de comando da vida é organizado pelo sistema universal do átomo, tomado nos seus aspectos básicos de três partículas: o ÂNION, o NÊUTRON e o CÁTION (2).

O perispírito é o espírito revestido de energia adequada à sua permanência na Terra.

A alma é o microcosmo, ou seja, o princípio ativo coordenador, modelador, redutor, que determina o “estar” do espírito na situação de encarnado. É ela que modifica o estado de “ser” do espírito para a situação de “estar” desse mesmo espírito. Ela é a barreira entre os vários planos vibratórios do SER e que mantém esse SER na posição planejada, que busca, pesquisa, informa e fornece elementos de decisão para o EU, ao mesmo tempo em que estabelece os limites da movimentação do ser humano.

É por isso que o centro coronário da alma é portador dos sentidos, da mente, do mecanismo da razão e tem, como base, o sistema nervoso.

O centro coronário do corpo é o mundo da energia condensada, o controlador do quantum físico, o plano da matéria. É ele que determina a Lei Física e regula os aspectos quantitativos e qualitativos da organização celular.

Há, portanto, uma lei do espírito e uma lei do corpo, mas é a alma que determina a Lei do Homem. Homem é sinônimo de espírito encarnado.

O espírito-íon, ou o espírito ionizado, ou, ainda, o perispírito, age no campo da influência controlado pela alma-nêutron ou alma neutronizadora. O centro coronário espiritual exerce sua ação limitada pelo centro coronário anímico.

O mesmo acontece com o corpo-cátion ou centro coronário físico, que atende às exigências do centro coronário nêutron ou centro coronário da alma.

O Homem equilibrado é o que tem seus três centros coronários em harmonia, ou seja, que recebe a proporção exata de influência de cada um dos dois outros centros coronários – do espírito e do corpo – nos limites estabelecidos pelo centro coronário da alma, ou seja, do nêutron”.

Para trazer ao foco, também, o homem cientista, referimo-nos fortemente aos doutrinadores e doutrinadoras, transcrevemos, ainda, parte de um texto de Pietro Ubaldi, pessoa a qual o mestre Mario Sassi frequentemente fazia referencia, e neste, Ubaldi coloca sua visão sobre o “novo” cientista, aquele que deve usar o amor e forte intuição em sua pesquisa, para que haja avanço. Apesar de o texto parecer de tom profético, verificamos experimentalmente no Vale do Amanhecer o cientista com as características as quais se referiu no texto escrito na década de 70.

“Para avançar ainda, [faz referencia aos estudos, muitas vezes, “superficiais” dos cientistas] é preciso despertar, educar, desenvolver uma faculdade mais profunda: a intuição. Aqui entram em função elementos complementares novos para vós. Algum cientista jamais pensou que, para compreender um fenômeno, fosse indispensável a própria purificação moral? Partindo da negação e da dúvida, a ciência colocou a priori uma barreira intransponível entre o espírito do observador e o fenômeno. O eu que observa permanece sempre intimamente estranho ao fenômeno, atingido apenas pela estrada estreita dos sentidos. Jamais o cientista abriu sua alma, para que o mistério encarasse o próprio mistério e se comunicassem e se compreendessem. O cientista jamais pensou que é preciso amar o fenômeno, tornar-se o fenômeno observado, vivê-lo; é indispensável transportar o próprio Eu, com sua sensibilidade, até o centro do fenômeno, não apenas com uma comunhão, mas com uma verdadeira transfusão de alma”.

Estes pensamentos acima de Pietro Ubaldi ressoam com os de Tia Neiva e Mario Sassi como verificamos nas frases seguintes:

“Essa atitude científica [refere-se ao homem que predomina a razão sobre o sofrimento] é que faz com que os médiuns do Vale sejam considerados cientistas espirituais. Isso se tornou possível graças à criação, pela Clarividente Neiva, da figura do Doutrinador”. Mário Sassi.

“Ser um doutrinador, é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe à sua origem da evolução humana: a criação das matérias, o significado dos átomos e células; a formação dos seres, a força psíquica proporcionalmente” (Tia Neiva).

Deixamos à interpretação dos textos transcritos a cargo do leitor e apenas lembramos que, seja da matéria, ou dos planos espirituais tudo é natureza, tudo vem Deus Pai Todo Poderoso e nos ciclos observados por nós, a todo tempo, encontramos respostas diante de nossa relação com nossos mentores com nosso padrão vibratório e com nossa razão. Salve Deus.

Nota:
1. Texto do livro "O que é o Vale do Amanhecer". A trecho escolhido foi transcrito integralmente, portanto, sem a retirada das referencias ao leitor.
2. Nos termos da Química, um átomo neutro é aquele que tem a mesma quantidade de cargas positiva (prótons) e negativas (elétrons). Se ganha ou perde elétrons se torna um íon. Este pode ser um cátion se perdeu (portanto está mais positivo que negativo) ou um ânion se ganhou elétrons (assim, está mais negativo que positivo).


fonte: jornal do jaguar

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