O Sol é a estrela mais próxima da Terra. É conhecido
como o Astro-Rei, pois os planetas do Sistema Solar giram em torno dele. Fonte
de luz, calor e energia para o nosso mundo, não existiria vida sem os raios
solares.
Representa o princípio masculino, ativo, o polo
positivo, o dia, o fogo, o ouro, o poder de transformar, ao contrário da Lua,
que é o feminino, passivo, negativo, a noite, a água, a prata e a perenidade.
Os povos mais antigos que conhecemos cultuavam
o Sol de alguma forma, fosse como o deus que criou a vida e o universo, quanto
o responsável pelas colheitas, pela saúde, pela
fertilidade, etc.
Para os egípcios, o Sol era Rá, deus
considerado como o criador do Universo. Quando a capital do império passou a ser
Tebas, Amon, o deus protetor dos tebanos, e Rá passaram a ser um só deus,
chamado Amon-Rá.
Na Grécia e no Império Romano, o Sol era a manifestação
de Apolo, patrono da verdade, da música, da medicina e pai da profecia. Filho
de Zeus, fundou o Oráculo de Delfos, que dava conselhos aos
gregos através de uma pitonisa, a sacerdotisa de Apolo, que entrava em transe e
emitia os dizeres proféticos do deus, às vezes com duplo sentido.
Quando os Incas conquistaram os Andes, impuseram
o culto ao deus Sol. Todas as tribos construíram um templo em homenagem ao Sol,
mas o principal templo ficava em Cuzco, capital do império Inca. O imperador
era considerado descendente do deus Sol e, por esse motivo era visto como um
deus também. O culto ao deus criador, o Sol, supunha um
conceito intelectual e abstrato, limitado somente à nobreza.
Os celtas comemoravam o solstício de inverno
– momento do ano em que há menos incidência dos raios do Sol - no dia 25 de
dezembro; diz-se que os ritos de iniciação eram realizados durante essa
cerimônia e também nas que celebravam o solstício de verão e os equinócios de
outono e de primavera. A grande comemoração anual de Beltane, ou dia de Maio, celebrava
a ressurreição do sol. Realizavam-se banquetes rituais e faziam-se danças; e,
segundo uma fonte, à meia-noite, em um bosque sagrado iluminado por fogueiras,
um iniciando recriava a morte e o renascimento simbólicos de Hu, o deus do sol
dos druidas.
Supõe-se que a Igreja Católica, ao ser
instituída, absorveu conceitos das religiões antigas para melhor adaptar-se aos
seus novos seguidores. Ela teria instituído a data do nascimento de Jesus, até
então objeto de muitas controvérsias, como sendo o dia 25 de dezembro,
justamente o solstício de inverno no hemisfério norte, data sagrada para
diversas religiões.
Na nossa Doutrina, o Sol é uma poderosa fonte
de energia que alimenta o nosso centro coronário, trazendo o equilíbrio do
nosso espírito e do nosso corpo físico. É, também, o símbolo do Doutrinador,
que ilumina e esclarece a todos que o cercam.
Com os cantos das Gregas e das Nityamas Madruxas,
que dizem: “Oh deus polo, unificado em Cristo Jesus!(...)”, podemos concluir
que a Espiritualidade unificou os cultos solares antigos, sintetizando-os no
culto ao Cristo Solar, mais conhecido como o Cristo Jesus.
Nossa Mãe também nos ensinou que o Oráculo de
Simiromba, nosso Pai Seta Branca, é representado por um sol simétrico, com sete
raios decrescentes, que emanam deste grandioso espírito.
fonte: jornal do jaguar - Jairo Zelaya Leite
Nenhum comentário:
Postar um comentário