Índice:
01. O Templo do Amanhecer
02. O Fluxograma do Templo
03. Suas energias humanas
04. Cura espiritual
05. Forças e Energias
06. Trabalho
07. Forças Físicas e Psicológicas
08. Recepção e Emissão
09. Suas forças Mediúnicas
10. A consciência das próprias forças
01. O Templo do Amanhecer
02. O Fluxograma do Templo
03. Suas energias humanas
04. Cura espiritual
05. Forças e Energias
06. Trabalho
07. Forças Físicas e Psicológicas
08. Recepção e Emissão
09. Suas forças Mediúnicas
10. A consciência das próprias forças
01. O Templo do Amanhecer
Se você assimilou as coisas fundamentais que ficaram registradas até este ponto, irá ter condições para compreender a função do Templo em seus vários aspectos. Antes, porém, é bom que conheça algo a respeito de Templos através dos tempos.
Você sabe agora que nós, no Vale, vemos o Mundo como algo acima da nossa capacidade de verificação, em termos de “comos” e “porquês”. A Humanidade não sabe, nem pela Ciência ou pela Religião, porque o nosso Planeta foi criado ou quando isso aconteceu. Tudo que sabemos é como ele se apresenta em alguns aspectos físicos e funcionais. Doutrinariamente, nós o vemos como uma espécie de escola para espíritos com as coisas sempre incertas e inseguras. Verdadeiros testes permanentes para seus habitantes. Seu passado e as coisas que aconteceram antes existem para nosso conhecimento em termos de algumas coisas escritas e outras tantas ruínas em pedra. Esses testemunhos são vistos, em cada geração, pela maneira de ver dessa mesma geração, conforme a interpretação do momento.
Nessa altura você estará se perguntando o que terá isso a ver com o nosso Templo, não é verdade? Então procure seguir o nosso raciocínio e irá entender. Assimile a ideia conforme as coisas se apresentem aos seus sentidos. Vejamos o que nos diz o Prof. Silveira Bueno no seu “Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Ed. Saraiva, 1967”: “Templo - s.m. Igreja. lugar dedicado ao culto divino. Latim, “templum”, nos tempos antigos, o quadrado descrito pelos áugures (o grifo é nosso) já em terra, já imaginariamente no céu, dentro do qual observavam o vôo das aves e outros fenômenos, interpretando-os como favoráveis ou desfavoráveis segundo a superstição da época”.
A língua latina já existia mil anos antes da vinda de Jesus. Foi nessa língua que se conceituou a palavra “templum” que em português se pronuncia “templo”. A palavra “áugures” significa adivinho ou a pessoa que advinha. Conclui-se então, que “templo” significa um local delimitado no chão e imaginariamente no céu, isto é, no ar, em cujos limites os fenômenos observados preconizavam as coisas que iriam acontecer, de bom ou de mau. o “quadrado descrito”, isto é, o local indicado, dá a entender que as informações buscadas só seriam encontradas ali e não em outro lugar. Se as aves vinham voando, esse voo somente significaria alguma coisa no momento em que cruzava aquele espaço acima do quadrado. Porque?
Tudo indica que naquele pedaço de chão havia algum tipo de força, de energia que diferenciava O espaço acima dele de alguma forma.
Por outro lado, as interpretações eram feitas apenas pelos áugures o que significava que só eles sabiam o segredo ou tinham a sensibilidade para aquele fenômeno sutil. Em nossos dias, fato semelhante é descrito, com riqueza de detalhes, por Carlos Castanheda no seu livro “Viagem a Ixtlan” e outros do mesmo autor.
Resumindo: para operar um “templum” era necessário haver um pedaço de chão com condições diferentes e indivíduos também com condições diferentes. Transportando esse fato para o Templo do Amanhecer, nós temos um pedaço de chão ionizado e pessoas mediunizadas. A palavra “íon” significa átomo eletrizado e, embora as propriedades dos íons sejam cientificamente complexas, nós sabemos que eles são partículas encontradas nos raios solares. O Sol é pois, a fonte da energia que ioniza o Templo. A Lua por sua vez atua em termos de partículas negativas, digamos assim, de íons diferenciados dos íons solares. Assim nós temos duas energias básicas concentradas no espaço do Templo. E lógico que o mesmo fenômeno atua sobre toda a superfície do Planeta. No Templo, porém, ele é dirigido, concentrado pela força dos Médiuns. Conclui- se daí que há uma relação direta, entre as energias que chegam de fora da Terra, e a energia que é emitida pelos seres que habitam o Planeta, nesse caso nós os Seres Humanos e, especificamente, no caso de nosso Templo, nós os Médiuns.
Meu caro principiante, procure nos perdoar tanta complexidade para explicar uma coisa tão simples. A razão é que você precisa compreender e assimilar que ser Médium com M maiúsculo é muito mais importante do que habitualmente se pensa. O Templo do Amanhecer é uma potente usina de energia cósmica, concentrada num espaço relativamente pequeno e ele não funciona sem os catalisadores que são os Médiuns.
Assimilado isso, você irá começar a entender o simbolismo da Pira que divide o Templo em dois. Chegue perto dela, olhe com atenção e você irá encontrar claramente representados a Terra, o Sol e a Lua.
Se você assimilou as coisas fundamentais que ficaram registradas até este ponto, irá ter condições para compreender a função do Templo em seus vários aspectos. Antes, porém, é bom que conheça algo a respeito de Templos através dos tempos.
