Salve Deus, Jaguares,
A Mesa Evangélica
se compõem por três planos independentes e correlacionados,
apenas, pela própria Espiritualidade, que trabalha cada plano
de acordo com suas necessidades. Não existe corrente circulando
na Mesa Evangélica, mas, sim, uma projeção da
Corrente Mestra, que proporciona aos médiuns condições
para realizarem seu trabalho. Cada lado do triângulo da mesa
representa um plano, para onde são conduzidos grupos de espíritos
- exus, sofredores, espíritos saídos de Pedra Branca e obsessores retirados de suas vítimas -, sendo difícil
serem conduzidos espíritos da mesma categoria aos três
planos. Cada categoria é reunida e trabalhada em um plano,
em uma lateral do triângulo.
Pela concentração do Doutrinador que está no farol se torna mais fácil a chegada dos espíritos à Mesa Evangélica, que deverá ser composta, obrigatoriamente, por um número ímpar de médiuns Aparás, com o mínimo de sete. Ao ser aberto o trabalho de Mesa Evangélica, o Doutrinador deve ficar atrás do Apará e quando o Comandante determinar que façam as puxadas, a faz corretamente e dá início à sua doutrina, esteja ou não incorporado o Apará; isso porque, mesmo que não dê sinais de incorporação, há um irmãozinho ali presente, trazido pela puxada, que necessita do ectoplasma da doutrina. Enquanto fala, emitindo sua energia magnética animal no ectoplasma, o Doutrinador vai fazendo a limpeza da aura do Apará, com o maior cuidado para não tocá-lo, evitando arrastar a mão em seus cabelos e estalar os dedos em seus ouvidos. Deve fazer sua doutrina de maneira individual, evitando palavras decoradas que prejudicam a emissão do ectoplasma, procurando fazer uma doutrina de Luz, que possa realmente ajudar àquele irmãozinho que chegou ali com tanta esperança de se evoluir. Quando sensível, individual e amorosa, a doutrina envolve o sofredor como um bálsamo de alívio e colabora com o trabalho que a Espiritualidade Maior, paralelamente, está fazendo em outro plano. No momento da entrega, usa a chave, estendendo bem os braços para o alto, para que aquelas energias não penetrem em sua aura, com sua mente voltada para a elipse que está no centro da Mesa, que é o portal de desintegração, por onde deve subir aquele sofredor. Deve evitar que seu pensamento o desvie desta técnica, para não sofrer más consequências. Não se preocupa caso o sofredor não desincorpore, porque há casos em que a Espiritualidade mantêm aquele espírito mais um pouco, para que possa receber mais e diferente fluido magnético animal, a ser fornecido por outro Doutrinador. Feita a elevação, subindo ou não o sofredor incorporado, o Doutrinador continua seu giro na Mesa. A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, conforme instrução do Trino Arakém, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos. Um cuidado especial deve ser tomado pelo Comandante ao arrumar a Mesa: a colocação de uma ninfa e um Ajanã de cada lado do Farol Mestre, podendo, a seguir, intercalar quantas ninfas e Ajanãs para completar, desde que, nos Faróis direito e esquerdo, seja respeitada a contagem de ter ninfas junto aos Faróis compostos por mestres e Ajanãs ao lado de Faróis ocupados por ninfas.
Pela concentração do Doutrinador que está no farol se torna mais fácil a chegada dos espíritos à Mesa Evangélica, que deverá ser composta, obrigatoriamente, por um número ímpar de médiuns Aparás, com o mínimo de sete. Ao ser aberto o trabalho de Mesa Evangélica, o Doutrinador deve ficar atrás do Apará e quando o Comandante determinar que façam as puxadas, a faz corretamente e dá início à sua doutrina, esteja ou não incorporado o Apará; isso porque, mesmo que não dê sinais de incorporação, há um irmãozinho ali presente, trazido pela puxada, que necessita do ectoplasma da doutrina. Enquanto fala, emitindo sua energia magnética animal no ectoplasma, o Doutrinador vai fazendo a limpeza da aura do Apará, com o maior cuidado para não tocá-lo, evitando arrastar a mão em seus cabelos e estalar os dedos em seus ouvidos. Deve fazer sua doutrina de maneira individual, evitando palavras decoradas que prejudicam a emissão do ectoplasma, procurando fazer uma doutrina de Luz, que possa realmente ajudar àquele irmãozinho que chegou ali com tanta esperança de se evoluir. Quando sensível, individual e amorosa, a doutrina envolve o sofredor como um bálsamo de alívio e colabora com o trabalho que a Espiritualidade Maior, paralelamente, está fazendo em outro plano. No momento da entrega, usa a chave, estendendo bem os braços para o alto, para que aquelas energias não penetrem em sua aura, com sua mente voltada para a elipse que está no centro da Mesa, que é o portal de desintegração, por onde deve subir aquele sofredor. Deve evitar que seu pensamento o desvie desta técnica, para não sofrer más consequências. Não se preocupa caso o sofredor não desincorpore, porque há casos em que a Espiritualidade mantêm aquele espírito mais um pouco, para que possa receber mais e diferente fluido magnético animal, a ser fornecido por outro Doutrinador. Feita a elevação, subindo ou não o sofredor incorporado, o Doutrinador continua seu giro na Mesa. A aura do Farol fica muito impregnada, e deve ser feita a limpeza pelos Doutrinadores que estão trabalhando na mesa, quando passam por aquelas posições. Todavia, conforme instrução do Trino Arakém, essa limpeza não é obrigatória para cada Doutrinador que estiver circulando: enquanto um faz a limpeza, os demais podem passar, sem se deter, evitando congestionamentos. Um cuidado especial deve ser tomado pelo Comandante ao arrumar a Mesa: a colocação de uma ninfa e um Ajanã de cada lado do Farol Mestre, podendo, a seguir, intercalar quantas ninfas e Ajanãs para completar, desde que, nos Faróis direito e esquerdo, seja respeitada a contagem de ter ninfas junto aos Faróis compostos por mestres e Ajanãs ao lado de Faróis ocupados por ninfas.
José Carlos - Trino Triada Tumarã
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