sábado, 24 de outubro de 2015
LIVRO: SOB OS OLHOS DA CLARIVIDENTE
INTRODUÇÃO
Caro Leitor: Este livro não é, apenas, um livro espírita. Ele é uma mensagem descontraída, simples, que visa você, particularmente. As estórias aqui contadas são experiências autênticas, vividas, e mostram a relação natural e inexorável do ser humano com seu passado transcendental, as vidas que viveu anteriormente, e, ao mesmo tempo, com os que o cercam. Ele irá responder, através da vida dos personagens registrados, por que você veio parar neste planeta, o que você veio fazer aqui e para onde você irá quando terminar seu estágio! É possível que, nas várias estórias aqui contadas, você não se encontre totalmente. Mas irá encontrar muito de você mesmo e imensas possibilidades de identificação. De qualquer forma, ele, o livro, não pretende torná-lo religioso; ele nem fala de uma religião! Pretende, apenas, mostrar o porquê do sofrimento e as causas ocultas do desequilíbrio humano. Essas causas são ocultas por natureza, apenas estão ocultas pela própria cegueira que a dor nos causa e que o bálsamo suave do Amor irá minorar. Sim, no fundo, este livro é uma mensagem de Amor a você! Você que vive com sua dor, incompreendido. Abra-o sem se preocupar em ser convertido, crençado, proselitado; desinibido, sem medo de ouvir a voz do seu próprio espírito! Sim, porque ao lê-lo, preso aos enredos simples e humanos, você irá ouvir a voz do seu próprio íntimo, o repositório transcendental que está presente no seu coração. É lógico que o livro pretende alguma coisa: pretende levá-lo a ter esperanças no dia de amanhã, e, quiçá, no de hoje; a saber que você, além de tudo, é molécula viva e encadeada num infinito de moléculas que compõem este imenso universo; ao conhecimento de sua posição lógica na ordem das coisas; a viver em paz consigo mesmo.
Mário Sassi
LIVRO: NO LIMIAR DO TERCEIRO MILENIO
NO LIMIAR DO TERCEIRO MILÊNIO (publicado em 05/1972)
INTRODUÇÃO
Caro Leitor:
As páginas deste pequeno manual são destiladas da experiência vivida quotidianamente no trato com as outras dimensões, com os chamados mundos dos espíritos.
São, também, o resultado de quinze anos de convivência com a angústia humana, em todas as suas manifestações, do plano físico da moléstia ao plano escorregadio da mente abstrata.
Destinam-se, portanto, àqueles que continuam na luta de trazer um pouco de luz à escuridão dominante deste triste fim de era cósmica, àqueles que abraçaram o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todo supérfluo foi eliminado, toda a análise deixada para os que se interessam em aprender os fenômenos da vida. Destina-se o livro, portanto, a todas as mentes abertas a realidades sem nome, sem rótulo e sem preconceito. Se há nomes e conceitos, são apenas marcos didáticos para referência no relativo.
Este livro emergiu de uma comunidade mediúnica sui generis, uma organização dos gurus, dos mestres tibetanos e indus, plantada num vaso Kardecista. Mas, seu principal intento é trazer o Espiritismo para fora do Espiritismo. Espiritismo, como todas as doutrinas e religiões, é apenas um meio de se chegar a um fim, e esse fim, leitor, é Você.
Pouco importa quem seja Você. Importa desperta-lhe a consciência de si mesmo, para que Você possa prosseguir na sua trajetória milenar. Prosseguir, porém mais consciente, mais equilibrado, mais senhor de suas próprias forças, mais feliz.
Essa obra não tem um autor, no sentido comum da palavra. Apenas um médium Doutrinador-Receptivo captou as instruções dos Mentores, trazidas pela Clarividente Neiva, e sintetizou-as em palavras. Traz, porém, a chancela da Corrente Indiana do Espaço, cuja organização, na Terra, é a “Ordem Espiritualista Cristã”, no Vale do Amanhecer.