Você sabe agora que nós, no Vale, vemos o Mundo como algo acima da nossa capacidade de verificação, em termos de “comos” e “porquês”. A Humanidade não sabe, nem pela Ciência ou pela Religião, porque o nosso Planeta foi criado ou quando isso aconteceu. Tudo que sabemos é como ele se apresenta em alguns aspectos físicos e funcionais. Doutrinariamente, nós o vemos como uma espécie de escola para espíritos com as coisas sempre incertas e inseguras. Verdadeiros testes permanentes para seus habitantes. Seu passado e as coisas que aconteceram antes existem para nosso conhecimento em termos de algumas coisas escritas e outras tantas ruínas em pedra. Esses testemunhos são vistos, em cada geração, pela maneira de ver dessa mesma geração, conforme a interpretação do momento.
Nessa altura você estará se perguntando o que terá isso a ver com o nosso Templo, não é verdade? Então procure seguir o nosso raciocínio e irá entender. Assimile a ideia conforme as coisas se apresentem aos seus sentidos. Vejamos o que nos diz o Prof. Silveira Bueno no seu “Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Ed. Saraiva, 1967”: “Templo - s.m. Igreja. lugar dedicado ao culto divino. Latim, “templum”, nos tempos antigos, o quadrado descrito pelos áugures (o grifo é nosso) já em terra, já imaginariamente no céu, dentro do qual observavam o vôo das aves e outros fenômenos, interpretando-os como favoráveis ou desfavoráveis segundo a superstição da época”.
A língua latina já existia mil anos antes da vinda de Jesus. Foi nessa língua que se conceituou a palavra “templum” que em português se pronuncia “templo”. A palavra “áugures” significa adivinho ou a pessoa que advinha. Conclui-se então, que “templo” significa um local delimitado no chão e imaginariamente no céu, isto é, no ar, em cujos limites os fenômenos observados preconizavam as coisas que iriam acontecer, de bom ou de mau. o “quadrado descrito”, isto é, o local indicado, dá a entender que as informações buscadas só seriam encontradas ali e não em outro lugar. Se as aves vinham voando, esse voo somente significaria alguma coisa no momento em que cruzava aquele espaço acima do quadrado. Porque?
Tudo indica que naquele pedaço de chão havia algum tipo de força, de energia que diferenciava O espaço acima dele de alguma forma.
Por outro lado, as interpretações eram feitas apenas pelos áugures o que significava que só eles sabiam o segredo ou tinham a sensibilidade para aquele fenômeno sutil. Em nossos dias, fato semelhante é descrito, com riqueza de detalhes, por Carlos Castanheda no seu livro “Viagem a Ixtlan” e outros do mesmo autor.
Resumindo: para operar um “templum” era necessário haver um pedaço de chão com condições diferentes e indivíduos também com condições diferentes. Transportando esse fato para o Templo do Amanhecer, nós temos um pedaço de chão ionizado e pessoas mediunizadas. A palavra “íon” significa átomo eletrizado e, embora as propriedades dos íons sejam cientificamente complexas, nós sabemos que eles são partículas encontradas nos raios solares. O Sol é pois, a fonte da energia que ioniza o Templo. A Lua por sua vez atua em termos de partículas negativas, digamos assim, de íons diferenciados dos íons solares. Assim nós temos duas energias básicas concentradas no espaço do Templo. E lógico que o mesmo fenômeno atua sobre toda a superfície do Planeta. No Templo, porém, ele é dirigido, concentrado pela força dos Médiuns. Conclui- se daí que há uma relação direta, entre as energias que chegam de fora da Terra, e a energia que é emitida pelos seres que habitam o Planeta, nesse caso nós os Seres Humanos e, especificamente, no caso de nosso Templo, nós os Médiuns.
Meu caro principiante, procure nos perdoar tanta complexidade para explicar uma coisa tão simples. A razão é que você precisa compreender e assimilar que ser Médium com M maiúsculo é muito mais importante do que habitualmente se pensa. O Templo do Amanhecer é uma potente usina de energia cósmica, concentrada num espaço relativamente pequeno e ele não funciona sem os catalisadores que são os Médiuns.
Assimilado isso, você irá começar a entender o simbolismo da Pira que divide o Templo em dois. Chegue perto dela, olhe com atenção e você irá encontrar claramente representados a Terra, o Sol e a Lua.
A partir desse conhecimento, ficou sabendo o
mecanismo de sua participação na Corrente. No Templo existem energias recebidas
do Sol e da Lua e em você existem energias que partem de você mesmo. Da
manipulação desses vários tipos de energias é que resultam, a cura, a
desobsessão e reequilíbrio das pessoas que nos procuram.
A partir dos assuntos reservados para esse fascículo, vai ser muito importante você já ter lido o livro “Vale do Amanhecer”.
A partir dos assuntos reservados para esse fascículo, vai ser muito importante você já ter lido o livro “Vale do Amanhecer”.
02. O Fluxograma do Templo
O recinto do Templo é dividido por uma linha imaginária que parte da estátua de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta a Corrente, o conjunto de forças é emitido, como se fosse um feixe de raios, partindo da Pira e convergindo para a Mesa de Doutrina, até atingir o anteparo da entrada. Outro feixe parte da Pira até atingir a figura de Pai Seta Branca.
Essa é a razão principal pela qual o Médium deve abrir os braços ao cruzar essa linha. Recebendo a força no plexo Solar (na frente ou nas costas) com os braços abertos ele estabelece uma descarga. Se cruzar sem esse gesto ele pode tomar um choque.
Além do aspecto horizontal, as forças percorrem o Templo de cima para baixo como se fosse colunas de luz...
