Indumentárias
Indumentária
é, por definição, o vestuário usado em função a épocas ou povos e, por
isso, todas as roupas que usamos para nossos trabalhos espirituais, no
Vale do Amanhecer, podem ser consideradas como indumentárias, pois
buscam representar, de maneira rude, porque nossas limitações materiais
são enormes, o mostrado nas visões de nossa Mãe Clarividente dos povos
dos planos espirituais. Além disso, dentro deste conceito, nossos
uniformes também podem ser considerados como indumentárias, porquanto se
relacionam com a transição para a Nova Era, fazendo o melhor possível o
equilíbrio das vibrações nos diversos trabalhos onde é usado.
Tia Neiva, em aula de 21-12-1980, disse: “Estas
roupagens que trazem impacto ao Homem, a outras religiões, a outras
vidas; esta roupagem que arranca as energias do Céu e da Terra; estas
indumentárias, roupagens que mostramos de conhecimento de mundos daqui,
de mundos aqui!...”
Portanto,
vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentárias. A
indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do médium que a
usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O
uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas comuns,
houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros,
provocando, por isso, vibrações favoráveis para uns e desfavoráveis
para outros, pois estariam espelhando nossa personalidade.
Por
isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas
indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua
personalidade e atraem as vibrações dos outros.
Com
sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e isso
se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam
impregnadas por sua emanação.
O importante início de tudo é quem vai
produzir uma indumentária. Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas
por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem
ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou à
sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com
as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras
costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer, estejam também
confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem
alterações nem adaptações, ainda que ditadas por uma Primeira de
Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma
indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos
Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange
missionária efetuar modificações, por menores que sejam, sem a
autorização dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito. Existe
um grupo de salões e costureiras que se propõe a fazer as indumentárias,
mas, embora existam aquelas que podem ser feitas, realmente, até mesmo
pelo próprio médium, principalmente as indumentárias de falanges de
missionárias e missionários, por requererem maior conhecimento da sua
confecção, devem ser feitas somente nos profissionais autorizados pelas
1ªs e 1ºs das falanges, para manterem os padrões estabelecidos pelos
Trinos Triada Presidentes.
Outro
ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem ser elegantes e
limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter, também, corte
bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou muito justas,
largas ou curtas.
Nada
existe por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como
veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem
manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária
para cada trabalho que se precise realizar.
Foi
dito que a indumentária de falange missionária isola a ninfa de tal
forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até
certo ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção
pela ionização que lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver
trabalhando física ou mentalmente fora das Leis, fora da conduta
doutrinária, nada impede a ação de espíritos das Trevas que podem
perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo de receber seus bônus.
Um
outro aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que
coloca sua indumentária e fica como que passeando de um lado para outro,
sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo
Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste
caso, nada ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela
forma, está perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa
cármica.
Na
Cura, as ninfas não poderão participar, exceto no Sanday, com suas
indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionária ou Prisioneira; também na
Indução não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias. Para a
corte da Iniciação, as ninfas não podem ir com indumentárias com luva e
pente, devendo usar as de Ninfa Sol e de Ninfa Lua somente.
Um
aspecto muito importante é o referente à vestimenta de ninfas quando
desencarnam e que, em muitos lugares, são vestidas com a indumentária de
sua falange missionária. Tia Neiva sempre orientou para que fosse usada
apenas o vestido branco com, no máximo, a fita. Desaconselhava que o
colete fosse colocado no cadáver, sendo, no caso dos mestres, usada a
calça e a camisa do Jaguar, com o colete dobrado e, junto com a fita,
colocado junto ao corpo no caixão. Alegava que as indumentárias poderiam
ser reaproveitadas e que não tinham qualquer influência para o espírito
desencarnado, uma vez que o papel que desempenhavam para a ninfa
enquanto viva era totalmente ineficaz para a ninfa desencarnada, nada
justificando seu uso após a morte.