É, também, incompleto. Um momentum didático num trecho do caminho iniciático. Quando necessário, novos ensinamentos virão, outras formas gráficas, novas sínteses e, talvez, algumas análises.
As possíveis irreverências à Ciência existem, apenas, porque a obra se destina a todos e, além da Ciência, existe um conceito de Ciência dos que não são cientistas. Que os cientistas nos relevem a ousadia.
A forma direta e a linguagem íntima se devem ao fato de que esse trabalho se destinava apenas à distribuição interna, entre nossos médiuns. Foi impresso para distribuição mais ampla porque foi decidido que assim seria mais útil.
São, também, o resultado de quinze anos de convivência com a angústia humana, em todas as suas manifestações, do plano físico da moléstia ao plano escorregadio da mente abstrata.
Destinam-se, portanto, àqueles que continuam na luta de trazer um pouco de luz à escuridão dominante deste triste fim de era cósmica, àqueles que abraçaram o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todo supérfluo foi eliminado, toda a análise deixada para os que se interessam em aprender os fenômenos da vida. Destina-se o livro, portanto, a todas as mentes abertas a realidades sem nome, sem rótulo e sem preconceito. Se há nomes e conceitos, são apenas marcos didáticos para referência no relativo.
Este livro emergiu de uma comunidade mediúnica sui generis, uma organização dos gurus, dos mestres tibetanos e indus, plantada num vaso Kardecista. Mas, seu principal intento é trazer o Espiritismo para fora do Espiritismo. Espiritismo, como todas as doutrinas e religiões, é apenas um meio de se chegar a um fim, e esse fim, leitor, é Você.
Pouco importa quem seja Você. Importa desperta-lhe a consciência de si mesmo, para que Você possa prosseguir na sua trajetória milenar. Prosseguir, porém mais consciente, mais equilibrado, mais senhor de suas próprias forças, mais feliz.
Essa obra não tem um autor, no sentido comum da palavra. Apenas um médium Doutrinador-Receptivo captou as instruções dos Mentores, trazidas pela Clarividente Neiva, e sintetizou-as em palavras. Traz, porém, a chancela da Corrente Indiana do Espaço, cuja organização, na Terra, é a “Ordem Espiritualista Cristã”, no Vale do Amanhecer.
É, também, incompleto. Um momentum didático num trecho do caminho iniciático. Quando necessário, novos ensinamentos virão, outras formas gráficas, novas sínteses e, talvez, algumas análises.
As possíveis irreverências à Ciência existem, apenas, porque a obra se destina a todos e, além da Ciência, existe um conceito de Ciência dos que não são cientistas. Que os cientistas nos relevem a ousadia.
A forma direta e a linguagem íntima se devem ao fato de que esse trabalho se destinava apenas à distribuição interna, entre nossos médiuns. Foi impresso para distribuição mais ampla porque foi decidido que assim seria mais útil.
Vale do Amanhecer, maio de 1972
MÁRIO SASSI, TRINO TUMUCHY
LIVRO: 2000 - A CONJUNÇÃO DE DOIS PLANOS
PREFÁCIO
Caro leitor:
Este
livro traz a chancela do Vale do Amanhecer, e isso significa autenticidade e
desmistificação. O leitor que já conhece os livros precedentes, “No Limiar do
Terceiro Milênio” e “Sob os Olhos da Clarividente”, sabe da nossa preocupação
em simplificar, esclarecer e, principalmente, tornar cada assunto acessível a
qualquer mente com adequação gradativa. A primeira medida nesse sentido é
tornar claro que o concernente ao espírito e ao destino humanos não é aprendido
somente pela mente aculturada escolarmente, mas, sim, pela receptividade de
outra natureza, do conjunto psicofísico-espiritual, o ser humano tomado no seu
todo.