Os bancos em que o público senta ficam do lado esquerdo. Enquanto as pessoas esperam o atendimento elas vão sendo trabalhadas pela Corrente. A parte mais ativa das cargas magnéticas, trazidas pelas pessoas, vai sendo absorvida pela Mesa de Doutrina, mesmo que ela não esteja funcionando. Ao chegar aos Tronos o cliente já está melhor preparado para receber o tratamento. É por isso que não é de bom alvitre uma pessoa ser atendida nos Tronos ou na Cura tão logo chegue ao Templo.
A circulação deve ser feita de preferência entrando pelo lado esquerdo e saindo pelo direito seguindo o sentido dos ponteiros de relógio.
O Médium ao fazer a preparação recebe as forças diretamente da Pira. Por isso não é preciso fazer a reverência ao Cristo, a menos que esteja em trânsito do lado de fora das porteirinhas da entrada da Doutrina.
Em dia de Trabalho Oficial não deve haver circulação de pessoas sem uniforme no recinto da Doutrina, nem mesmo sendo Médium da Corrente.
Nem Médiuns nem profanos devem entrar nos recintos da Iniciação sob pena de tomarem choque magnético, a menos que estejam a serviço das Iniciações.
03. Suas energias humanas
Se você assimilou tudo que foi dito até aqui, principalmente o que é realmente o Templo, você então sabe que está lidando com energias de vários tipos. São elas que curam, que resolvem os seus problemas e os problemas dos Clientes. A partir daqui preste multa atenção e procure entender bem, disso depende o seu futuro de Missionário.
04. Cura espiritual
A cura é a primeira palavra que você precisa conhecer e saber o que é. Pelo dicionário curar quer dizer sanar, cuidar, velar pelos interesses de alguém. Pela nossa Doutrina, curar significa reequilibrar uma pessoa, não somente em relação aos problemas que ela apresenta, mas também ajudá-la a encontrar seu caminho espiritual e ter alguma coisa em que se apoiar daí para frente. Por isso nós usamos a expressão “cura espiritual”.
Logo, tudo que fazemos no Templo é cura, embora a gente costume dizer que cura é o trabalho feito na Sala de Cura, quando a pessoa apresenta distúrbios físicos. Isso é apenas uma questão de costume, uma vez que as pessoas só se consideram doentes quando têm sintomas de distúrbios físicos.
05. Forças e Energias
Outras duas palavras que você precisa entender com muita clareza são “forças” e “energias”. Elas não são exatamente sinônimas, isto é, não significam exatamente a mesma coisa mas, no seu emprego elas se confundem. Por isso a gente usa “força” ou “energia” conforme o emprego. Pela origem de ambas, força deriva de “forte”, o que tem força; e energia deriva de trabalho, ou seja, de força direcionada, empregada em alguma coisa.
No item da descrição do Templo do Amanhecer, você já se familiarizou com a ideia de forças e energias. Você então ficou sabendo que existem forças e energias circulando no Templo. Percebeu também que existem forças de fora e forças que partem de você mesmo. Resumindo, sabe agora que no Templo são manipuladas forças do Médium e força que chegam de fora dele. Vamos tentar com o máximo cuidado descrever essas forças.
Comece por se lembrar do que dissemos a respeito da Pira, quando mencionamos a microcirculação e a macrocirculação. “Macro” quer dizer grande, e “micro” quer dizer pequeno. Microcirculação, significa a movimentação de forças dentro de você e “macrocirculação” é a movimentação de forças dentro do Templo.
06. Trabalho
Vamos fazer uma pequena pausa e recapitular, para que possamos entender com simplicidade, as coisas que acontecem no Templo e em cada Médium, particularmente em você.
Existe um “fluxograma” da circulação das forças no seu interior.
Também você ficou sabendo o que significam as palavras “cura’, ‘força” e “energias’. Vamos então aprofundar um pouco o assunto.
Mentalize três aspectos diferentes desse conjunto de ideias: a inércia, o movimento e o resultado. Para isso se tornar mais fácil ainda, vamos comparar com um automóvel. Um carro parado representa uma força, uma energia inerte. No momento em que ele é posto em movimento, ele significa um conjunto energético, força em movimento. Isso quer dizer trabalho, o carro está “trabalhando”. Ele então leva pessoas ou cargas a algum lugar e esse é o resultado”.
Observamos agora esse carro em movimento.
No seu interior existe um mundo de forças que se transformam em energias, em trabalho; essas forças são tantas que a gente nem tem capacidade para descrevê-las todas: a gasolina, a eletricidade, o calor, o atrito, o peso, a água, o ar, o fogo, a idade etc. Isso sem mencionar o motorista, os passageiros e as cargas que possam estar nele.
No seu exterior, isto é, fora do carro, nas ruas ou nas estradas outro mundo de forças influenciam, e são influenciadas pelo nosso carro em movimento: o ar, a luz, os ruídos, as ladeiras ou descidas, os outros carros, os sinaleiros, os avisos de trânsito, a chuva ou sol, as curvas, enfim, são tantas as forças que a gente não tem também capacidade para descrevê-las todas.
Mas, de tudo isso, o mais importante para nosso esclarecimento doutrinário, é distinguir que há uma diferença no tipo de forças que causam toda essa complicação: forças físicas e forças psicológicas. Quando o motorista lê numa placa na beira da estrada: “Cuidado, escola” ele aceita a advertência do aviso e torna-se mais cauteloso. Nesse caso ele obedeceu a uma força psicológica. Se logo em seguida ele levanta o vidro da janela, para evitar que a chuva o molhe, ele obedeceu a uma força física.