Temos, resumidamente, os seguintes tipos de indumentárias:
A) UNIFORME BRANCO -
Usado pelas ninfas desde o início de suas aulas de Desenvolvimento e
por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme
branco deve ser feito em tergal Verão branco, com pala 5 cm abaixo da
cava, saia godê (usualmente a metragem é de 3,50 metros, com 1,40 m de
largura), mangas ¾ com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas,
do mesmo tecido, têm 1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se
cruzam nas costas e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita sobre
a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condições
de limpeza, uma vez que o branco suja muito, principalmente a barra da
indumentária. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas.
Deve, também, usar anágua, porque o tecido é pouco denso e pode ter as
formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo
brancas, de tons bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas
calças compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado
deve ser com o calçado: uma sandália branca ou clara. Não usar tênis nem
chinelos. Não devem usar cinto nem outro qualquer acessório no vestido,
bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos,
demonstrando simplicidade e, o que é mais importante, o despojamento de
sua personalidade, dando lugar à individualidade. Desde que use qualquer
indumentária, é obrigatório o uso da fita lilás/amarela, com o símbolo
de Apará ou Doutrinador. Sendo emplacada, passa a usar o crachá com a
placa. Após sua Iniciação, a ninfa apenas acrescenta o colete, que deve
receber o crachá com a placa, em seu lado direito. Para realizar a
Estrela de Aspirantes, a ninfa já Iniciada coloca sobre seu uniforme
branco uma capa simples, sem forro. Mesmo após todas as suas futuras
consagrações, a ninfa terá oportunidade de usar seu uniforme branco.
Quando usado para o período do Desenvolvimento, o branco tem o
significado de que aquela médium está preparada para receber coisas
novas, isto é, tudo o que trazia, na sua personalidade, tudo o que era e
pensava em relação à vida, tem tudo que ficar em branco, para, então,
poder receber novas idéias, novas impressões. O seu uso, já com o
colete, nos Retiros, nas Sessões Brancas e outros trabalhos se deve a
ser o branco totalmente impermeável a muitas vibrações e formas de
energia, assim isolando o plexo da ninfa, com elevado poder de proteção
energética.
B) MESTRE JAGUAR -
O mestre em Desenvolvimento usa calça preta ou azul marinho, com um
jaleco branco, no modelo fornecido pelo Salão de Costura, e fita. À
semelhança das ninfas, esse uniforme sempre poderá ser usado pelo
mestre, especialmente nos Retiros e Sessões Brancas, então com o colete.
Após emplacar, usa o crachá com a placa. Quando faz sua Iniciação, o
mestre passa a usar o colete, onde coloca sua placa, no lado direito.
Pode participar da Estrela de Aspirantes, colocando uma capa sem forro.
Após fazer sua Elevação de Espadas, o mestre passa a usar o uniforme de
Jaguar - calça marrom, camisa preta de mangas compridas, com as morsas
nas mangas, fita e colete, e a capa marrom, ainda sem forro. Só depois
de consagrado Centurião, terá sua capa forrada. O preto é a cor que
atrai mais vibrações, atuando como verdadeiro imã magnético, nos
trabalhos desobsessivos, atraindo forças negativas que são desintegradas
pelo campo magnético formado pela fita. O marrom é uma cor neutra, não
tendo qualquer finalidade vibracional específica, e seu uso é indicado
pela melhor manutenção de sua aparência, não prejudicada tão facilmente
pelo desgaste e pela poeira Mas, a qualquer tempo, o mestre poderá usar
seu uniforme branco, assim chamado o do Desenvolvimento, com o colete,
mas nunca com capa, nos Retiros e, obrigatoriamente, nas Sessões
Brancas. Também, com qualquer de seus uniformes, o mestre deve zelar
pela limpeza e bom caimento das peças. Deve usar cinto preto, quando
estiver com calça preta ou marinho, ou marrom, quando estiver de Jaguar;
sandálias ou sapatos pretos ou marrons, com as meias da mesma cor,
evitando tênis e chinelos ou sandálias de dedo. Deve ser obedecido,
também, na calça e na capa o mesmo tom de marrom estabelecido para uso
em nossa Corrente.