A mente
concreta, intelectualizada, é essencialmente transformista, elabora idéias com
idéias, muda sempre as formas mas conserva as essências. Porém, a mente
espiritualizada é criativa e, na sua elaboração, traz sempre algo novo, não
pensado ainda, essencial. É nesse sentido que o Vale do Amanhecer orienta sua
mensagem, procurando mostrar que todo ser humano dispõe do mecanismo necessário
para saber as coisas fundamentais a seu próprio respeito e do seu destino.
A
humanidade sempre se preocupou com sua origem e, mais ainda, com seu destino
final. Mas, todos os esforços nesse sentido parecem, sempre, terminar nas
incógnitas das revelações imprecisas, sejam elas científicas ou religiosas.
Isso tem levado à dúvida, à insegurança e ao desespero final, tão bem
caracterizados neste final de ciclo. A finalidade deste trabalho é trazer um
pouco de tranqüilidade e segurança. A retrospectiva de 32 mil anos até nossos
dias, com boas possibilidades de serem encontradas provas das afirmações,
fornecerá à mente humana abundantes elementos de perspectiva, tanto da visão
individual como coletiva. Também, as afirmações do campo psicológico são
relativamente fáceis de serem verificadas. Por exemplo: qualquer ser humano,
mesmo medíocre nas letras, poderá distinguir, no seu campo de consciência,
quando os estímulos de suas ações têm origem no corpo, na alma ou no espírito.
E assim,
entregamos ao público mais um trabalho, mais um esforço no alívio da angústia,
mais uma mensagem integrante do Planejamento Crístico, cujo principal objeto de
cuidados é você, que nos lê.
MÁRIO SASSI, TRINO TUMUCHY
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 14 - AS VIDAS DO LENHADOR
Salve
Deus!
Meus
filhos:
Este
é um exemplo vivo do que tanto precisam e que me serviu – e vem servindo – a
vida inteira. Condicionados, nós nos esquecemos do nosso relacionamento eterno
com Deus...
Sim,
porque ao homem condicionado muito pouco podemos fazer na Doutrina. É tão
grande a sua indiferença às coisas deste Universo, que então todo o Sistema
Espiritual, principalmente se ele desfrutar de saúde e cultura, vive e sofre
para contestar o Espírito da Verdade. Ele enche seu ambiente com seus maus
pensamentos, tornando mais triste este mundo.
Esta
espécie de homem vamos encontrar no LENHADOR. Junto a ele encontraremos os que
se julgam em
liberdade. Veremos também, que os mesmos não passam de
cativos da ignorância e da desventura: são os ENCOURAÇADOS dos poderes da
Terra. E assim, vamos prosseguir nossa história.
PEQUENAS HISTÓRIAS 13 - ALMAS GÊMEAS
Salve
Deus!
Meu
filho Jaguar:
Através
de suas Faixas Cármicas na longa jornada evolutiva, em qualquer situação em que
não estiverem juntos, haverá sempre uma imensa saudade que se reflete em cada
um dos dois, tornando suas existências incompletas. Podem amar e ter tudo no
Plano Material, mas fica uma sensação de insatisfação, de não estar completa a
felicidade, que só se realiza quando as duas Almas Gêmeas se reencontram. E
esse reencontro também só as realiza quando ambas estão livres de seus
compromissos cármicos, como veremos mais adiante na história que Tia Neiva nos
contou.
Não
temos como penetrar a Mente Divina e perscrutar os misteriosos desígnios do
Criador, mas, o mecanismo das ALMAS GÊMEAS é poderoso incentivo ao retorno às
origens, ao seio do que é completo, a garantia de que um dia os Espíritos
voltarão à Divindade.
E é
muito linda a jornada das Almas Gêmeas. Como progridem em missões separadas, na
maioria dos casos uma se dedica ao auxílio da outra. Vivem no amor completo e
incondicional. Quantas chegam ao último degrau de sua Evolução na Terra, mas,
como sua outra metade ainda está a caminho, pedem a graça de poder voltar e
ajudar suas Almas Gêmeas. E é um grande sacrifício este, pois este Planeta é
excessivamente pesado em suas Faixas Vibratórias e um Espírito sofre muito
em uma reencarnação dessas. Mas parte feliz, com esperança, com dedicação,
porque é uma missão de amor.