Naturalmente não é fácil a gente distinguir os aspectos psicológicos e os físicos das forças que atuam sobre nós. Mas, se aplicarmos o bom senso, o senso comum de observação, nós podemos fazer uma razoável separação.
Vejamos o que podemos fazer para você distinguir em você o que é físico e o que é psicológico.
Você se alimenta e respira, e a comida e o ar se transformam em força física, isto é você é capaz de se movimentar, trabalhar, mover objetos, etc. Essa força lhe permite a existência física e, como Médium, “existir” fisicamente no Templo.
Você apreende, pensa, tira conclusões e as coisas apreendidas se transformam em forças psicológicas, Isto é, você é capaz de entender, tomar decisões, amar, gostar, sentir- se feliz ou infeliz. Essa força lhe permite a existência psíquica e, como Médium “existir” psicologicamente no Templo.
Você aperta a mão de um amigo e diz: “Como tem passado?”. Nesse gesto você usou a força física para apertar a mão e a força psicológica para fazer um gesto de cortesia para com seu amigo.
A palavra “física” deriva da palavra grega “physike” que vem de physis que significa natureza. A palavra psíquico deriva da palavra grega “psykhê” que quer dizer alma. Por isso nós podemos dizer, “força psicológica” ou “força anímica”.
07. Forças Físicas e Psicológicas
Cremos que com o que foi dito até agora, você já pode considerar-se consciente do fato de que é uma usina receptora e emissora de forças e que vive dentro de uma usina maior que é o mundo que o cerca. Também já deve ter se compenetrado de que existe uma variação no tipo de forças que atuam sobre você, podendo separar razoavelmente o que é força física e o que é força psicológica.
Daqui para diante, vamos observar um outro fato, um tanto subjetivo, mas que será a porta de entrada para seu mundo Iniciático, o mundo invisível e subjacente em todos os atos humanos. Tomemos de novo o surrado exemplo do automóvel em movimento conduzido pelo nosso motorista.
Enquanto o carro anda, o motorista obedecendo os regulamentos de trânsito, o mecanismo funcionando perfeitamente e os dois seguindo uma rota, um outro mundo de forças está atuando sobre eles, um mundo subjetivo e indefinido. Por exemplo, quando ele olha para a placa: “Cuidado, escola!” e automaticamente diminui a velocidade, um mundo de coisas que se referem a crianças atravessa rapidamente a sua consciência. Ele pode se lembrar da sua infância, dos seus filhos, da oportunidade que ele perdeu não estudando, da filosofia educacional do Brasil, da Meiguice das crianças, etc.
Aquela placa, por sua vez, representa o fato de que existe preocupação das autoridades com a segurança das crianças, que existe um cuidado, que existe uma filosofia de educação dos motoristas, que é uma cidade organizada, que trânsito é um negócio perigoso, etc.
Você percebeu? Não são apenas os estímulos físicos e psicológicos, objetivos, que representam forças físicas ou psíquicas atuantes no ato, no trabalho que está sendo executado, que estão em ação; também outras forças atuam e determinam os estados de ânimo ou desânimo do motorista. Esses estados por sua vez atuam sobre o mecanismo do carro e influem no comportamento mecânico da máquina. Ele freia com violência, esquece de abastecer ou de parar para colocar água no radiador, etc.
Todo estímulo resulta de um movimento energético, todo estímulo é uma força. A placa “Cuidado, escola!”, além da força das palavras em si, representa a força administrativa, governamental, o poder dirigente, a organização política, a filosofia civilizatória do País e etc.
As reações do motorista representam as forças atávicas, subconscientes, a educação recebida, os fatos particulares da sua própria vida, as atitudes que ele tem tomado em relação às crianças, enfim, seus conceitos e preconceitos.
08. Recepção e Emissão
A partir daqui nós sabemos, pelo bom senso, sem complicação alguma de ordem intelectual, que tudo que se move e age no Planeta, até mesmo uma pedra, inerte na aparência sensorial, existe e age por recepção e emissão de forças e energias. Assim é nosso organismo tísico, assim é nossa alma e assim é nosso espírito.
Cada movimento do nosso corpo, cada sensação de nossa alma e cada deliberação de nosso espírito, tudo acontece por meio de energias que se transformam em forças e forças que se transformam em energias. Vamos agora considerar essas energias e forças em relação apenas a nossa posição de Médiuns e nossa Missão Crística.
O corpo elabora a energia física, a alma produz a energia psíquica e o espírito fornece a energia espiritual. Assim sendo, o ser humano tem uma fase física, uma psíquica e termina com a espiritual. No começo o ser humano só é movido pelo instinto de sobrevivência física, no período que vai desde a sua gestação até mais ou menos 7 anos de idade, começa depois sua elaboração psicológica até aos 14 anos e a partir daí entra nos contatos transcendentes que vão até o fim de sua vida. Como você já sabe o suficiente sobre a questão físico-psíquica, daqui para frente trataremos apenas da questão de suas forças mediúnicas.
09. Suas forças Mediúnicas
A força mediúnica é de ordem transcendental, isto é, ela ultrapassa os limites da educação, dos hábitos e da situação física. Mas quaisquer que sejam suas manifestações, elas aparecerão sempre no seu comportamento humano, através de sua personalidade, pois você sendo o veículo, é lógico que não existe outra forma - Só que quando essas forças se manifestam, elas produzem atitudes que são consideradas anormais. Isso porque toda a ciência e toda a religião existente em nossa civilização consideram apenas a existência da alma e do corpo e, como conseqüência, qualquer fenômeno mediúnico é rotulado apenas como uma anormalidade da alma, uma manifestação patológica, isto é, considera-se como um desequilíbrio mental ou físico. Se o fenômeno acontece em termos religiosos, ou melhor, se a forma de apresentação se enquadra em alguma crença religiosa, ele então é chamado de milagre.