C) NINFA JAGUAR -
Após fazer a Elevação de Espada, a ninfa pode usar seu uniforme de
Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas nas mangas, usada com
modelador, camiseta ou combinação preta, para que só apareça a pele, por
baixo da renda, no decote e nas mangas, com fita e colete; saia
marrom, feita com seis nesgas, sendo justa da cintura até o quadril, com
o comprimento até o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de
comprimento, com l,40 m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O
calçado deve ser, também, marrom ou preto.
D) ESCRAVA -
Usada exclusivamente pela ninfa Lua para fazer sua Elevação de Espada,
tem condições para a manipulação de forças intermediárias, próprias do
médium que já recebeu sua consagração da Elevação de Espada mas ainda
não completou o mestrado, devendo ser usado até que a ninfa Lua faça sua
consagração de Centúria. Não é aconselhável seu uso pela ninfa
plenamente desenvolvida.
E) NINFA SOL -
Podendo ser usado pela ninfa Sol em sua consagração e a partir da sua
Elevação de Espada, pode ser confeccionado em malha de qualquer cor, com
sol de lamê dourado ou bordado em lantejoulas douradas, capa de organza
no mesmo tom do vestido. Consagrada Centuriã, a ninfa pode usar capa
forrada com renda, podendo esta ser da cor de sua Guia Missionária.
Usando a capa forrada, fica obrigada ao uso de luvas, no mesmo tom da
organza da capa (e do vestido), e pente.
F) ELIPSE -
Vedado seu uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva para ninfa Sol
madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha de qualquer
cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que não seja madrinha
não pode usá-la.
G) NINFA LUA - Existem três tipos de indumentárias compreendidos como de Ninfa Lua:
1. NINFA LUA SIMPLES -
Vestido de malha na cor que quiser, com aplicação de lua pequena e 7,
14 ou 21 estrelas com lantejoulas prateadas. Capa de organza, no mesmo
tom do vestido. Se usar a capa forrada com renda, esta com a cor da Guia
Missionária, fica obrigada ao uso de luvas e pente. Não pode ser usado
pela ninfa em sua consagração na Elevação de Espadas.
2. NINFA LUA LUÃO -
Só pode ser usada pela ninfa consagrada Centuriã, confeccionada em
malha de qualquer cor, com lua grande e 21 estrelas bordadas em
lantejoulas prateadas, capa de organza no mesmo tom do vestido, forrada
com renda da cor da Guia Missionária, obrigatoriamente com pente e
luvas.
3. NINFA LUA COM PREGAS E MANTO –
Inicialmente permitido somente para ninfas indicadas por Tia Neiva,
tornou-se modelo exclusivo para ninfas de Mestres Adjuntos Arcanos e
Mestres Presidentes de Templos Externos, sendo vedado seu uso, sob
qualquer pretexto, por ninfas que não se enquadrem nessas condições.
H) MISSIONÁRIO/A -
Completa e bem cuidada, a indumentária da falange missionária protege
tanto o mestre e a ninfa Sol como Lua com fortíssima ionização,
permitindo seu trabalho, com toda a proteção, sem qualquer risco, na
manipulação de poderosas forças desobsessivas. Como missionário, o
médium acrescenta à sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro,
Adjunto, Cavaleiro ou Guia Missionária, - a força de sua Falange
Missionária, tornando-se poderoso foco de luz onde quer que esteja. A
ninfa ou o mestre deverá sempre ter o cuidado de estar elegante, com sua
indumentária bem feita e limpa, usando a fita, suas armas bem bordadas e
cuidadas, tudo de acordo com o padrão estabelecido pela Primeira ou
Primeiro de sua Falange, evitando as ninfas usar adornos e enfeites ou
luvas e pentes em desacordo com este padrão. Como cada falange
missionária tem seus modelos minuciosamente especificados, não seria
possível incluí-los neste trabalho. Na Bênção de Pai Seta Branca no
Templo-Mãe, as ninfas que vão incorporar devem estar, necessariamente,
com indumentárias de suas respectivas falanges missionárias. Por
determinação dos Trinos Presidentes Triada, a partir de 9.2.97 os Magos e
Príncipes Mayas, para participarem dos trabalhos evangélicos e
iniciáticos na sua individualidade, deverão usar o uniforme de Jaguar
(camisa preta, calça e capa marrons). A indumentária destas duas
Falanges ficou restrita aos trabalhos da Falange nos rituais do
Amanhecer. Ficou estabelecido que nenhuma alteração poderá ser feita em
qualquer das indumentárias de falanges missionárias, por menor detalhe
que seja, sem a concordância, por escrito, dos Trinos Presidentes
Triada, visando coibir modificações que vinham sendo feitas por algumas
Primeiras de Falange e que causavam transtornos e constrangimentos às
ninfas dos Templos do Amanhecer. Em abril/2000, os Trinos Presidentes
decidiram que as ninfas das falanges missionárias das Nityamas e
Samaritanas não podem mais fazer a Elevação de Espadas com suas
indumentárias de falange, como vinha acontecendo, devendo fazer aquela
consagração trajando indumentária de escrava.