Para
se ter um exemplo do encontro das Almas Gêmeas e de seus compromissos, vamos
ver a história de um velho Jaguar e Rosa Maria, que Tia Neiva nos contou em uma
aula dominical.
Salve
Deus!
terça-feira, 20 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 12 - TIÃOZINHO E JUSTININHA
Salve
Deus!
Meu
filho Jaguar:
Em
uma bela Fazenda situada no município de Ponta Porá, Estado do Mato Grosso,
tendo como proprietário o Sr. Germano Perez, com sua esposa Dona Guiomar Perez
e seus três filhos...
Sua
filha mais velha, bela mocinha nos seus 14 anos de idade, cabelos compridos e
louros, olhos negros “rasgados”; a bela jovem chamava-se Justininha Perez.
Ali
vivia em completa harmonia esta honesta família. O Sr. Germano tinha grandes
negócios de animais em criação de variável qualidade. Apesar de sua
nacionalidade paraguaia, já sentia-se naturalizado brasileiro.
Em
1915, eu, Sebastião Quirino de Vasconcelos nos meus 18 anos de idade, filho de
dois velhos fazendeiros de Mato Grosso, Joaquim de Vasconcelos e minha mãe,
Dona Persínia Quirino de Vasconcelos. Meus pais muito me amavam, por ser eu
firme administrador dos nossos bens...
sábado, 17 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 11 - O AMANHECER DAS PRINCESAS
O Amanhecer das Princesas Na Cachoeira do Jaguar
Capítulo I
Salve
Deus!
Meu
filho Jaguar:
De
todos os males, o mais triste que deixamos em nossas passagens é a cicatriz de
nosso mau comportamento. Quando estamos na Terra vivemos seguros no orgulho,
principalmente no egoísmo.
Muitas
vezes sentimos necessidade de chorar, de sorrir, de amar; ou melhor, pensamos
em ser amados, mas nunca desejamos amar incondicionalmente para melhor
atrairmos ao nosso favor... Não! Pelo contrário, exigimos de alguém o que nos
convém, sem querermos oferecer nada em troca.
Salve
Deus meu filho! Vamos sentir a vida das Princesas e melhorar o nosso
comportamento a respeito do Amor.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 10 - A VOLTA DOS CIGANOS
(E o efeito das Reencarnações)
Surgiam
os primeiros raios de sol, prometendo assim uma primavera festiva naquele
pequeno povoado, província do Conde Rafael, jovem viúvo e herdeiro que gozava
de todos os requintes da corte russa. Tudo prometia àquele belo dia de sol,
todos queriam ser acariciados por ele. Foi então que despertou-me também aquela
alegria. Oh meu Deus! Começo a lembrar-me como se fosse hoje; lembro-me,
lembro-me sim!
Estava
ali naquela pequena praça uma linda cigana, que cantava dançando em sua graça
ricamente vestida. Que quadro original pensei. Chegando-me mais para perto,
pude melhor observar. Alguém então conhecendo foi me explicando: é um magnífico
casal de zíngaros, aquele menino é também um pequeno zíngaro, filho deles –
percebi logo, e não sei porque cada vez mais chegava-me para perto daquele
suntuoso quadro. E ali embevecida não reparei que já estava bem tarde para
melhor atender as exigências de meu patrão, o Conde Rafael, pois eu era
governanta do Castelo.
HORIZONTAL E VERTICAL - Mensagem do mestre Kazagrande
De uma forma bem
simplista podemos definir a ocorrência de nosso trabalho mediúnico em duas
“posições”: horizontal e vertical.