Atualmente, face ao crescimento das manifestações Mediúnicas a ciência e as religiões oficiais tentam criar uma explicação racional e para isso criaram um novo método científico chamado parapsicologia. Essa ciência cataloga os fatos mas exóticos da mediunidade e procura provar que se tratam apenas de forças que alguns indivíduos possuem mas que são dele mesmo, não vem de parte alguma. Esta atitude é coerente com a ciência oficial que simplesmente nega ou desconhece a existência do espírito transcendental - para a Ciência só existe o indivíduo a partir do seu nascimento e que deixa de existir com a morte. Para o religioso, o espírito é algo abstrato e na falta de um conceito mais razoável, o identifica com a alma. Por isso as religiões oficiais não aceitam a ideia da reencarnação.
Na verdade, as forças Mediúnicas são estimuladas, para seu espírito e, sendo algo que já existiu antes, que já ocupou outras personalidades, que teve muitas experiências, as forças de que ele é portador estão além das forças puramente físicas e psicológicas da sua atual personalidade.
Mas, assim como suas forças psicológicas repousam nas suas forças físicas - é lógico que você não poderia falar se não tivesse uma boca e etc. - suas forças Mediúnicas repousam sobre suas forças físicas e psicológicas.
A base da manifestação mediúnica é o Ectoplasma, o fluído magnético e animal que é produzido no organismo. Esse Ectoplasma varia em teor e quantidade conforme suas metas cármicas, conforme o programa que seu espírito tem a cumprir na Terra. É por isso que cada Médium tem a sua própria mediunidade e, embora ela seja sempre a mesma na base, ela varia conforme o uso que você fizer dela. Vamos dar-lhe um exemplo bem simples e verificável para que entenda bem isso: a maioria dos Médiuns quando começa a se desenvolver apresenta um entusiasmo e uma pressa de trabalhar fora do comum. Se é um Médium de incorporação, ele incorpora a todo momento, custa para desincorporar e dá verdadeiros “shows” de mediunismo. Entretanto, passados apenas alguns dias de desenvolvimento, ele esmorece, tem dificuldades para sintonizar com seu Mentor, começa a achar que não é Médium Apará e chega a pedir para passar para a Doutrina.
Isso acontece pela simples razão que ele chega carregado com seu próprio Ectoplasma, acumulado desde o momento em que sua mediunidade começou a se manifestar, e que foi subindo além de suas forças, além do seu padrão normal. Isso quer dizer que ele vem com mais energia do que sua força suporta. Esse exemplo completa seu entendimento do que sejam forças e energias.
Todo Médium tem uma ‘força mediúnica e com essa força manipula vários tipos de energias, conforme seu programa de trabalho. Essas energias são muito variáveis e se torna desnecessário descrevê-las todas aqui.
Mas, para seu melhor entendimento, vamos citar alguns exemplos. Há Médiuns Aparás que têm força para manipular energias do Povo das Águas, outros dos Pretos Velhos e outros dos Caboclos. Embora ele possa trabalhar com todas essas Falanges há sempre uma que é sua força predominante - É com base nisso que é identificado o seu Guia Principal ou Mentor. Os outros Guias, pertencentes a outras Falanges, trabalham com o Médium na linha predominante do Médium. Assim acontece também com os Doutrinadores cuja força principal é caracterizada pela sua Princesa.
10. A consciência das próprias forças
A força, ou capacidade de manipular energias já vem com a pessoa, faz parte do esquema de trabalho que seu espírito preparou para sua trajetória no Planeta. Mas, assim como a pessoa desconhece o seu Carma ele também não conhece as suas forças. O Carma vai sendo conhecido na proporção que os fatos vão acontecendo e o mesmo se dá com as forças. É no momento da tragédia, do acontecimento difícil, que a pessoa descobre suas capacidades e habilidades para contornar as coisas.
Logo, tanto as tragédias como a capacidade de enfrentá-las, são potenciais dormentes no indivíduo e somente seu espírito as conhece antecipadamente. O espírito da pessoa sabe das dificuldades que ela vai enfrentar e sabe também quais as forças que ela poderá contar para isso.
Esse
fato fundamental é que nos leva ao Sistema Crístico e um dos seus mecanismos
que é o Mediunismo Cristão ou Espiritismo. Pelo desenvolvimento mediúnico, a
pessoa aprende a ‘ouvir’ seu próprio espírito o ampliar a visão da sua própria
vida. Com isso ela pode prevenir-se, aprender a manipular suas forças e
modificar seu Carma até onde lhe foi permitido pelo seu próprio programa de
vida. É por isso também que a Doutrina do Amanhecer exige um respeito profundo
pelo livre arbítrio. Ninguém dá ou tira nada de ninguém, mas apenas uns servem
de instrumento de outros. Alguns nos trazem a dor e outros nos trazem o alívio,
mas somos somente nós mesmos que buscamos uma ou outra coisa. O recinto do Templo é dividido por uma linha imaginária que parte da estátua de Pai Seta Branca e termina na parte traseira do anteparo da entrada. Ao ser aberta a Corrente, o conjunto de forças é emitido, como se fosse um feixe de raios, partindo da Pira e convergindo para a Mesa de Doutrina, até atingir o anteparo da entrada. Outro feixe parte da Pira até atingir a figura de Pai Seta Branca.
