Pai Seta Branca
Pai
Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá,
Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso
planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem.
É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba, que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra.
SIMIROMBA
significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o
Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba, realiza toda a grandeza
presente em nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos
Equitumans, quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy.
Na
condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo –
João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse. Oxalá retornou no
século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea
- Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro
da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana,
implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, ideias das quais os Homens estavam afastados.
Na
época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o grande cacique
de uma tribo Inca, estabelecida em Machu-Picchu, tendo recebido o nome
de Seta Branca por causa de sua lança armada com a presa de javali.
Com
as conquistas espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os
espanhóis chegaram nas proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta
Branca e seus 800 guerreiros, aguardavam os invasores em um descampado.
Quando estavam próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a
falar, ao mesmo tempo em que, com sua seta branca nas mãos, fazia como
que uma oferenda aos céus. Sua voz ressoava por toda aquela região,
gerando campo de forças que trouxe um clima de paz e tranquilidade o
qual influenciou todos aqueles corações. Guerreiros dos dois lados
sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta Branca terminou
sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de
cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se
levantando e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos,
no oeste, sem qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade,
sentindo o poder do amor sobre a força bruta. E ali viveram por muitos
anos ainda, totalmente isolados.
Esses
espíritos retornaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados por
Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder, no plano
físico, Tia Neiva, que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer.
O
aniversário natalício de Pai Seta Branca é reverenciado no dia 14 de
fevereiro. Mensalmente, no 1° domingo de cada mês, no Templo-Mãe, faz-se
o ritual da Bênção de Pai Seta Branca, quando 14 ninfas se revezam na
incorporação do Pai, dando a bênção a centenas de pacientes e mestres,
com a presença de Ministros que incorporam em Ajanãs.
Nos
Templos do Amanhecer, uma só ninfa – geralmente a Coordenadora –
incorporava e dava mensagens e bênçãos de Pai Seta Branca, obedecendo ao
ritual que se encontra no Livro de Leis. Em julho de 2000, o Trino
Ajarã alterou o sistema, diante da impossibilidade da marcação das
Bênçãos para a grande quantidade de Templos do Amanhecer, inclusive com
mais de 5 Templos no exterior, e passou a ser realizada a Bênção do
Ministro.
Todos
os anos, desde 1971, Pai Seta Branca se dirige a seus filhos Jaguares
através de mensagens que são pronunciadas no Templo-Mãe, à meia-noite do
dia 31 de dezembro. Até 1984, foi a comunicação feita por Koatay 108.
Depois, uma ninfa passou a ser designada para isso.
José Carlos - Trino Triada Tumarã
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