I) ANGICAL -
Para os mestres, a indumentária consiste em uma camisa quadriculada,
que forma uma rede magnética de cores diferentes, com a fita, que é um
portal de desintegração, e com a calça marrom. As ninfas usam a blusa
preta do uniforme de Jaguar, com fita, uma saia comprida, godê ou em
nesgas, estampada com rosas sobre um fundo escuro, não sendo permitido o
uso de coletes e saias fantasiadas nem excesso de acessórios, de forma
espalhafatosa (colares, brincos, etc.).
J) PRISIONEIROS -
Os mestres usam camisa preta e as morsas, sem fita e sem colete, com a
ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta,
sacolas onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi
liberado pela espiritualidade. Quanto às ninfas, devem seguir as
instruções de Carmem Lúcia, recebidas diretamente de Koatay 108, que
estabelece ser a veste da prisioneira feita em malha, com o corpo
comprido (8 cm abaixo da cintura) e preto, com uma pala verde (até 5 cm
abaixo da cava), com saia de quatro barras coloridas, sendo três
obrigatórias: azul pavão (na barra da saia), amarela ouro e vermelha,
ficando a quarta cor a critério da ninfa, mas não podendo ser branca nem
preta. Em 2006, Carmem Lúcia padronizou o vestido. A capa de organza
será da cor da Guia Missionária da ninfa ou, caso ainda não a tenha, em
cor de sua preferência. O echê - arranjo para os cabelos - é feito com
flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da
capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua
como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada no braço esquerdo da
ninfa, é prateada para a ninfa Lua e dourada para a Sol. Essas cores
são obrigatórias porque trabalham como filtros de algumas energias.
Durante seu período de prisão, o médium fica entregue à sua própria
vibração e desta vai depender a proteção que terá para poder minorar a
ação do seu cobrador, aquele espírito que foi colocado junto a ele. Após
a libertação, o mestre devolve sua ataca aos mestres Aganaros, após
passar pela representante da Condessa. As ninfas, tiram seu echê e o
sudaro, mas não devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta
Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usados
em outras prisões, assim como sua indumentária. Tia Neiva recomendou
que, após sua libertação, a ninfa deixasse sua indumentária ao ar
livre, por vinte e quatro horas, para desimpregnação, e só depois a
lavasse e guardasse. Esta indumentária é a única que deve ser usada com
chinelinhos e sandálias de dedo, para comprovar a humildade da
prisioneira.
L) CATANDINHO -
De uso mais reduzido, porque dependia de autorização expressa de Tia
Neiva, é uma bata que a ninfa - Sol ou Lua - coloca sobre o uniforme de
Jaguar, podendo então atuar em um trabalho para o qual seria exigida a
indumentária de Ninfa Sol ou Ninfa Lua. Atualmente, o Trino Ajarã pode
autorizar seu uso.