Essa é a razão principal pela qual o Médium deve abrir os braços ao cruzar essa linha. Recebendo a força no plexo Solar (na frente ou nas costas) com os braços abertos ele estabelece uma descarga. Se cruzar sem esse gesto ele pode tomar um choque.
Além do aspecto horizontal, as forças percorrem o Templo de cima para baixo como se fosse colunas de luz...
Os bancos em que o público senta ficam do lado esquerdo. Enquanto as pessoas esperam o atendimento elas vão sendo trabalhadas pela Corrente. A parte mais ativa das cargas magnéticas, trazidas pelas pessoas, vai sendo absorvida pela Mesa de Doutrina, mesmo que ela não esteja funcionando. Ao chegar aos Tronos o cliente já está melhor preparado para receber o tratamento. É por isso que não é de bom alvitre uma pessoa ser atendida nos Tronos ou na Cura tão logo chegue ao Templo.
A circulação deve ser feita de preferência entrando pelo lado esquerdo e saindo pelo direito seguindo o sentido dos ponteiros de relógio.
O Médium ao fazer a preparação recebe as forças diretamente da Pira. Por isso não é preciso fazer a reverência ao Cristo, a menos que esteja em trânsito do lado de fora das porteirinhas da entrada da Doutrina.
Em dia de Trabalho Oficial não deve haver circulação de pessoas sem uniforme no recinto da Doutrina, nem mesmo sendo Médium da Corrente.
Nem Médiuns nem profanos devem entrar nos recintos da Iniciação sob pena de tomarem choque magnético, a menos que estejam a serviço das Iniciações.
03. Suas energias humanas
Se você assimilou tudo que foi dito até aqui, principalmente o que é realmente o Templo, você então sabe que está lidando com energias de vários tipos. São elas que curam, que resolvem os seus problemas e os problemas dos Clientes. A partir daqui preste multa atenção e procure entender bem, disso depende o seu futuro de Missionário.
04. Cura espiritual
A cura é a primeira palavra que você precisa conhecer e saber o que é. Pelo dicionário curar quer dizer sanar, cuidar, velar pelos interesses de alguém. Pela nossa Doutrina, curar significa reequilibrar uma pessoa, não somente em relação aos problemas que ela apresenta, mas também ajudá-la a encontrar seu caminho espiritual e ter alguma coisa em que se apoiar daí para frente. Por isso nós usamos a expressão “cura espiritual”.
Logo, tudo que fazemos no Templo é cura, embora a gente costume dizer que cura é o trabalho feito na Sala de Cura, quando a pessoa apresenta distúrbios físicos. Isso é apenas uma questão de costume, uma vez que as pessoas só se consideram doentes quando têm sintomas de distúrbios físicos.
05. Forças e Energias
Outras duas palavras que você precisa entender com muita clareza são “forças” e “energias”. Elas não são exatamente sinônimas, isto é, não significam exatamente a mesma coisa mas, no seu emprego elas se confundem. Por isso a gente usa “força” ou “energia” conforme o emprego. Pela origem de ambas, força deriva de “forte”, o que tem força; e energia deriva de trabalho, ou seja, de força direcionada, empregada em alguma coisa.
No item da descrição do Templo do Amanhecer, você já se familiarizou com a ideia de forças e energias. Você então ficou sabendo que existem forças e energias circulando no Templo. Percebeu também que existem forças de fora e forças que partem de você mesmo. Resumindo, sabe agora que no Templo são manipuladas forças do Médium e força que chegam de fora dele. Vamos tentar com o máximo cuidado descrever essas forças.
Comece por se lembrar do que dissemos a respeito da Pira, quando mencionamos a microcirculação e a macrocirculação. “Macro” quer dizer grande, e “micro” quer dizer pequeno. Microcirculação, significa a movimentação de forças dentro de você e “macrocirculação” é a movimentação de forças dentro do Templo.
06. Trabalho
Vamos fazer uma pequena pausa e recapitular, para que possamos entender com simplicidade, as coisas que acontecem no Templo e em cada Médium, particularmente em você.
Existe um “fluxograma” da circulação das forças no seu interior.
Também você ficou sabendo o que significam as palavras “cura’, ‘força” e “energias’. Vamos então aprofundar um pouco o assunto.
Mentalize três aspectos diferentes desse conjunto de ideias: a inércia, o movimento e o resultado. Para isso se tornar mais fácil ainda, vamos comparar com um automóvel. Um carro parado representa uma força, uma energia inerte. No momento em que ele é posto em movimento, ele significa um conjunto energético, força em movimento. Isso quer dizer trabalho, o carro está “trabalhando”. Ele então leva pessoas ou cargas a algum lugar e esse é o resultado”.
Observamos agora esse carro em movimento.
No seu interior existe um mundo de forças que se transformam em energias, em trabalho; essas forças são tantas que a gente nem tem capacidade para descrevê-las todas: a gasolina, a eletricidade, o calor, o atrito, o peso, a água, o ar, o fogo, a idade etc. Isso sem mencionar o motorista, os passageiros e as cargas que possam estar nele.
No seu exterior, isto é, fora do carro, nas ruas ou nas estradas outro mundo de forças influenciam, e são influenciadas pelo nosso carro em movimento: o ar, a luz, os ruídos, as ladeiras ou descidas, os outros carros, os sinaleiros, os avisos de trânsito, a chuva ou sol, as curvas, enfim, são tantas as forças que a gente não tem também capacidade para descrevê-las todas.