Quando entramos em
contato com nossa Individualidade, com o nosso espírito, estando mediunizados e
em condições de operar em contato com a Luz e seus mensageiros, operamos na
“vertical, ou seja, estamos emitindo “para cima” e recebendo da mesma fonte as
mensagens e energias.
Ao mesmo passo,
quando não estamos bem sintonizados, devidamente mediunizados, ou mesmo nosso
comportamento dentro dos trabalhos se torna incompatível com nossos Mentores,
operamos na “horizontal” na faixa “etérico-terrestre”.
Na vertical
recebemos diretamente as forças dos planos espirituais superiores. As mensagens
nos chegam com clareza e as dúvidas se dissipam pela nossa intuição. Nos
sentimos mais seguros, pois estamos ligados à nossa verdadeira missão,
permitindo que nossos Mentores estejam em um contato direto e puro.
Já na horizontal, o
contato se dá através de nossa personalidade. Não estando devidamente
mediunizado, em contato com seu espírito, e por conseguinte, com sua missão, a
emissão e recepção de forças passa a ser horizontal, dentro dos planos
terrestres, possibilitando as interferências, tanto de irmãozinhos quanto do
próprio médium.
Nossa capacidade de
mediunização e nossa conduta doutrinária é que definem se vamos trabalhar,
emitir e receber na “horizontal” ou “vertical”.
A função dos nossos
mantras (considere mantras não somente os hinos, mas sim o conjunto completo de
sons, gestos e atitudes) é justamente facilitar este trabalho na vertical.
O verdadeiro motivo
da existência de tantos rituais, Leis, Chaves, etc., é fazer com que nossa
atenção fique voltada para o quê temos que cumprir. Deixando nossa mente
“ocupada” com a realização de eventos, que fazem parte de uma sequência, que
visa também trazer um comportamento compatível para ligação
espiritual-vertical, além de agregar a precisão Iniciática.
Vejamos o quê
nosso trabalho mais básico exige, os Tronos, por exemplo!
Sem contarmos todo o
Ritual de Preparação na Pira, que já tem toda uma ritualística a ser cumprida,
recordemos passo a passo nossa ida a um trabalho de Tronos.
Primeiro passamos pelo Castelo do Silêncio, tomamos sal e perfume, e durante alguns instantes nos harmonizamos
para depois irmos em conjunto (doutrinador e apará), já em uma “pré-sintonia”
para o setor de trabalho. Ao chegarmos, registramos nossa presença junto ao
Comandante, pedindo sua permissão, e desta forma também às Entidades
responsáveis pelo setor, que o acompanham.
Ao entrar na área,
realizamos uma reverência e um cruzamento entre Doutrinador e Apará antes de
nos sentarmos (percebam a ritualística só para poder sentar em um Trono). Aí vem uma
nova harmonização e uma intensificação da mediunização, os dois se concentram
por instantes, o apará realiza sua prece, o doutrinador “visualiza” sua
Princesa, seu Cavaleiro, e só então estarão prontos para a “Ionização”, para
unirem suas auras em um conjunto único de recepção vertical.
E mais... Antes de
iniciar o atendimento aos pacientes, a Entidade incorpora, é oficialmente
identificada em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e o doutrinador recebe então
uma “conferência” se sua aura também está em condições de iniciar o trabalho.
Só então é que
iremos iniciar um atendimento.
Já haviam
atentado para tantos detalhes? Fazemos tão
automaticamente que nem nos damos conta do quanto de preparação existe
basicamente para efetivar esta ligação vertical, que irá evitar as
interferências horizontais (de irmãozinhos e do próprio médium).
Um par
devidamente preparado, seguindo toda a ritualística com atenção, dificilmente
estará correndo riscos de uma interferência! O comportamento, aliado a sintonia
e mediunização, seguindo todos os passos com tranqüilidade e atenção, dão toda
a segurança necessária para o fiel cumprimento da missão.