M) BATA ou TÚNICA DA INICIAÇÃO -
É a bata usada exclusivamente pelos mestres e ninfas que atuam na
Iniciação, confeccionada de astracã roxo, cor da cura desobsessiva e de
preparação do plexo dos médiuns a fim de que possam emanar todo o seu
poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente para que
decorra, com equilíbrio, essa importante consagração dos espíritos a
Caminho de Deus - a Iniciação Dharman Oxinto. Só pode ser feita, para
mestres ou ninfas de Templos do Amanhecer, com a autorização, por
escrito, do Presidente do Templo e com o visto do Trino Ajarã.
N) GESTANTE -
Deve confeccionar um vestido azul marinho, com folga para abrigar o
aumento de seu ventre, e, caso seja de falange missionária, orientar-se
com sua Primeira sobre o uso das suas armas. Pode usar o “branquinho”, e
não deve usar o Jaguar.
O) ACESSÓRIOS DAS INDUMENTÁRIAS -
Alguns acessórios ou complementos são usados pelos médiuns sem que
estes saibam o que estão portando. Assim, damos algumas explicações:
1. ANEL -
De metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na
espiritualidade, forma um ponto de atração de cargas negativas e forças
esparsas, dando permanente proteção ao médium. O anel de pedra branca –
cristal – representa a Iniciação Dharman Oxinto, e deve ser usado na mão
direita, significando que está em paz com os planos espirituais. O anel
de pedra preta representa a Elevação de Espada, e significa que o
portador está apto a manipular as energias neutras e a trabalhar na Alta
Magia de Jesus. Deve ser usado na mão esquerda. Caso colocado na mão
direita, terá o mesmo significado do anel de pedra branca.
2. ARMAS DAS MISSIONÁRIAS -
Bordadas em formas variadas, formam potente proteção dos plexos das
ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam como espelhos
refletores das energias chegadas das Falanges Missionárias do Espaço,
que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os
cintos, de modo geral, criam um campo magnético no seu Sol Interior,
protegendo e energizando seus três plexos.
3. ATACA -
Quando prisioneiro, o mestre substitui a fita pela ataca, que pode ser
de couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano
marrom, com o nome do Adjunto, forma usada para facilitar os médiuns de
Templos Externos. Assim, como a fita, a ataca envolve o mestre e forma
um elo entre ele e seu cobrador, gerando uma tênue vibração protetora
que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder
alcançá-lo. A pequena corrente que a ninfa prisioneira coloca em seu
braço esquerdo também se denomina ataca, e deve ser prateada para a
ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.
4. CAPA -
Com a finalidade de armazenar energias, funciona como verdadeira
bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam as
energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida
das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o
médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas,
conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se
esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados
tão logo se encerre o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias
ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso
o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu
trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se
for o caso, no Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria,
podem usar um forro de renda em sua capa. A renda deverá ser da cor da
sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua
preferência. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas.
5. COLETE -
Também é considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção,
guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os fluxos
de seus chakras. Os símbolos do Apará ou Doutrinador , em suas
costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa. Mas, à frente,
deve conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os
broches indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto,
etc.), o Radar de Centurião e, o que é mais importante, uma Estrela de
seis pontas, contendo um símbolo de nosso permanente alerta - os Olhos
de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em
todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicação, com o
sinal de divisão, para os Doutrinadores, ou de multiplicação, para os
Aparás, representando seu papel na manipulação das forças universais.
6. ECHÊ e SUDARO –
o echê é um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois
pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e é colocado no
lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Após passar
pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê e o sudaro, mas
não devem se desfazer deles, deixando-os aos pés de Pai Seta Branca,
como comumente fazem. Devem, sim, guardá-los para serem usado em outras
prisões, assim como sua indumentária..
7. FITA -
Bicolor, apresenta o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o
símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de
desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem
receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é
obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre
recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou
na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum
problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar
com uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por
exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para o médium.
8. LANÇA -
Potente captora de energia, ao ser usada pela missionária, torna-se
condutora por onde as forças fluem continuamente, sendo distribuídas
para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair
forças poderosas, não deve ser usada pela ninfa prisioneira, que pode
não suportar a intensidade dessas forças e se desequilibrar.