Mas, de tudo isso, o mais importante para nosso esclarecimento doutrinário, é distinguir que há uma diferença no tipo de forças que causam toda essa complicação: forças físicas e forças psicológicas. Quando o motorista lê numa placa na beira da estrada: “Cuidado, escola” ele aceita a advertência do aviso e torna-se mais cauteloso. Nesse caso ele obedeceu a uma força psicológica. Se logo em seguida ele levanta o vidro da janela, para evitar que a chuva o molhe, ele obedeceu a uma força física.
Naturalmente não é fácil a gente distinguir os aspectos psicológicos e os físicos das forças que atuam sobre nós. Mas, se aplicarmos o bom senso, o senso comum de observação, nós podemos fazer uma razoável separação.
Vejamos o que podemos fazer para você distinguir em você o que é físico e o que é psicológico.
Você se alimenta e respira, e a comida e o ar se transformam em força física, isto é você é capaz de se movimentar, trabalhar, mover objetos, etc. Essa força lhe permite a existência física e, como Médium, “existir” fisicamente no Templo.
Você apreende, pensa, tira conclusões e as coisas apreendidas se transformam em forças psicológicas, Isto é, você é capaz de entender, tomar decisões, amar, gostar, sentir- se feliz ou infeliz. Essa força lhe permite a existência psíquica e, como Médium “existir” psicologicamente no Templo.
Você aperta a mão de um amigo e diz: “Como tem passado?”. Nesse gesto você usou a força física para apertar a mão e a força psicológica para fazer um gesto de cortesia para com seu amigo.
A palavra “física” deriva da palavra grega “physike” que vem de physis que significa natureza. A palavra psíquico deriva da palavra grega “psykhê” que quer dizer alma. Por isso nós podemos dizer, “força psicológica” ou “força anímica”.
07. Forças Físicas e Psicológicas
Cremos que com o que foi dito até agora, você já pode considerar-se consciente do fato de que é uma usina receptora e emissora de forças e que vive dentro de uma usina maior que é o mundo que o cerca. Também já deve ter se compenetrado de que existe uma variação no tipo de forças que atuam sobre você, podendo separar razoavelmente o que é força física e o que é força psicológica.
Daqui para diante, vamos observar um outro fato, um tanto subjetivo, mas que será a porta de entrada para seu mundo Iniciático, o mundo invisível e subjacente em todos os atos humanos. Tomemos de novo o surrado exemplo do automóvel em movimento conduzido pelo nosso motorista.
Enquanto o carro anda, o motorista obedecendo os regulamentos de trânsito, o mecanismo funcionando perfeitamente e os dois seguindo uma rota, um outro mundo de forças está atuando sobre eles, um mundo subjetivo e indefinido. Por exemplo, quando ele olha para a placa: “Cuidado, escola!” e automaticamente diminui a velocidade, um mundo de coisas que se referem a crianças atravessa rapidamente a sua consciência. Ele pode se lembrar da sua infância, dos seus filhos, da oportunidade que ele perdeu não estudando, da filosofia educacional do Brasil, da Meiguice das crianças, etc.
Aquela placa, por sua vez, representa o fato de que existe preocupação das autoridades com a segurança das crianças, que existe um cuidado, que existe uma filosofia de educação dos motoristas, que é uma cidade organizada, que trânsito é um negócio perigoso, etc.
Você percebeu? Não são apenas os estímulos físicos e psicológicos, objetivos, que representam forças físicas ou psíquicas atuantes no ato, no trabalho que está sendo executado, que estão em ação; também outras forças atuam e determinam os estados de ânimo ou desânimo do motorista. Esses estados por sua vez atuam sobre o mecanismo do carro e influem no comportamento mecânico da máquina. Ele freia com violência, esquece de abastecer ou de parar para colocar água no radiador, etc.
Todo estímulo resulta de um movimento energético, todo estímulo é uma força. A placa “Cuidado, escola!”, além da força das palavras em si, representa a força administrativa, governamental, o poder dirigente, a organização política, a filosofia civilizatória do País e etc.
As reações do motorista representam as forças atávicas, subconscientes, a educação recebida, os fatos particulares da sua própria vida, as atitudes que ele tem tomado em relação às crianças, enfim, seus conceitos e preconceitos.
08. Recepção e Emissão
A partir daqui nós sabemos, pelo bom senso, sem complicação alguma de ordem intelectual, que tudo que se move e age no Planeta, até mesmo uma pedra, inerte na aparência sensorial, existe e age por recepção e emissão de forças e energias. Assim é nosso organismo tísico, assim é nossa alma e assim é nosso espírito.
Cada movimento do nosso corpo, cada sensação de nossa alma e cada deliberação de nosso espírito, tudo acontece por meio de energias que se transformam em forças e forças que se transformam em energias. Vamos agora considerar essas energias e forças em relação apenas a nossa posição de Médiuns e nossa Missão Crística.
O corpo elabora a energia física, a alma produz a energia psíquica e o espírito fornece a energia espiritual. Assim sendo, o ser humano tem uma fase física, uma psíquica e termina com a espiritual. No começo o ser humano só é movido pelo instinto de sobrevivência física, no período que vai desde a sua gestação até mais ou menos 7 anos de idade, começa depois sua elaboração psicológica até aos 14 anos e a partir daí entra nos contatos transcendentes que vão até o fim de sua vida. Como você já sabe o suficiente sobre a questão físico-psíquica, daqui para frente trataremos apenas da questão de suas forças mediúnicas.