Ao mesmo
passo, os que estão pelo Templo, e resolvem “vamos para os Tronos” e
simplesmente vão, sem nada de preparação, mesmo que suas intenções sejam as
melhores possíveis, estarão se expondo aos riscos de ficarem “meia fase”. Tendo
que esforçar-se para manterem-se na vertical e ainda se expondo
desnecessariamente aos riscos de uma horizontalização de forças e das
interferências que pode trazer.
O maior
alerta é para os Doutrinadores apressados, que querem iniciar logo o trabalho!
Respeitemos a intuição dos Aparás, que normalmente querem paciência e calma.
Precisam deste tempo de harmonização, sentem esta necessidade. Os Doutrinadores
devem aproveitar para também intensificar a capacidade de concentração e “se ligar”
com toda a atenção e energia nesta verticalização.
observação minha:
(Em nosso caso está acontecendo o contrário, a Apará é que está com pressa, não é mesmo?).
observação minha:
(Em nosso caso está acontecendo o contrário, a Apará é que está com pressa, não é mesmo?).
PEQUENAS HISTÓRIAS 9 - O PRESIDIÁRIO CONSELHEIRO
Certa
vez ouvi uma voz que chamava por meu nome. Ao me voltar deparei-me com um
senhor de mais ou menos 45 anos de idade, com uma aparência de Espírito
Evoluído que me disse:
Tia
Neiva, eu quero lhe contar a minha história para que sirva de exemplo, aos
Espíritos que têm como lema a violência, acreditando que somente a vingança
lava seus corações.
Acercando-se
de mim continuou:
Era
um daqueles muitos domingos que passamos na Terra, eu e minha esposa. Eu era
muito amigo dos meus sogros e convivíamos juntos muito bem. Um de nossos
vizinhos era muito chegado a nós, embora não tivesse uma reputação muito boa
naquela cidade. E naquele domingo fatídico, quando alegremente almoçávamos
todos reunidos, dois homens invadiram violentamente minha casa e seguraram-me
pelos braços como se todo o ódio do mundo os dominasse. E sem saber do que se
tratava, me senti ultrajado e reagi com toda a brutalidade, tentando me
defender daqueles desconhecidos. Cego pela raiva, quando dei conta de mim um
dos agressores tinha fugido e o outro estava caído morto por mim. Também jazia
morto o meu vizinho José, abatido por aquele invasor que fugira.
Meu
sogro mandou que eu corresse para fugir ao flagrante, enquanto ele chamava a
polícia.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 8 - MEUS PRIMEIROS PASSOS NO CANAL VERMELHO
1 - A Adúltera
Salve Deus!
Salve Deus!
O
dia começava a clarear na Terra e a Clarividente apressava sua volta ao corpo,
após longo tempo de permanência nos Planos Invisíveis. Fizera mil coisas,
estivera em muitos lugares e recebera valiosas lições. Em seu coração e sua
mente pulsavam as inúmeras preocupações relacionadas com sua missão na Terra.
No momento pensava no retorno ao corpo que dormia a tempo de retomar as tarefas
do dia a dia.
Habituada
às caminhadas fora do corpo, mal percebia as fantásticas nuances de tempo e
espaço; às vezes andava, outras levitava e se transportava em frações de
segundo. Tempo e espaço, Entidades de Luz, Espíritos Sofredores, tantos
enredos; às vezes sentindo-se tão grande e às vezes tão pequena...
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 7 - UM HOMEM DE DOIS MUNDOS
Preâmbulo
Caro
leitor:
Pai
João de Enoque, um grande Mestre Planetário que humildemente se apresenta na
roupagem de um Preto Velho, costuma dizer no Templo do Amanhecer: “Meus filhos,
não adianta somente dar peixes às pessoas, é preciso ensina-las a pescar...”.
Com
isso ele quer dizer que não basta curar e tirar as pessoas de suas angústias,
mas, que é preciso dar-lhes algo mais, alguma coisa que lhes sirva de guia nas
suas resoluções, é preciso dar-lhes uma Doutrina para lhes servir de amparo nas
horas amargas, quando têm que tomar alguma decisão.