9. LUVAS -
Protegem as mãos da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas,
concentrando energias de modo que, como acontece com a capa, possam
ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário,
pela espiritualidade, como acontece no caso da Indução, em que as
ninfas Sol e Lua aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá
usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que só é
permitido após ser consagrada Centuriã.
10. MORSAS -
Existem vários acessórios denominados morsas. Todavia, como estamos
tratando de indumentárias, vamos nos referir àquelas cruzes que, no
uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das camisas
e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebe as
forças diretamente de Tapir, e não há como realizar um trabalho
equilibrado se o médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força
individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as
condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não
sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos
encarnados ou desencarnados.
11. PENTE -
Representando o feixe de energias que jorra do chakra coronário, nas
ninfas dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabeça da
ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam
de forma mais uniforme e direcionada, para benefício dos trabalhos. O
uso do pente é obrigatório, junto com luvas, para a ninfa Centuriã que
usar capa forrada.
12. SURIÊ -
Poderoso receptor de energias positivas, como se fosse uma morsa
gigantesca, tem ação altamente positiva e energizante, devendo ser
usado sempre que o mestre for participar de trabalhos com maior
concentração de energia, especialmente se for comandar um Sanday. Como
garante a recepção de grandes quantidades de energias especiais, deve-se
ter o maior cuidado com o Suriê, deixando-o guardado em um lugar onde
possa irradiar sua força, como, por exemplo, na cabeceira da cama, e
procurando evitar expô-lo aos raios do Sol, motivo pelo qual ele é
acompanhado de um saquinho especial.
13. TALISMÃ -
Embora diminuído seu uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns, o
talismã é importante proteção para o Sol Interior, não deixando que
forças negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado
sempre, tanto nos trabalhos como na vida material do médium.
OBSERVAÇÕES: Visando
dirimir dúvidas e adequar a participação das ninfas e dos mestres
missionários nas falanges, os Trinos Presidentes Triada, em reunião
realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e Umaray), no dia 3.10.98,
decidiram que a partir daquela data deveriam ser observados os seguintes
procedimentos:
- A missionária ou missionário não poderá conduzir o Radar da Recepção e nem servir como Recepcionista com a sua indumentária, apenas com o uniforme de Jaguar ou o branco.
- A ninfa somente deverá participar de uma falange missionária quando receber a sua Consagração de Centúria, com exceção do ingresso nas falanges de Nityamas, Gregas, Mayas, Magos e Príncipes. Contudo, se desejar, está liberada a fazer a sua consagração com a indumentária da falange.
- A missionária fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes rituais ou trabalhos: imantração no 1º de Maio; corte da Consagração dos Adjuntos; Consagração de Falanges Missionárias; imantração fora do Templo (ruas); trabalho de Leito Magnético; corte da Unificação, Quadrante e Estrela Aspirante. Na imantração no interior do Templo não haverá necessidade da lança.
- Na Consagração de Falange Missionária, no Dia do Doutrinador (1º de Maio), nas cortes da Consagração dos Adjuntos, somente poderão participar as missionárias(os) com as suas respectivas indumentárias. Não deverão participar de uniforme de Jaguar, branco ou qualquer outra indumentária.
- A cor das capas das indumentárias é de livre escolha da ninfa missionária, desde que seja uma das cores padrão da Doutrina. Para tanto, a ninfa poderá, em caso de dúvida, se informar no Salão de Costura. Não existe relação entre a cor da capa e a cor da Guia Missionária.
- O Abatá das Missionárias deverá ser realizado, apenas, com componentes de uma única falange, desde que não esteja com a indumentária de prisioneira. A prisioneira poderá participar do Abatá convencional comandado pelos Jaguares. Considerando a quantidade de escalas que a ninfa missionária está obrigada a cumprir, a partir de 1º de novembro/98, será escalada apenas uma falange missionária por dia, para a realização do Abatá, ficando a critério da Primeira de falange a quantidade de Abatás a realizar. Independentemente da escala, outras falanges missionárias, a critério de suas Primeiras e Adjuntos de Apoio, poderão realizar, também, o Abatá, desde que seja previamente comunicado ao 1º ou 2º Devas, conforme recomenda Tia Neiva.