09. Suas forças Mediúnicas
A força mediúnica é de ordem transcendental, isto é, ela ultrapassa os limites da educação, dos hábitos e da situação física. Mas quaisquer que sejam suas manifestações, elas aparecerão sempre no seu comportamento humano, através de sua personalidade, pois você sendo o veículo, é lógico que não existe outra forma - Só que quando essas forças se manifestam, elas produzem atitudes que são consideradas anormais. Isso porque toda a ciência e toda a religião existente em nossa civilização consideram apenas a existência da alma e do corpo e, como conseqüência, qualquer fenômeno mediúnico é rotulado apenas como uma anormalidade da alma, uma manifestação patológica, isto é, considera-se como um desequilíbrio mental ou físico. Se o fenômeno acontece em termos religiosos, ou melhor, se a forma de apresentação se enquadra em alguma crença religiosa, ele então é chamado de milagre.
Atualmente, face ao crescimento das manifestações Mediúnicas a ciência e as religiões oficiais tentam criar uma explicação racional e para isso criaram um novo método científico chamado parapsicologia. Essa ciência cataloga os fatos mas exóticos da mediunidade e procura provar que se tratam apenas de forças que alguns indivíduos possuem mas que são dele mesmo, não vem de parte alguma. Esta atitude é coerente com a ciência oficial que simplesmente nega ou desconhece a existência do espírito transcendental - para a Ciência só existe o indivíduo a partir do seu nascimento e que deixa de existir com a morte. Para o religioso, o espírito é algo abstrato e na falta de um conceito mais razoável, o identifica com a alma. Por isso as religiões oficiais não aceitam a ideia da reencarnação.
Na verdade, as forças Mediúnicas são estimuladas, para seu espírito e, sendo algo que já existiu antes, que já ocupou outras personalidades, que teve muitas experiências, as forças de que ele é portador estão além das forças puramente físicas e psicológicas da sua atual personalidade.
Mas, assim como suas forças psicológicas repousam nas suas forças físicas - é lógico que você não poderia falar se não tivesse uma boca e etc. - suas forças Mediúnicas repousam sobre suas forças físicas e psicológicas.
A base da manifestação mediúnica é o Ectoplasma, o fluído magnético e animal que é produzido no organismo. Esse Ectoplasma varia em teor e quantidade conforme suas metas cármicas, conforme o programa que seu espírito tem a cumprir na Terra. É por isso que cada Médium tem a sua própria mediunidade e, embora ela seja sempre a mesma na base, ela varia conforme o uso que você fizer dela. Vamos dar-lhe um exemplo bem simples e verificável para que entenda bem isso: a maioria dos Médiuns quando começa a se desenvolver apresenta um entusiasmo e uma pressa de trabalhar fora do comum. Se é um Médium de incorporação, ele incorpora a todo momento, custa para desincorporar e dá verdadeiros “shows” de mediunismo. Entretanto, passados apenas alguns dias de desenvolvimento, ele esmorece, tem dificuldades para sintonizar com seu Mentor, começa a achar que não é Médium Apará e chega a pedir para passar para a Doutrina.
Isso acontece pela simples razão que ele chega carregado com seu próprio Ectoplasma, acumulado desde o momento em que sua mediunidade começou a se manifestar, e que foi subindo além de suas forças, além do seu padrão normal. Isso quer dizer que ele vem com mais energia do que sua força suporta. Esse exemplo completa seu entendimento do que sejam forças e energias.
Todo Médium tem uma ‘força mediúnica e com essa força manipula vários tipos de energias, conforme seu programa de trabalho. Essas energias são muito variáveis e se torna desnecessário descrevê-las todas aqui.
Mas, para seu melhor entendimento, vamos citar alguns exemplos. Há Médiuns Aparás que têm força para manipular energias do Povo das Águas, outros dos Pretos Velhos e outros dos Caboclos. Embora ele possa trabalhar com todas essas Falanges há sempre uma que é sua força predominante - É com base nisso que é identificado o seu Guia Principal ou Mentor. Os outros Guias, pertencentes a outras Falanges, trabalham com o Médium na linha predominante do Médium. Assim acontece também com os Doutrinadores cuja força principal é caracterizada pela sua Princesa.
10. A consciência das próprias forças
A força, ou capacidade de manipular energias já vem com a pessoa, faz parte do esquema de trabalho que seu espírito preparou para sua trajetória no Planeta. Mas, assim como a pessoa desconhece o seu Carma ele também não conhece as suas forças. O Carma vai sendo conhecido na proporção que os fatos vão acontecendo e o mesmo se dá com as forças. É no momento da tragédia, do acontecimento difícil, que a pessoa descobre suas capacidades e habilidades para contornar as coisas.
Logo, tanto as tragédias como a capacidade de enfrentá-las, são potenciais dormentes no indivíduo e somente seu espírito as conhece antecipadamente. O espírito da pessoa sabe das dificuldades que ela vai enfrentar e sabe também quais as forças que ela poderá contar para isso.
O que a Doutrina do Amanhecer nos retransmite são as coisas que nosso próprio espírito tenta nos “dizer” e nós habitualmente não entendemos. Nisso consiste também a essência do Sistema Crístico e da Escola do Caminho de Mestre Jesus. Pela Lei do Perdão, do Amor, da Tolerância e da Humildade, a pessoa se esclarece, se torna sensível à direção de seu espírito e se equilibra consigo mesma. Equilibrado e consciente de suas forças o Ser Humano retoma o seu caminho com tranquilidade, sabendo para onde vai e o que quer da vida.
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