Essa
é a finalidade destes folhetos periódicos, de dar às pessoas uma idéia da vida
fora do Plano Físico, do que acontece com a gente depois que desencarnamos, e
com isso tomarmos mais cuidado com nossa conduta.
Nossa
vida depois da morte depende da maneira como nós vivemos antes da morte...
Nesta
história de Marcondes isso fica bem demonstrado. Na Aula proferida pela
Clarividente Neiva aos Médiuns do Templo do Amanhecer, houve a oportunidade de
se acompanhar a vida desse homem e sua família, desde uma encarnação no século
XIX, até que morreu de novo no século XX. De permeio graças à Clarividência de
Tia Neiva, pode-se ter uma visão da vida no Plano Etérico, nos estágios
evolutivos da caminhada para Deus.
O
que mais fica evidente nesta história, é a diferença de pontos de vista da
mesma pessoa no Corpo Físico e no Corpo Etérico. Esse drama pode ser percebido
por cada um de nós em nossas próprias vidas a cada momento.
Não
há dúvida caro leitor, todos nós temos vidas simultâneas e o desafio do
momento, de cada um, é de como conciliar dois pontos de vista opostos que se
contrariam – lutando no mesmo campo consciencional em nosso íntimo, no lugar
onde nosso Eu escolhe os elementos para suas decisões.
O
Editor.
PEQUENAS HISTÓRIAS 6 - O PEQUENO PAJÉ
Caro Médium:
Neste
número apresentamos a você uma história diferente: a do Pequeno Pajé. Ele foi
feito para as crianças do Vale do Amanhecer, principalmente os filhos dos
Médiuns.
Essa
história poderia chamar-se também “O Pirata da Aldeia Encantada” ou “Em busca
da Aldeia Encantada”. Preferimos esse nome porque as crianças do Vale já se
acostumaram com o Pequeno Pajé.
O
Pequeno Pajé do Vale do Amanhecer é uma pequena organização, que funciona
paralela com as atividades do Templo do Amanhecer. Destina-se ele a ambientar
as crianças, até os 14 anos, com a atividade Mediúnica.
Até
essa idade as crianças se familiarizam com a Mediunidade, sem praticar o Mediunismo.
O Pequeno Pajé se incumbe de satisfazer as necessidades psicológicas, ao mesmo
tempo que afasta suas mentes do Espiritismo, do fenômeno Mediúnico,
principalmente em seus aspectos angustiados.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 5 - O VELHO CORONEL
Pequenas
viagens!... O sol já devia estar brilhando na Terra, pois no Plano onde me
encontrava, lindos filetes dourados, sem brilho, como que aveludados se
espalhavam por sobre aquele pântano distante, lá embaixo no Vale Negro.
Eu,
sentada com Pai Joaquim das Almas de Enoque, sentia o esplendor de tudo que
víamos. Divisamos ao longe um homem de branco, que caminhava de um lado para
outro, sem sossego.
–
Quem poderia ser? – perguntei.
–
Aquele homem é Eugênio, um velho Coronel dos bons tempos – respondeu Pai
Joaquim das Almas.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 4 - A NOIVINHA DESENCARNADA
Preâmbulo
Caro
leitor:
Nesta
história estamos apresentando uma aula de Tia Neiva aos Médiuns do Templo do
Amanhecer, que trouxe a maior soma de elucidações em torno de nossas relações
com o mundo invisível.
A
história de Maria Lúcia, a mocinha que morreu devido a uma dose excessiva de
drogas, quando ainda envergava seu vestido de noiva é uma história como muitas
outras que acontecem todos os dias.
Ela
se torna esclarecedora devido à riqueza de detalhes que ela nos consegue
transmitir. Esses detalhes irão nos permitir analisar melhor as nossas relações
com esse mundo que nos cerca.