- Nos trabalhos onde a ninfa for escalada para emissão e canto, representando a falange missionária, não poderá participar com a indumentária de prisioneira ou de ninfa lua/sol. Nas Consagrações de Falange Missionária e no 1º de Maio (Dia do Doutrinador) não haverá substituição da Primeira de falange para emissão e canto no Radar, com exceção das Yuricys, cuja responsável é um Adjunto Arcano.”
Tia Neiva, em casos excepcionais, autorizou o uso de alguma proteção,
como foi o caso do Mestre José Cabral, do Templo-Mãe, que precisava, por
motivo de saúde, ter uma proteção para a cabeça nos trabalhos ao ar
livre, e ela permitiu que ele usasse um boné. Mas ela sempre enfatizou
que um médium, devidamente mediunizado e preparado para o trabalho, não
sente frio nem calor, nem fome nem sono, e desaconselhou o uso de
casacos, mantos, chales, luvas ou outro qualquer tipo de acessório na
realização de um trabalho, pois isso comprometeria o papel que as
indumentárias e uniformes têm na manipulação das energias. Proteções
podem ser usadas sob as indumentárias e uniformes, em locais frios,
desde que não comprometam o aspecto exterior dos mestres e das ninfas.
As
ninfas podem usar, também, uma adaptação feita com meias-calças da cor
da pele, em que se faz uma abertura para a cabeça e usam as pernas da
peça para proteger os braços, de modo que, pela coloração parecida com a
da pele, pode até ser usada sob o uniforme de Jaguar. Pulôveres podem
ser usados sob as camisas e blusas, inclusive com a proteção do pescoço.
Já casacos, mantos e chales sempre são usados na parte externa e,
assim, não devem ser usados na execução de um trabalho mediúnico.
- “Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos do Templo.” (Tia Neiva, 7.5.74)
- “Se eu reclamo das indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de Zana.Zana é um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo vem nas consagrações e ioniza todas as indumentárias, por exemplo: o Echê.” (Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13.10.83)
- COMUNICADO N.º 002/97, DE 14.02.97, DA COORDENAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECERAo Adjunto Presidente de Templo:
Visando
preservar o acervo deixado por nossa Mãe e Mentora, fica a partir desta
data suspensa qualquer alteração nas indumentárias das falanges
missionárias. Mesmo que venhamos a ficar diferentes das pretensões de
algumas, mas que tenhamos a certeza de estar de acordo com as
indumentárias que nossa Mãe nos trouxe.
Uma
vez que as falanges e suas indumentárias vieram do Reino de Zana, que,
segundo nossa Mãe, é o reino mais civilizado nos planos espirituais,
assim responsabilizo os Presidentes e suas Coordenadoras por qualquer
alteração que venha a surgir, assumindo a responsabilidade do seu
Juramento, quando diz: "Juro, minha Mãe, seguir o teu roteiro nesta
jornada..." (Tia Neiva, 23.08.78).
Somente
os Trinos Presidentes Triada têm a autoridade, dentro da força
decrescente deixada por nossa Mãe, para as mudanças que se fizerem
necessárias.
O credenciamento das Regentes de falanges missionárias nos Templos é somente de competência do Presidente.
Solicito
às senhoras Coordenadoras mais vigilância com os uniformes: 1) Branco;
2) Escrava; 3) Ninfas Sol e Lua; 4) Jaguar; 5) Prisioneira; 6) Angical; e
7) Fitas e Morsas.
Para
dirimir qualquer dúvida, procure a Carmem Lúcia Zelaya (Salão de
Costura), que manterá a originalidade e o padrão deixado por nossa Mãe
Koatay 108.
Qualquer
orientação para os Templos do Amanhecer, escrita ou falada, rituais e
alterações de indumentária, terá que ter a autorização por escrito do
Trino Ajarã, Coordenador dos Templos do Amanhecer. Cumpra-se.
(assinado pelos Trinos Triada Ajarã, Arakém e Sumanã)
Fonte: www.obstumaran.com.br/doutrina/9-i/393-indumentaria.html
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