É
bom que a gente se lembre a priori, que o mundo invisível, o mundo etérico, o
Plano, ou melhor, os Planos em que se acham os Espíritos que deixaram o corpo
físico, são apenas mundos invisíveis, imperceptíveis aos nossos sentidos e aos
nossos instrumentos científicos.
São
mundos ou Planos invisíveis, mas são físicos, moleculares e atômicos. São
mundos de formas, de sensações, de relacionamento e muito mais povoados do que
o nosso mundo físico.
É
bom também que a gente saiba que nossas relações com esses mundos não são
feitas à nossa revelia, mas, dentro do âmbito de nosso livre arbítrio, presente
ou passado.
E é
importante também que saiba que o contato com esses Planos se faz através de
uma energia física que se chama ectoplasma ou fluído. Essa energia por sua vez
é produzida em nosso organismo físico, em nosso corpo. O mecanismo dessa
produção e contato se chama Mediunidade e por fim, que todos os seres humanos
são Médiuns, pois todos os seres humanos produzem ectoplasma.
sábado, 3 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 3 - MENSAGEM DE UM AMIGO RECÉM-DESENCARNADO
Os
fatos desta pequena história são reais e aconteceram em parte aqui no Vale do
Amanhecer.
Tia
Neiva, orientada por Mãe Yara e outros Mentores da Doutrina do Amanhecer a
relatou
aos Médiuns em sua aula dominical. Muitos detalhes foram eliminados deste relato, pois só seriam compreendidos por Médiuns desenvolvidos.
aos Médiuns em sua aula dominical. Muitos detalhes foram eliminados deste relato, pois só seriam compreendidos por Médiuns desenvolvidos.
Na
sua essência a história desse homem que passou uns dias em tratamento no Vale
se prende aos fatores básicos do desencarne ou morte física e o que acontece
logo em seguida.
Essa
é a maior preocupação do homem em todos os tempos: saber o que lhe acontece
depois da morte.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTÓRIAS 2 - NARA, A SUICIDA
O
dia era de intenso trabalho como de costume no Vale do Amanhecer.
A
Clarividente Neiva fazia uma pausa aparente nas suas atividades. Conversava com
suas filhas em torno dos problemas de costura da oficina do Vale. Enquanto
falava de panos e cortes sua mente ativa resolvia outros problemas. A cada
momento algum Mensageiro de outro Plano chegava e se entendia com ela. A gente
só notava o fato pela maneira que ela movia as sobrancelhas ou interrompia o
que estava falando.
Daí
a poucos segundos ela se virava e invariavelmente perguntava: “O que eu estava
mesmo dizendo?”.
Com
o tempo a gente se acostuma com isso e reserva o assunto para outra
oportunidade. Às vezes acontece dela se transportar por momentos e a gente tem
a impressão que ela dormiu com os olhos abertos.
Outras
ela faz gestos com as mãos ou fala alguma coisa em voz alta. Quando isso
acontece a gente procura disfarçar e finge que não viu. Mas na maioria das
vezes ela se desculpa e torna a perguntar sobre o que estava falando...
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
PEQUENAS HISTORIAS 1 - MANUEL TRUNCADO
Há
uns dez anos atrás, vivia em uma cidade de Goiás, bem próxima da Capital do
Estado um cidadão chamado Manoel Truncado.
Ele
era casado com uma mulher pacata e jovem chamada Maria.
O
casal tinha três filhos: José o caçula, Marília e Josefa, duas mocinhas.
Manoel
Truncado estava com mais de 40 anos e havia lutado muito para sobreviver com
sua família. Seu pai fora um fazendeiro no interior de Goiás e Manoel crescera
na dura vida de peão. Apesar das terras serem boas, o pai de Manoel Truncado
nunca soubera tirar melhor proveito delas e com isso a vida para eles sempre
fora de luta e sofrimentos.
Assinar:
Postagens (Atom)